
Num fado por mim cantado...
ouvi tua voz em gemido de guitarra.
E senti-me arrepiado...
em tão delirante som...
Noites passaram..
Luares embalados por vozes quebradas..
em armaguradas dores...
de embalados desencantos...
de quem vive armaguradamente só...
e na tua voz...
eu já vivia...
na tua voz eu já cantava...
e quando a noite acabava...
no nascer do tão malfadado sol...
que me roubava de tí e da tua voz...
eu pernoitava na praia...
com o calor do dia...
aguardando a cinestesia...
de um breve entardecer...
e vivo eu dia após dia...
aguardando tua voz chamar meu nome...
e nesse día mais do que existir...
viverei na tua voz...
chorarei de alegría...
porque aí saberei...
fui abençoado...
por tí...
meu anjo.
Os jardins junto ao parque estão repletos de túlipas...fez-me lembrar de um poeta que tento arrancar dos meus pensamentos...
ResponderExcluir...talvez saibas mesmo...
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