Livro "Quimeras Desconcertantes"

domingo, 12 de abril de 2009

La Despedida


A violencia de um coração destroçado...
destroçado por uma hira de te procurar e não te encontrar
Quando me levanto de manha é demasiado tarde porque já não te vejo...
Quando me deito fico á tua procura num olhar reflectido na fria lua...
Lua que me ignora...
Lua que me dita a sorte...
Lua cheia... Lua nova...
Lua vazia de sentimento...
As lágrimas correm em tua busca.
Não existe volta...
Dormirei...
Nesta dança dos dias...
Que passam sem fogo e vida...
Dançam hora após hora...
E não me deixam rasto de ti...
Porque a vida morava nos teus olhos...
Os meus sonhos eram feitos pelos teus passos...
As minhas vitórias tuas glórias...
E agora...
Onde estas...
Voas-te com as asas que deus te deu...
Que me abandonas te a este frio palco...
A plateia está vazia sem ti...
E os meus sonhos... serão sempre os teus anseios...
Percorro cadeira a cadeira...
Deste meu teatro...
Mais uma vez não te vejo...
Mais uma vez o vazio na alma...
Canto outra vez sozinho...
Canto outra vez a uma voz...
Porque me abandonastes...
Quando o meu coração pulsa...
Ama...
Vive...
Consomesse...
Procura-te...
E morre nos olhares perdidos nos Frios luares...
O sonho se foi...
Onde estas...
Anjo de asas brancas...
Que não te encontro por mais que te procure...
Que não me respondes por mais que te chame...
Enquanto olho o luar...
Aquele frio luar...
Chamo o teu nome...
Chamo o teu brilho...
Chamo e re-chamo...
Desgastarei o teu nome até voltares a aparecer...
E deixares de me deixar abandonado neste frio palco...
Chamarei e rechamarei nem que me coloquem a laje...
E nem uma placa com uma data me irá impedir de dizer...
Meu anjo onde estas...
Chamo...
Eu...
Chamo...
Chamo por ti.