Livro "Quimeras Desconcertantes"

sábado, 30 de janeiro de 2010

Entrevista na RTP2

Veja aqui a minha entrevista na RTP2
http://www.e2.ipl.pt/e2online/programa178.php#4

O abraço da Solidão

A desistência no olhar,
e a vida que se esfuma em segundos...
segundos que me matam a alma,
a vida...
naquelas brumas em que me perdía
e encantava no teu olhar,
no agora...
nesta loucura que me envolve e
em que se enche o meu redor,
simplesmente existo,
num existir de um infinito que me dói...
hipnotizo-me na minha dor,
ela que nesta explosão de sentidos que correm a minha volta,
me abraça na minha solidão.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Artigo no Jornal Impacto




Nome: Paulo Alexandre Gil
Data Nascimento: 18 de Abril 1978
Localidade: Lisboa
Altura: 1,60m
Peso: 61 kg
Olhos: Castanhos
Citação Favorita: "Mais vale ter a possibilidade de poder acabar em primeiro lugar...
Do que nos resignar-mos a um mero segundo lugar”.


Alexandre, o Poeta.

Paulo Alexandre é um verdadeiro renascentista, tal como o seu ídolo Da Vinci brinda-nos com infinitos interesses e projectos de áreas tão díspares que vão desde a literatura à informática.
Autor do livro “Químeras desconcertantes”, actor na peça de Teatro “Vedetas” no Tivoli compositor de música, pintor, web designer, electrotécnico, fotógrafo... nada lhe escapa, os milhares de “seguidores” da sua arte literária que o digam. Também é um “óptimo” cozinheiro e ainda tem tempo para se aventurar no concurso Mister Facebook e para amar aquela que a paixão da sua vida; a Cris. Sua namorada, mulher, amante, musa, amiga. A mais que tudo!
As palavras são tantas que o melhor é deixar o Paulo falar por si. “Modo de estar com o meu corpo: Metrosexual. Desporto: Correr, Futebol, Musculação. Modo de estar com a vida: Passear, Cinema, Televisão, Conversar, Viver pedaços de magia... Flor: Tulipa. Comida: Italiana. Perfume Homem: Burburrye. Perfume Mulher: Marroussia. Roupa Homem: Desigual. Bebida: RedBull. Fumar: Um charuto por ano. Beber: Socialmente”.

Projectar a sua poesia

Paulo decidiu participar neste concurso porque espera “que será mais uma maneira de fazer chegar longe a minha poesia e fazer as pessoas sonharem com ela”. Mais que passar as constantes eliminatórias, a sua grande vitória é só uma: a divulgação do seu trabalho, da sua obra.
Ao Impacto da Região Paulo revela ser uma pessoa que gosta de “viajar já conheço Portugal quase de lés-a-lés o próximo passo: Roma, Veneza, Paris, Barcelona ir até ao Mexico ver os templos aztecas”. Absorver arte... viver arte. Afinal, como diz, “arte não é talento... é ter poder no fogo em movimento que nos abençoa o espírito”.
Também adora “uma boa praia, claro”. Adora “filmes de terror, filmes de suspense adoro o erotismo”.
No que toca a música apontou “apocaliptica I don´t care, rasmus black roses, Lassasymphonie - Florent Mothe”, como uma dsas suas músicas para a vida. Mas há muito mais. Muito mesmo!

Alexandre, o actor

Como experiência marcante no seu percurso, Paulo Alexandre, refere a experiência “intensiva” que teve no mundo do teatro “de um momento para o outro fomos sujeitos a uma actuação no Tivoli com uma plateia bem composta. Subir pela primeira vez a um palco e logo no Tivoli foi algo fabuloso, sem dúvida participaram algumas pessoas conhecidas, como o Guilherme e a Mafalda Matos que participaram nos Morangos com Açúcar e a Mónica Sintra. Foi uma experiência que irei repetir sem dúvida”.

Alexandre, o criativo programador

No entanto Paulo considera que “no que me destaco sem dúvida, é como programador informático sou Team leader na área web numa grande empresa e faço sites e software e soluções completamente inovadoras para grandes empresas em Portugal e de cariz internacional. Por isso digo que é nessa área que tenho maior projecção apesar de me sentir melhor na poesia”. E é como informático que se prepara para inovar e criar algo de único do país. “Estou a trabalhar num novo sistema operativo criado em Portugal”. A nação precisa de gente assim…

O desconcertante poeta

Foi de poesias o seu livro “Químeras desconcertantes”, com prefácio escrito por Nuno da Câmara Pereira e cujo lucro remeteu à Liga portuguesa contra o cancro, que as conversas se seguiram. Com estas químeras poéticas editadas, o autor fica feliz em conseguir “arrancar uma lágrima, um sorriso, um sentimento de alguém...” E Até agora tem tido um feedback bastante motivador, conforme revela “a maior parte adora e lê-o duas vezes. Emprestam-no, falam dele a outras pessoas. O post scriptum está mesmo muito bom, consegui pôr uma energia e uma força que a maior parte de quem lê é como se recebesse uma injecção de energia para ir à conquista do mundo e ter aquilo que falta em Portugal: Produzir”.

Deixamo-nos, então, um pouco de poesia:

“Abraçar a Ilusão

Ouve o silencio de lá de fora...
ele assobia sombras...
cheira a perfumes de outrora...
sentes agonía dentro de tí...
abraçaste no chão...
sentes a falta daquele calor...
aquele que se esfumou...
nas brumas do silencio...
ser de luz longinquo...
era ele a tua fonte de calor...
nestas noites frias e arrepiantes...
e ele se foi...
abraçaste e remóiste no chão...
ele abandonou-te...
ele perdeu-se...
ele vingou-se na tua pele...
essa que agora é fria como o gelo...
branca como o cal...
procuras no teu abraço...
sem o encontrar...
procuras o sentir...
sem o pressentir...
e adormeces na noite...
em gélido chão...
nesse teu abraço...
de ilusão."

Cristina, o amor de Alexandre


Por último, Paulo Alexandre surpreendeu-nos ao confessar “a minha maior paixão no momento é a Cristina (também participante no concurso da Facebook) que é uma pessoa excepcional e só tenho pena de não poder partilhar mais com ela, vida, sentimentos e magia, mas no meio destes sonhos todos...”.
Por outro lado, revela que a situação de serem ambos candidatos tem decorrido com “naturalidade”. “Para mim ela é, sem dúvida, uma das candidatas à vitória. Tem tudo para conseguir passar as eliminatórias. Já eu concorri sem necessidade de vitória e ela também não tem essa necessidade, apenas quer ver o seu trabalho reconhecido de modelo e claro abrir portas para o seu sonho... a publicidade fotográfica, ela adorava fazer campanhas e eu como a quero ver feliz adorava que ela as fizesse!”

… rola a poesia

E, para terminar, mais um poquinho de poesia e de alma deste jovem poeta que sonha em “agarrar o mundo todo”.
“Rolam lágrimas de dor. Clamam por esperança...viver um amor que perdure na rocha da vida. Sentir o vibrar do céu. Sentir que os rios correm para o mar. E que o sol depois de uma trovoada continua a brilhar. Só pergunto para onde vai a águia que mora em mim?...queria eu ter aqui um coração igual ao meu. Ter uma gota desse perfume que não é mais nem menos que o odor da paixão. Queria eu viver. Simplesmente viver e não ter já a laje com um ano aqui erguida ao meu lado...porque tiveram de erguer aquela estátua antes da morte me ter levado. Agora olho la para fora e ja enterrado digo... só aguardo...só espero...o passar dos segundos...vejo as gaivotas voar...queria eu ser como elas...livre... ... ... Quando da lua cheia chegam raios de vida...podemos ter a vida a explodir e o coração a ferver...mas basta um segundo na vida para vaticinar um caminho e um percurso para a vida ou para a morte. O destino é quem tem a batuta...só tenho de aceitar...e seguir as indicações do maestro... Quero viver a amar. Quero viver a dedicar-me a alguém e a fazê-la feliz... ser retribuído... Viver um grande amor”.
Quem o quiser conhecer melhor… www.domitor.blogspot.com. Está lá tudo e tudo é, certamente, pouco para escrever sobre este homem que vive a mais de 100 à hora. Às vezes, é mil!



Paulo Jorge Oliveira

LINK:

http://www.impactodaregiao.com.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=284&Itemid=145

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Mais um num amor louco

Na vida e na morte,
na brisa que te acende a manhã,
tocas no meu sorriso,
vibras no meu olhar,
e enquanto passo queres-me poço de desejo,
Mas eu não te vejo,
não te pressinto,
desapareces e apareces.
Voas estontantemente por locais que passo,
deixas toques de ti em mim,
e voltas a desaparecer,
a saber que ficas te bem em mim,
bem na minha mente,
que te descortina a blusa
que te percorre os seios,
que faz arrepiar com o breve deslizar
dedos de pianista,
que te tocam,
que te enlouquecem,
dizes me louco...
a mim que sou mármore branco em terra preta...
e quando és tu a louca por me querer enlouquecer.
Depois de doido, será na loucura que vais viver...
loucura de sentidos,
loucuras sensuais, de quem pressente...
que é no sentir...
dos corpos e das almas...
que os sonhos se tocam...
e as vidas se unem.

sábado, 2 de janeiro de 2010