Livro "Quimeras Desconcertantes"

sábado, 29 de agosto de 2009

Cidade Matriz

Sózinho neste bosque
fui abandonado e sentido.
tropeço nos espinhos me deixados,
tropeço nos sentidos doridos.
As clareiras fecham-se,
Procuro-me sem me encontrar,
encontro-me sem te sentir.
Neste bosque irei permanecer,
viver, sonhar, e em séculos de procuras
em algum atalho desconhecido,
em alguma bruma perdida por ti,
espero-te encontrar...
...saír da solidão
Não existes mas és a minha inspiração,
Não te pressinto mas acordo todos os dias com o teu olhar...
És o meu anjo, o meu karma.
Rasgo as roupas na procura,
rasgo o peito na ânsia...
E até te encontrar...
já sabes...
é aqui que estou...
No Bosque sagrado...
Na cidade Matriz.

Um comentário:

Anônimo disse...

Anjo que persigo no Bosque Sagrado...que foge com medo de se encontrar...de se sentir...sentir o gosto de viver o sonho,de sentir o pulsar da paixão,de sentir o calor do desejo,a loucura de um amor...corpos que se amam numa cidade Matriz...pecado...puro pecado de um grande amor com o calor da paixão...