sonhos,
quem não os tem...
sonhos,
quem os detem,
perguntei a deus se existias,
ele disse-me para sonhar,
no sonho encontrar o mago fogo,
sonhei...
num tempo que não existia,
num tempo que desistia do tempo,
e lá encontrei o tão esperado mago,
não vás pelo caminho da vida,
voa nas quimeras,
a deusa rainha vais encontrar,
ela não é feita de carne e osso,
ela é fumo, ela é brilho,
ela é o deslumbre de fadas e duendes,
vais-te apaixonar...
E apaixonado...
vais querer sonhar mais...
amar a rainha fada...
Eu a procurei...
E a ví dançar...
maga rainha de sonhos pensados,
nunca imaginados,
etéreas palavras não a descreviam...
sinto-a a voar dentro de mim...
sinto-a a entrar dentro de mim...
Acordei...
não acredito que a perdí...
tenho de voltar a dormir,
para a poder beijar...
sonhos,
quem não os tem...
sonhos,
quem os detem,
perguntei a deus se existias,
ele disse-me para te tentar tocar,
voltei a sonhar,
e percorri terras distantes,
que existiam e não existiam...
mas até ti me levaram...
vi-te...
ser de luz...
quiz um beijo teu...
e senti-te quimera...
a desconcertar-se ao meu toque...
não existes...
não sentes...
não voas...
pois és tu toda fruto...
do meu etéreo pensamento...
sonhos,
quem não os tem...
sonhos,
quem os detem,
perguntei a deus se existias,
ele disse-me que vives,
pois se eu penso em ti tu és real,
estas no meu pensar,
sei-te quimera,
sei-te vida,
conheço cada pedaço de ti,
e sei meu grande amor...
que na verdade da mentira...
um dia...
eu te vou poder beijar...
... "Alexandre" ...Rolam lágrimas de dor.Clamam por esperança...viver um amor que perdure na rocha da vida.Sentir o vibrar do céu.Sentir que os rios correm para o mar.E que o sol depois de uma trovoada continua a brilhar.Só pergunto para onde vai a águia que mora em mim?...
Livro "Quimeras Desconcertantes"
Para adquirirem os meus livro vão até
www.quimerasdesconcertantes.bravesites.com
www.portiperdimeemmim.bravesites.com
www.quimerasdesconcertantes.bravesites.com
www.portiperdimeemmim.bravesites.com
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Solo santo
Numa dança a passo veiem-se a enganar,
pelos seus extremos olhares cruzados
e sonhos entrelaçados de um mesmo fado.
rezam a Deus antes de ser dia,
rezam a Marte nos suores noturnos,
rezas de quem se tenta enganar,
que o que ontem foi já não o é amanhã,
e no amanhã pode ser santo na divindade de ontem.
Rezam crónicas de amores perdidos,
dores ganhas e perdidas,
dores santas e desmedidas,
de quem já tudo víu, tudo sentíu,
tudo aconteceu no seu triste fado.
Choras tu e choro eu,
em lágrimas unidas,
que banham o solo de terra santa,
da dor edíficada,
na dança de corpos ardentes,
e nas almas doentes,
de quem já não aguenta...
este seu triste fado.
pelos seus extremos olhares cruzados
e sonhos entrelaçados de um mesmo fado.
rezam a Deus antes de ser dia,
rezam a Marte nos suores noturnos,
rezas de quem se tenta enganar,
que o que ontem foi já não o é amanhã,
e no amanhã pode ser santo na divindade de ontem.
Rezam crónicas de amores perdidos,
dores ganhas e perdidas,
dores santas e desmedidas,
de quem já tudo víu, tudo sentíu,
tudo aconteceu no seu triste fado.
Choras tu e choro eu,
em lágrimas unidas,
que banham o solo de terra santa,
da dor edíficada,
na dança de corpos ardentes,
e nas almas doentes,
de quem já não aguenta...
este seu triste fado.
sábado, 7 de novembro de 2009
Vida tão só
Foste uma lição,
e fui obrigado a aprender,
fui obrigado a sentir,
e a desistir.
Sonhos escondidos,
que desfloraram corações,
e me fizeram fechar os olhos.
Deixei de ver,
deixer de pensar,
e mais tarde...
deixei de sentir.
O meu coração,
virou ditador de todas as minhas demandas,
ele era quem me comandava,
todas as minhas criações eram tuas,
toda a minha fortuna entregue aos deuses.
Nada escondia, nada prendía,
Abria todo o meu coração,
em esplendor,
não tinha medo de o quebrar,
não tinha medo de voar,
nem tinha medo de perder,
poder dogmático,
para mim era o amor.
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
a amaldiçoar-te a tí, a mim e a nós,
e a todas as danças na noite,
em que os magos descansavam,
e o poder era nosso,
e agora...
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
Existem noites onde o teu cheiro ainda me perfuma,
já não é ele a minha dança,
já não é ele quem me aquece e reaquece o coração,
ele já não me seduz, já não me reluz,
foste uma lição,
de amores e desamores eternamente não eternos,
de amores que queremos guardar o seu poder,
na mais bela caixa de jóias que tinhas no quarto,
e fui obrigado a dizer adeus...
fui obrigado a perder...
o poder que sentia, o poder que persentía,
o de ter um eterno amor,
que sería marcado como uma tatuagem,
numa pedra dum penhasco,
onde passado séculos,
criações de outras mentes,
lêssem...
e vissem a sua demanda recriada num passado,
que não era seu...e de sí falavam...
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
Agora...
Aprendí a lição...
Continuo...
Na minha jornada...
Onde o amor aparece e reaparece...
e só peço...
para não ter de dizer...
Adeus.
e fui obrigado a aprender,
fui obrigado a sentir,
e a desistir.
Sonhos escondidos,
que desfloraram corações,
e me fizeram fechar os olhos.
Deixei de ver,
deixer de pensar,
e mais tarde...
deixei de sentir.
O meu coração,
virou ditador de todas as minhas demandas,
ele era quem me comandava,
todas as minhas criações eram tuas,
toda a minha fortuna entregue aos deuses.
Nada escondia, nada prendía,
Abria todo o meu coração,
em esplendor,
não tinha medo de o quebrar,
não tinha medo de voar,
nem tinha medo de perder,
poder dogmático,
para mim era o amor.
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
a amaldiçoar-te a tí, a mim e a nós,
e a todas as danças na noite,
em que os magos descansavam,
e o poder era nosso,
e agora...
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
Existem noites onde o teu cheiro ainda me perfuma,
já não é ele a minha dança,
já não é ele quem me aquece e reaquece o coração,
ele já não me seduz, já não me reluz,
foste uma lição,
de amores e desamores eternamente não eternos,
de amores que queremos guardar o seu poder,
na mais bela caixa de jóias que tinhas no quarto,
e fui obrigado a dizer adeus...
fui obrigado a perder...
o poder que sentia, o poder que persentía,
o de ter um eterno amor,
que sería marcado como uma tatuagem,
numa pedra dum penhasco,
onde passado séculos,
criações de outras mentes,
lêssem...
e vissem a sua demanda recriada num passado,
que não era seu...e de sí falavam...
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
Agora...
Aprendí a lição...
Continuo...
Na minha jornada...
Onde o amor aparece e reaparece...
e só peço...
para não ter de dizer...
Adeus.
Assinar:
Postagens (Atom)