O teu diário esfolheio numa noite de trevoada...
Trazes-me pedaços da tua vida.
Mistérios desvendas a envolver-te ainda mais em mistérios.
Falas da dor quando foi paixão que ví nos teus olhos.
Falas-me de arrepios nos olhos de um desconhecido,
quando foi fuga que eu ví...
E no embrenhar de tanto sentimento...
Continuo sem saber o teu nome...
Sei que te beijei...
Voltava a beijar.
Voltava a saborear os teus lábios
De Carmim...
Voltava a me envolver entre as tuas cochas...
E sentir que o perigo faz-nos viver...
Que o perigo nos faz sonhar...
E que num luar...
Um incomensorável olhar...
Nada mais é que uma estrela apagada...
Ao pé do teu olhar...
Quero voltar-te a ter...
Voltar-te a beijar...
A sentir aquele olhar quente e sedutor
Aquele olhar meigo e arrebatador
Já é de manhã...
Lí-te e reli-te...
Cada vez... mais gosto de ti...
Não sei o teu nome...
Sei o teu sabor...
Sei o teu cheiro...
Sei o teu aroma agridoce de flores secas...
Por onde andarás...
Perdida num amor e desamor qualquer...
Num café qualquer da cidade...
E eu aqui... Quería encher a tua boca num longo e demorado beijo...
Despir-te lentamente...
Deixar teus seios abençoados pela luz de uma vela...
Morder teu corpo...
Esculpir tuas pernas...
Em toques suaves...
Cubrir teu corpo com as mais finas rendas...
Amar-te toda a noite...
Sentir-me voar no teu corpo...
Sentir te beijar-me...
Jogares-me contra os lençois brancos...
Olhas para mim...
E sedutormente
Descobres teu corpo....
Entreabes a camisa... Vislumbro teus seios...
Despes numa pequena dança a saia...
Teus sapatos anos 70 parecem o meu altar...
Puxo-te para mim...
Completamente louco...
E amo-te
Amo-te toda a noite...
Porque o dia... enquanto te amo...
sei que não vai chegar...
E quanto mais tempo te amar...
seí que estarei a passar cada segundo da minha vida...
A amar-te...
Mas são sonhos... puramente sonhos...
Abro a porta...
-Tu aqui? - falo com um sorriso nos olhos...
-Queres-me? ... Apanha-me...
E sai a correr para um Táxi que arranca a toda a velocidade...
Ai vou eu mais uma vez...
Atrás de ti...
Atrás de todo o teu brilhar...
... "Alexandre" ...Rolam lágrimas de dor.Clamam por esperança...viver um amor que perdure na rocha da vida.Sentir o vibrar do céu.Sentir que os rios correm para o mar.E que o sol depois de uma trovoada continua a brilhar.Só pergunto para onde vai a águia que mora em mim?...
Livro "Quimeras Desconcertantes"
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Matei a lua...
Os meses voaram...
Sonhos refeitos, desfeitos e puramente perdidos...
Desenhei-os todos no teu corpo, era ele o meu poema ...
Admirava-o, quadro vivo, quadro brilhante,
Os sonhos estavam nas tuas mãos...
Os sonhos estavam nos teus dedos...
Voei num voo de asas arqueadamente...
Vi andares perdidos na minha visão...
quiz abrir asas apesar de ser tão pequeno...
não conseguia pois tudo o que te tinha te estava entregue...
Rasgas-te todas as minhas cartas...
Rasgas-te todos os meus quereres...
O caminho tornou-se fácil quando vi que não tinha sequer já asas
logo seria facil nao voar...
Facil nao existir...
Facil nao ansiar...
Caminhei...
As palavras cruzavam-se.
As mãos tocavam-se...
Desenhava eu os teus traços num lago...
Lembrava-me de todos os teus pormenores...
E esquecia tudo o que de errado sumia no meu corpo...
Tudo o que de negro tinha apodrecido naqueles lindos luares.
A paixão morre e o mago continua vivo.
E outros gestos se levantam...
E por incrivel que pareça...
O fim, pode não ser o fim...
E depois de um último capitulo...
Vem um novo volume...
Sonhos refeitos, desfeitos e puramente perdidos...
Desenhei-os todos no teu corpo, era ele o meu poema ...
Admirava-o, quadro vivo, quadro brilhante,
Os sonhos estavam nas tuas mãos...
Os sonhos estavam nos teus dedos...
Voei num voo de asas arqueadamente...
Vi andares perdidos na minha visão...
quiz abrir asas apesar de ser tão pequeno...
não conseguia pois tudo o que te tinha te estava entregue...
Rasgas-te todas as minhas cartas...
Rasgas-te todos os meus quereres...
O caminho tornou-se fácil quando vi que não tinha sequer já asas
logo seria facil nao voar...
Facil nao existir...
Facil nao ansiar...
Caminhei...
As palavras cruzavam-se.
As mãos tocavam-se...
Desenhava eu os teus traços num lago...
Lembrava-me de todos os teus pormenores...
E esquecia tudo o que de errado sumia no meu corpo...
Tudo o que de negro tinha apodrecido naqueles lindos luares.
A paixão morre e o mago continua vivo.
E outros gestos se levantam...
E por incrivel que pareça...
O fim, pode não ser o fim...
E depois de um último capitulo...
Vem um novo volume...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Beijar-te Hoje e Sempre Capitulo 3
Estou desesperado...
Fugis-te com aquele sorriso nos lábios...
deixaste-me encantado...com todo o teu perfumado ser.
Estou aqui tão só.
Estou aqui tão horrivelmente atrocidado...
Onde andas tu
Só neste luar que não me abençoa,
só me angústia apaixonadamente os meus dias...
Os dias são noites e as noites dias.
Já não controlo a luz do dia nem a verocidade dos seres.
Vejo-os aparecerem na rua,
vejo-me perdido por entre as nevoas das trévoas...
só porque desapareces-te...
porque me deste tu aquele beijo naquela noite.
porque me quises t enfeitiçar
se já eu estava enfeitiçado.
Diz-me meu anjo negro...
Quero renascer... tocar-te...
Voltar a olhar no teu olhar...
Hoje vou dormir mais cedo...
Tento alcançar-te
noutro perdido beijo...
Tudo porque eu beijei-te naquela noite... e gostei...
Vendo o meu espirito com uma fita de puro cetim...
Cubro o meu corpo com o céu que me alumia e com os sonhos que
levastes...
Agora que durmo, sonho...
Sonho-te...
Desejo-te...
E...
Perco-me...
Acordo no sonho...
Olho lá para fora vejo charretes...
Onde estou como vim aqui parar?!
Vejo-te lá fora...
não acredito...
Deslumbras só por existires...
Corro para ter contigo...
Olhas-me nos olhos...
Brilham...
Dizes...
1613...
E acordo...
Não acredito...
Choro...
Grito...
Desespero...
Vivo num mundo...
Onde tu existes...
Não existes...
Confundes-me...
E enlouqueces-me na loucura da tua ausente constante presença...
Vou para a entrada...
Abro a porta...
Como se pensasse
É hoje o dia do fim da historia...
O fim do meu mundo...
Não aguento mais viver sem ti...
Mas...
Ajoelho-me...
Religiosamente pego no que vejo...
Religiosamente endoideço com o que sinto...
Um diário...
O teu diário...
O diário...
de todo o meu ser...
Fugis-te com aquele sorriso nos lábios...
deixaste-me encantado...com todo o teu perfumado ser.
Estou aqui tão só.
Estou aqui tão horrivelmente atrocidado...
Onde andas tu
Só neste luar que não me abençoa,
só me angústia apaixonadamente os meus dias...
Os dias são noites e as noites dias.
Já não controlo a luz do dia nem a verocidade dos seres.
Vejo-os aparecerem na rua,
vejo-me perdido por entre as nevoas das trévoas...
só porque desapareces-te...
porque me deste tu aquele beijo naquela noite.
porque me quises t enfeitiçar
se já eu estava enfeitiçado.
Diz-me meu anjo negro...
Quero renascer... tocar-te...
Voltar a olhar no teu olhar...
Hoje vou dormir mais cedo...
Tento alcançar-te
noutro perdido beijo...
Tudo porque eu beijei-te naquela noite... e gostei...
Vendo o meu espirito com uma fita de puro cetim...
Cubro o meu corpo com o céu que me alumia e com os sonhos que
levastes...
Agora que durmo, sonho...
Sonho-te...
Desejo-te...
E...
Perco-me...
Acordo no sonho...
Olho lá para fora vejo charretes...
Onde estou como vim aqui parar?!
Vejo-te lá fora...
não acredito...
Deslumbras só por existires...
Corro para ter contigo...
Olhas-me nos olhos...
Brilham...
Dizes...
1613...
E acordo...
Não acredito...
Choro...
Grito...
Desespero...
Vivo num mundo...
Onde tu existes...
Não existes...
Confundes-me...
E enlouqueces-me na loucura da tua ausente constante presença...
Vou para a entrada...
Abro a porta...
Como se pensasse
É hoje o dia do fim da historia...
O fim do meu mundo...
Não aguento mais viver sem ti...
Mas...
Ajoelho-me...
Religiosamente pego no que vejo...
Religiosamente endoideço com o que sinto...
Um diário...
O teu diário...
O diário...
de todo o meu ser...
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Eu ontem beijei-te e gostei - Parte 2
Olhas-te-me como se tudo estivesse tão errado...
Afastas-te-te e nem o teu nome me disses-te.
Fiquei semplesmente a ver-te afastar...
E o beijo mais do que sonho...
Estava quente agora nos meus lábios...
Para onde te dirigias deusa...
Mexes-te querendo me enlouquecer...
E de relance olhas para trás...
Sorrís cheia de malicidade...
Como podes ser tão errada...
E tão poderosa...
De saltos altos atravessas a passagem de comboio...
Eu cá fico...
No sonho acordado...
Na vida a sonhar...
Não estou habituado a ser simplesmente disparado...
por um raio apaixonado ao meu coração...
é tão errado... é tão certo...
mas eu beijei-te ontem a noite...
e gostei...
e sem que isso importasse...
não sei o teu nome...
e hoje voltas t a encostar os teus lábios nos meus...
enlouqueces-me com o teu andar...
eu fico simplesmente a olhar as tuas curvas...
e tu afastas t...
Caio de joelhos...
Grito...
Roo-me...
Se pensas que me foges...
Estas muito enganada...
Agora que me enlouqueces-te...
Vou-te enlouquecer a ti...
Corro...corro até os pés deixarem de tocar os pés...
Corto a esquina...
não te vejo...
onde andas tu maldosa diva...
que me fazes explodir... sonhar...
e simplesmente confundir-me na sombra de todo o meu ser...
Olho para trás...
Ai estas a rir-te...
enquanto voltas a apanhar o comboio...
pensas que me foges... depois de me enlouquecer?!
Corro e as pernas falham-me...
Salto a frente do comboio e em pleno voo vejo o teu ar apavorada...
Rebolo, e corro para a porta...
Isto está tão errado... está tão certo...
como podes enlouquecer-me desta maneira...
se nem o teu nome sei...
Mas ontem eu beijei-te... e eu gostei...
agarro-me a porta...
e abro-a à força...
Estas alí...
Agarro-te nas ancas...
Os nossos olhos colam...
E num infinito perder de sentidos...
Ficamos a sentir a respiração ofegante um do outro...
Parece que nunca ví brilhar tanto algo como os teus preciosos olhos...
É tão errado... nem o teu nome sei...
Mas já te desejo tanto...
Endoideceste-me...
Enlouqueceste-me...
Tudo porque num sonho me beijas-te...
E eu gostei...
As nossas bocas colam-se...
Os nossos corpos dançam...
As minhas mãos não resistem e valsam nas tuas perigosas curvas...
Os corpos não negam a paixão...
Beijos apaixonados...
Bocas perdidas nos corpos...
Almas loucas...
Sede de amor...
Sede de loucura...
É tão errado...
Nem o teu nome eu sei...
Mas ontem eu beijei-te...
E gostei...
Enlouquece-me agora pedes...
Já me enlouqueces-te tu feiticeira da lua...
Com um toque de um beijo mágico quando a lua seduz o sol,
vies-te a minha casa...
E me transformas-te...
Como és capaz...
Tens poderes de maga,
Corpo de diva,
E sedução de morte...
Sim Beijaste-me...
E eu gostei...
E agora que não sei o teu nome...
Cheiro o teu perfume...
Aquele que me guia e confunde...
Olho os teus olhos...
Todos eles poder...
Todos eles Vitória...
Pensas que dominas todos os homens...
Não sei se o é...
A mim me dominas maldita feiticeira da lua...
Mordo o teu pescoço como a querer-te passar o feitiço...
E tu gostas...
E ris-te...
E dizes...
...
Se pensas...que só tu gostas-te...
do beijo de ontem à noite...
O meu carro está sem nenhuma avaría...
Lol...
...
Afastas-te-te e nem o teu nome me disses-te.
Fiquei semplesmente a ver-te afastar...
E o beijo mais do que sonho...
Estava quente agora nos meus lábios...
Para onde te dirigias deusa...
Mexes-te querendo me enlouquecer...
E de relance olhas para trás...
Sorrís cheia de malicidade...
Como podes ser tão errada...
E tão poderosa...
De saltos altos atravessas a passagem de comboio...
Eu cá fico...
No sonho acordado...
Na vida a sonhar...
Não estou habituado a ser simplesmente disparado...
por um raio apaixonado ao meu coração...
é tão errado... é tão certo...
mas eu beijei-te ontem a noite...
e gostei...
e sem que isso importasse...
não sei o teu nome...
e hoje voltas t a encostar os teus lábios nos meus...
enlouqueces-me com o teu andar...
eu fico simplesmente a olhar as tuas curvas...
e tu afastas t...
Caio de joelhos...
Grito...
Roo-me...
Se pensas que me foges...
Estas muito enganada...
Agora que me enlouqueces-te...
Vou-te enlouquecer a ti...
Corro...corro até os pés deixarem de tocar os pés...
Corto a esquina...
não te vejo...
onde andas tu maldosa diva...
que me fazes explodir... sonhar...
e simplesmente confundir-me na sombra de todo o meu ser...
Olho para trás...
Ai estas a rir-te...
enquanto voltas a apanhar o comboio...
pensas que me foges... depois de me enlouquecer?!
Corro e as pernas falham-me...
Salto a frente do comboio e em pleno voo vejo o teu ar apavorada...
Rebolo, e corro para a porta...
Isto está tão errado... está tão certo...
como podes enlouquecer-me desta maneira...
se nem o teu nome sei...
Mas ontem eu beijei-te... e eu gostei...
agarro-me a porta...
e abro-a à força...
Estas alí...
Agarro-te nas ancas...
Os nossos olhos colam...
E num infinito perder de sentidos...
Ficamos a sentir a respiração ofegante um do outro...
Parece que nunca ví brilhar tanto algo como os teus preciosos olhos...
É tão errado... nem o teu nome sei...
Mas já te desejo tanto...
Endoideceste-me...
Enlouqueceste-me...
Tudo porque num sonho me beijas-te...
E eu gostei...
As nossas bocas colam-se...
Os nossos corpos dançam...
As minhas mãos não resistem e valsam nas tuas perigosas curvas...
Os corpos não negam a paixão...
Beijos apaixonados...
Bocas perdidas nos corpos...
Almas loucas...
Sede de amor...
Sede de loucura...
É tão errado...
Nem o teu nome eu sei...
Mas ontem eu beijei-te...
E gostei...
Enlouquece-me agora pedes...
Já me enlouqueces-te tu feiticeira da lua...
Com um toque de um beijo mágico quando a lua seduz o sol,
vies-te a minha casa...
E me transformas-te...
Como és capaz...
Tens poderes de maga,
Corpo de diva,
E sedução de morte...
Sim Beijaste-me...
E eu gostei...
E agora que não sei o teu nome...
Cheiro o teu perfume...
Aquele que me guia e confunde...
Olho os teus olhos...
Todos eles poder...
Todos eles Vitória...
Pensas que dominas todos os homens...
Não sei se o é...
A mim me dominas maldita feiticeira da lua...
Mordo o teu pescoço como a querer-te passar o feitiço...
E tu gostas...
E ris-te...
E dizes...
...
Se pensas...que só tu gostas-te...
do beijo de ontem à noite...
O meu carro está sem nenhuma avaría...
Lol...
...
Eu ontem beijei-te... e gostei...
Despertadamente de um sonho louco as três da manhã.
...
Encontrei-te numa espera onde a chuva se conjugava com o vento.
Onde o vento abençoava as tuas curvas de uma noite ébria de frio em busca do calor dos corpos.
...
Levantei-me da cama a correr...
A lua ía cheia alta,
Os teus lábios ainda quentes nos meus faziam-me vestir a roupa a correr,
desci quatro da manhã e o relógio contradizía-me,
todas as donzelas de beijos quentes adormecem nos seus lençóis neste momento...
Não quería saber...
só pensava... beijei-te e gosteí,
onde andas tu sombra do meu sonho,
névoa do meu desejo.
Não sei o teu nome, nem os teus gestos,
tenho na presença só o teu perfume e o toque dos teus lábios.
Beijei-te num sonho, e dum sonho não passas-te.
Mas mesmo assim...
Aqui estou a correr ao teu alcanço...
Quero ver-te, quero ter-te, quero sonhar e amar-te...
A chuva corre, estou encharcado...
Mas mais encharcada está a minha alma,
de vir um sonho e dizer os teus planos não são esses...
...
E agora tenho que chegar...
O carro não quer pegar...
E eu só penso... nem o seu nome sei...
nem o seu olhar sei se me confunde...
mas beijei-a... e gostei...
Já vou a cento e vinte...
O carro quase foge, mas mais persinto a fugir...
A vida daquele beijo que viví...
...
Chego ao lugar...
E vejo um carro parado...
ninguém lá dentro...
Olho para o relógio...
Cinco da manhã...
Lembrei-me agora...
no beijo eram quatro da manhã...
Que confusão...
será que este carro é daquela rapariga...
Será que só cheguei atrasado...
Perdí o beijo,...
Ou só perdí uma noite de sono...
Nunca ireí saber...
derijo-me para o carro...
Não acredito...
Não pega...
Esqueci-me do telemóvel...
Tudo por um beijo que ainda me estremece...
Tudo por um caminho que percorri...
E não te vi...
Vou para a estação...
Deito-me num banco...
Adormeço...
E penso...
Beijei-te...
E gostei...
Onde andas minha assombração...
Minha perdição...
Estou tão confuso...
...
acabo de acordar...
Não acredito...
são 18h da tarde...
como me deixaram dormir tanto tempo...
...
ok...
domingo...
vazio...
...
Levanto-me...
Acaba de chegar um comboio...
Vou apanhá-lo...
o assombro vem alí...
acabou de descer...
vejo-o ao longe...
não acredito...
é a minha visão que está deturpada de uma noite inflamada de sentimentos...
quem és...
quem és tu que acabas de descer do comboio...
- Vim buscar o meu carro... e... eu ontem beijei-te...
... e gostei...
...
Encontrei-te numa espera onde a chuva se conjugava com o vento.
Onde o vento abençoava as tuas curvas de uma noite ébria de frio em busca do calor dos corpos.
...
Levantei-me da cama a correr...
A lua ía cheia alta,
Os teus lábios ainda quentes nos meus faziam-me vestir a roupa a correr,
desci quatro da manhã e o relógio contradizía-me,
todas as donzelas de beijos quentes adormecem nos seus lençóis neste momento...
Não quería saber...
só pensava... beijei-te e gosteí,
onde andas tu sombra do meu sonho,
névoa do meu desejo.
Não sei o teu nome, nem os teus gestos,
tenho na presença só o teu perfume e o toque dos teus lábios.
Beijei-te num sonho, e dum sonho não passas-te.
Mas mesmo assim...
Aqui estou a correr ao teu alcanço...
Quero ver-te, quero ter-te, quero sonhar e amar-te...
A chuva corre, estou encharcado...
Mas mais encharcada está a minha alma,
de vir um sonho e dizer os teus planos não são esses...
...
E agora tenho que chegar...
O carro não quer pegar...
E eu só penso... nem o seu nome sei...
nem o seu olhar sei se me confunde...
mas beijei-a... e gostei...
Já vou a cento e vinte...
O carro quase foge, mas mais persinto a fugir...
A vida daquele beijo que viví...
...
Chego ao lugar...
E vejo um carro parado...
ninguém lá dentro...
Olho para o relógio...
Cinco da manhã...
Lembrei-me agora...
no beijo eram quatro da manhã...
Que confusão...
será que este carro é daquela rapariga...
Será que só cheguei atrasado...
Perdí o beijo,...
Ou só perdí uma noite de sono...
Nunca ireí saber...
derijo-me para o carro...
Não acredito...
Não pega...
Esqueci-me do telemóvel...
Tudo por um beijo que ainda me estremece...
Tudo por um caminho que percorri...
E não te vi...
Vou para a estação...
Deito-me num banco...
Adormeço...
E penso...
Beijei-te...
E gostei...
Onde andas minha assombração...
Minha perdição...
Estou tão confuso...
...
acabo de acordar...
Não acredito...
são 18h da tarde...
como me deixaram dormir tanto tempo...
...
ok...
domingo...
vazio...
...
Levanto-me...
Acaba de chegar um comboio...
Vou apanhá-lo...
o assombro vem alí...
acabou de descer...
vejo-o ao longe...
não acredito...
é a minha visão que está deturpada de uma noite inflamada de sentimentos...
quem és...
quem és tu que acabas de descer do comboio...
- Vim buscar o meu carro... e... eu ontem beijei-te...
... e gostei...
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Deixei de amar, para amar...
Saber voar,
Saber ser,
Saber estar,
A olhar,
Admirar,
Perder-me no teu olhar,
E em cada vão de escadas,
num beijo desgarrado,
em bocas sumidas pela onda do desejo,
numa frase solta...
de profundos sentimentos,
amores prometidos...
em cantos escondidos
num extremo coração.
coisas que não se ignoram.
coisas que endoidecem,
o pálido mármore
daquele frio vão de escadas...
...
consegues-me ver agora...
agora que te fixo,
agora que vislumbro teu cabelo,
teus gestos,
agora que te vejo suavemente a andar...
que todo o teu corpo parece ao som de um maestro,
e os sonhos se perdem,
e os sonhos se encontram,
e os sonhos me estremecem,
quando o amor me é prometido,
quando o amor te é prometido,
pela boca, que diz...
deixei de amar...
para te amar...
Saber ser,
Saber estar,
A olhar,
Admirar,
Perder-me no teu olhar,
E em cada vão de escadas,
num beijo desgarrado,
em bocas sumidas pela onda do desejo,
numa frase solta...
de profundos sentimentos,
amores prometidos...
em cantos escondidos
num extremo coração.
coisas que não se ignoram.
coisas que endoidecem,
o pálido mármore
daquele frio vão de escadas...
...
consegues-me ver agora...
agora que te fixo,
agora que vislumbro teu cabelo,
teus gestos,
agora que te vejo suavemente a andar...
que todo o teu corpo parece ao som de um maestro,
e os sonhos se perdem,
e os sonhos se encontram,
e os sonhos me estremecem,
quando o amor me é prometido,
quando o amor te é prometido,
pela boca, que diz...
deixei de amar...
para te amar...
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Castiçal Erguido ao Luar...
Sou quem quero e quero ser quem sou, vejo águias esguias tombarem a meus pés enquanto por este mundo
fora ergo o castiçal em tua honra numa esquina de uma taberna qualquer.
Venerei o amor e cada momento a teu lado, e em cada momento de despedida guardei tuas lágrimas
na minha pele... eram o mais especial dos perfumes que sentí-a dentro de mim.
Olho para a caneca que se esvazia durante a noite, ela relembra-me que em cada momento te fui perdendo,
e em cada perda me perdí a mim mesmo dentro de mim.
Agora ouço a voz do fadista que canta a minha triste sorte, enquanto eu cá estou a dizer vivas a ti.
Ao lusitano pelo qual te apaixonas-te, mesmo ele não sendo tão guerreiro como eu, nem deveras sonhador como
esta pobre alma que agora só sabe vaguear pelas noites.
Mas se pensas que as minhas perdas são terríveis, espera... pois espera... porque saberás que no meio de tantos versos
desconcertados, eles cantam por um amor que perdes-te além mar, e que para o qual jamais poderás voltar,
mesmo na ironía de me voltares a amar.
E agora sou eu que canto num Fado da vida, e digo que já estou a amar, porque o sonho não morre, nem a alma
se sepulta, e o guerreiro nao se cansa, enquanto uma espada tiver na mão e moinhos houver por este mundo fora
para guerrear na procura do brilho daquele luar.
Vejo-me no cimo daquele penhasco, a olhar teu novo semblante, cabelo alvo negro e olhos eternizados no esvoaçar
das árvores, no esvoaçar dos escritos que largo ao vento... na ânsia...
de tu um dia...
as leres...
e te lembrares...
que também um dia...
tu foste o meu luar...
fora ergo o castiçal em tua honra numa esquina de uma taberna qualquer.
Venerei o amor e cada momento a teu lado, e em cada momento de despedida guardei tuas lágrimas
na minha pele... eram o mais especial dos perfumes que sentí-a dentro de mim.
Olho para a caneca que se esvazia durante a noite, ela relembra-me que em cada momento te fui perdendo,
e em cada perda me perdí a mim mesmo dentro de mim.
Agora ouço a voz do fadista que canta a minha triste sorte, enquanto eu cá estou a dizer vivas a ti.
Ao lusitano pelo qual te apaixonas-te, mesmo ele não sendo tão guerreiro como eu, nem deveras sonhador como
esta pobre alma que agora só sabe vaguear pelas noites.
Mas se pensas que as minhas perdas são terríveis, espera... pois espera... porque saberás que no meio de tantos versos
desconcertados, eles cantam por um amor que perdes-te além mar, e que para o qual jamais poderás voltar,
mesmo na ironía de me voltares a amar.
E agora sou eu que canto num Fado da vida, e digo que já estou a amar, porque o sonho não morre, nem a alma
se sepulta, e o guerreiro nao se cansa, enquanto uma espada tiver na mão e moinhos houver por este mundo fora
para guerrear na procura do brilho daquele luar.
Vejo-me no cimo daquele penhasco, a olhar teu novo semblante, cabelo alvo negro e olhos eternizados no esvoaçar
das árvores, no esvoaçar dos escritos que largo ao vento... na ânsia...
de tu um dia...
as leres...
e te lembrares...
que também um dia...
tu foste o meu luar...
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Senhora de Veludo Negro
O mundo roda à nossa volta,
almas desgarradas a correrem por objectivos perdidos no espaço e no tempo.
Eu estou aqui no meu canto...
olho..
e sem nome caminho por entre as rosas de espinhos...
Eu estou em ti toda a vida...
E tu não me vês, não sentes, não pressentes...
Que sempre que sonhares...
Vou estar contigo no teu olhar misterioso perdido no horizonte...
Sou mais do que a morte que só te visitará uma vez,
E menos do que estes mágicos encantos...
Que permanecem fechados no meu coração...
E só à noite... quando o sol se deita e a lua é a senhora da festa,
eles resolvem aparecer...
Dançar a sua valsa...
Fazer-me arrepiar...
Tocar o teu coração...
E aquela senhora...
Que de negro se veste...
E já prontamente me beijou sem me levar...
Essa senhora...
Vai-nos esperar...
A vida corre,
o mundo roda à nossa volta...
Temos de o apanhar...
Rodar com ele...
e fazê-lo girar...
No encanto dos nossos sonhos...
Beijos soltos... em olhares desmedidos...
E no final estaremos frente a frente com essa senhora...
levando no nosso regaço...
só os sonhos que conseguimos agarrar...
sonha...
ama...
vive...
porque nesse deitar...
em que a senhora nos vai querer separar...
Veludo negro...
nos cobre...
mas os nossos lábios...
permanecerão colados...
e nem o túmulo vai conseguir encerrar...
o sonho de uma vida...
O mundo roda à nossa volta,
ele não dá tréguas,
e a conquista tem de ser guerreira, célere e mordazmente eficaz.
E quando me vires a passar.
E me víres com aquele olhar que ficou no mar...
tu saberás...
sim... é ele... sonha... vive... e não teme o sonho...
medo de morrer... não...
medo de não viver... de perder os sonhos que levo em mãos.
aqueles que perdurão já nas rochas onde os escrevi.
escreví-os com lágrimas de dor, mas de viva esperança.
Que podem passar mil anos.
E em mil anos estarei aqui, contigo.
A sonhar,
A amar.
...
...
...
Acordo...
olho em redor.
foi mais um sonho.
Ou será que agora é que estou a sonhar.
Afinal como se define o sonho.
O sonho que estou a viver.
Ou o sonho que estou a sonhar.
Seja qual for o sonho.
Só digo...
...
...
...
Não deixo de sonhar...
almas desgarradas a correrem por objectivos perdidos no espaço e no tempo.
Eu estou aqui no meu canto...
olho..
e sem nome caminho por entre as rosas de espinhos...
Eu estou em ti toda a vida...
E tu não me vês, não sentes, não pressentes...
Que sempre que sonhares...
Vou estar contigo no teu olhar misterioso perdido no horizonte...
Sou mais do que a morte que só te visitará uma vez,
E menos do que estes mágicos encantos...
Que permanecem fechados no meu coração...
E só à noite... quando o sol se deita e a lua é a senhora da festa,
eles resolvem aparecer...
Dançar a sua valsa...
Fazer-me arrepiar...
Tocar o teu coração...
E aquela senhora...
Que de negro se veste...
E já prontamente me beijou sem me levar...
Essa senhora...
Vai-nos esperar...
A vida corre,
o mundo roda à nossa volta...
Temos de o apanhar...
Rodar com ele...
e fazê-lo girar...
No encanto dos nossos sonhos...
Beijos soltos... em olhares desmedidos...
E no final estaremos frente a frente com essa senhora...
levando no nosso regaço...
só os sonhos que conseguimos agarrar...
sonha...
ama...
vive...
porque nesse deitar...
em que a senhora nos vai querer separar...
Veludo negro...
nos cobre...
mas os nossos lábios...
permanecerão colados...
e nem o túmulo vai conseguir encerrar...
o sonho de uma vida...
O mundo roda à nossa volta,
ele não dá tréguas,
e a conquista tem de ser guerreira, célere e mordazmente eficaz.
E quando me vires a passar.
E me víres com aquele olhar que ficou no mar...
tu saberás...
sim... é ele... sonha... vive... e não teme o sonho...
medo de morrer... não...
medo de não viver... de perder os sonhos que levo em mãos.
aqueles que perdurão já nas rochas onde os escrevi.
escreví-os com lágrimas de dor, mas de viva esperança.
Que podem passar mil anos.
E em mil anos estarei aqui, contigo.
A sonhar,
A amar.
...
...
...
Acordo...
olho em redor.
foi mais um sonho.
Ou será que agora é que estou a sonhar.
Afinal como se define o sonho.
O sonho que estou a viver.
Ou o sonho que estou a sonhar.
Seja qual for o sonho.
Só digo...
...
...
...
Não deixo de sonhar...
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