Livro "Quimeras Desconcertantes"

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Janela sem rua

Acordo do sonho
embranho-me nas brumas do pensamento...
Cheiro pão torrado e o som da torradeira,
...Olho em redor...
solidão na expressão.
Mas a fatalidade de ser assim
Apaixono-me pela mascara da janela.
Fico eternidades naquela janela...
desenvolvendo músicas que só eu entendo,
que só eu pressinto,
e que só para mim não são despercebidas.
E na desilusão desta janela sem rua,
na visão sem pessoas, almas e amores...
voam imagens que eu coloco,
imagens que eu sinto,
imagens que me apaixonam,
que me amam, choram, riem...
e perduram...
no meu sonhar...

2 comentários:

Anônimo disse...

...o não quereres acordar do sonho em que és amado e desejado como nunca o serás em vida...

GM disse...

Porque lá, onde as brumas se dissipam e todos os sentidos se excitam, sou livre de ti...

Chega de arrancar a gritos sentimentos interditos de felicidade a viver!!!

Chega do rufar e do sofrer!!!

Chega infiel, chega de de te querer!!!

Oh!Minha carrasca sem rua, desejo que te leve a nova lua para um outro perdido olhar, quero ser pleno e amar sem sofrer... Por ti dei meia vida e arranco pedaços de carne antiga para outra meia não dar...

Não me demoro se não sabes amar.