Livro "Quimeras Desconcertantes"

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Na Senda do amor

Eu posso sentir,
e até nem saber o caminho de onde vi,
desconhecer com quem me cruzei,
e riscar a vida para além das minhas mãos,
negar me a mim mesmo,
negar os meus gestos,
negar os meus gritos,
e as lágrimas que correram,
senti-las enterradas,
mas amor infinito,
não nego,
que te quero aqui ao meu lado,
a sentir o que eu sinto,
a viver as paisagens que eu pinto,
nestas telas brancas a beira mar,
ter te de dedos cruzados,
almas enlaçadas,
lábios sedentos do teu sabor,
cheiro que tem dons inauditos,
nao sei por onde irei...
não sei por que caminho chegarei lá,
sei que na sede de infinito,
o infinito vai me abrir portas a outro infinito,
mas na imensidão deste infinito,
vou tocando violino,
na imensidão da tua alma,
ao toque da tua harpa,
irei procurar os teus olhos,
e neles vou ver a pauta da minha musica,
nos teus labios as notas do meu violini,
e na garra da tua magia...
a senda... do amor...

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