Livro "Quimeras Desconcertantes"

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Na Eternidade...Amar-te

A raça que me corre nas veias,
não clama por paz,
sangue em busca de sentir,
alma em busca de ser,
e ter-te...
na eternidade a partilha,
memórias que não terminam,
a cada dia que passa,
a cada ano que vira,
o livro não tem último capitulo,
vira e volta a virar,
no sonho de ser,
aquele sonho dos reis,
a magia dos contos de Shakespeare,
o cruzar do sentir,
o prazer de te amar,
a cada segundo que passo a viver,
a cada segundo que passo a amar,
cada pedaço da tua alma,
cada pedaço do teu corpo,
e quando o sepulcro me anoitecer,
vou dar graças a Deus e fintar o Diabo,
e das trevas renasço...
porque só no te amar...
está a minha alma.
sou maior do que a dor,
sou maior do que a morte,
eu e a minha espada de brumas,
contra os castelos cobertos de moinhos,
luto contra eles,
luta contra os montes e vales,
eles não me impedem de ser,
eles não me impedem de amar-te...
ETERNAMENTE,
Amanhecendo todos os dias no teu olhar,
Anoitecendo todos os dias no teu vibrar,
e nesse percurso que vou percorrendo,
com o teu calor no meu peito,
vou gastando cada segundo a amar-te,
cada segundo não pode ser desperdiçado...
já que a eternidade...
consegue ser tão ínfima,
para toda a Eternidade que te quero amar.

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