A vida é uma escolha,
entre viver ou morrer,
dizer que o maximo já se viveu,
é dizer que já não dançamos,
e que o brilho que nos eleva,
é baço e rude,
apesar de na vida,
alguns obstáculos nos desmoronarem,
derrubando sonhos e promeças,
mas la longe,
eu oiço a voz de ti meu Deus,
e sei que mesmo quando me derrubam,
quando me roubam os sonhos,
a vida é longa,
e que tu sem controlo,
vais controlando as nossas danças,
és herói nas minhas preces,
um dia poderei dizer...
que ao susurrarem o meu nome,
serei feliz...
no poder que os sonhos farão despertar,
e olharei para o infinito,
e saberei,
não existe limite no poder,
que podemos obter,
mesmo ao entardecer,
e nesse controlo,
poderemos dançar,
mesmo que a laje nos seja declarada,
eu dançarei em cima dela,
e nesse poder clamarei,
que nem pó nem terra,
me fazem parar de orar,
nem a cruz marmore erguida,
com Alexandre arrebatado,
me fará de gritar,
em busca de anjos,
em busca do fogo,
e meu Deus clamo para o céu,
estende-me a mão,
e clama o meu nome,
abençoa o meu poder,
de ser o que sou,
e não ser o que não sou,
clama o meu controlo,
agora que danço em sonhos,
e sonho em não parar de sonhar,
espero não morrer,
espero não me perder,
e que nesta prece,
vamos a voar,
filho de Deus,
filho do mar,
seremos céu e inferno,
na dança dos véus,
em que as magoas são a calçada,
e os sons dos sinos,
nos elevam a dormir,
nos elevam no sonho,
de um nome acordado,
até o céu entardecer,
até o nome ouvir sussurrar,
até o nome vir desencantar,
num grande amor.
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