Sou lucifer,
filho do Deus Pai,
e de Maria Mãe,
no crepúsculo do arco-íris,
rompo as minhas asas,
aquelas que ninguém vê,
aquelas que só a minha sombra mostra,
e os Guias do além seguram,
ando de capa negra,
olhos prostrados no infinito,
um semi-sorriso frio e árduo,
de quem já viu o que era segredo,
ouço os murumurios dos que já foram,
vejo as sombras dos que erraram,
estendo-lhes as mãos...
faço minhas suas preces...
encarcero dentro do meu coração,
mil dores, mil pecados,
e nos pecados capitais,
desfaço as lágrimas em gotas de sangue,
essas que uso para regar,
a mais bela rosa negra,
aquela que vive de mim,
vive em mim,
vive por mim,...
aquela rosa negra...
carmim...
afinal...
só quero que o mistério,
seja o meu mais precioso mandamento,
e que a paixão me dê a vida eterna,
que o amor...
seja a minha biblia,
no aqui, ontem e além...
... "Alexandre" ...Rolam lágrimas de dor.Clamam por esperança...viver um amor que perdure na rocha da vida.Sentir o vibrar do céu.Sentir que os rios correm para o mar.E que o sol depois de uma trovoada continua a brilhar.Só pergunto para onde vai a águia que mora em mim?...
Livro "Quimeras Desconcertantes"
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domingo, 27 de março de 2011
A minha prece
A vida é uma escolha,
entre viver ou morrer,
dizer que o maximo já se viveu,
é dizer que já não dançamos,
e que o brilho que nos eleva,
é baço e rude,
apesar de na vida,
alguns obstáculos nos desmoronarem,
derrubando sonhos e promeças,
mas la longe,
eu oiço a voz de ti meu Deus,
e sei que mesmo quando me derrubam,
quando me roubam os sonhos,
a vida é longa,
e que tu sem controlo,
vais controlando as nossas danças,
és herói nas minhas preces,
um dia poderei dizer...
que ao susurrarem o meu nome,
serei feliz...
no poder que os sonhos farão despertar,
e olharei para o infinito,
e saberei,
não existe limite no poder,
que podemos obter,
mesmo ao entardecer,
e nesse controlo,
poderemos dançar,
mesmo que a laje nos seja declarada,
eu dançarei em cima dela,
e nesse poder clamarei,
que nem pó nem terra,
me fazem parar de orar,
nem a cruz marmore erguida,
com Alexandre arrebatado,
me fará de gritar,
em busca de anjos,
em busca do fogo,
e meu Deus clamo para o céu,
estende-me a mão,
e clama o meu nome,
abençoa o meu poder,
de ser o que sou,
e não ser o que não sou,
clama o meu controlo,
agora que danço em sonhos,
e sonho em não parar de sonhar,
espero não morrer,
espero não me perder,
e que nesta prece,
vamos a voar,
filho de Deus,
filho do mar,
seremos céu e inferno,
na dança dos véus,
em que as magoas são a calçada,
e os sons dos sinos,
nos elevam a dormir,
nos elevam no sonho,
de um nome acordado,
até o céu entardecer,
até o nome ouvir sussurrar,
até o nome vir desencantar,
num grande amor.
entre viver ou morrer,
dizer que o maximo já se viveu,
é dizer que já não dançamos,
e que o brilho que nos eleva,
é baço e rude,
apesar de na vida,
alguns obstáculos nos desmoronarem,
derrubando sonhos e promeças,
mas la longe,
eu oiço a voz de ti meu Deus,
e sei que mesmo quando me derrubam,
quando me roubam os sonhos,
a vida é longa,
e que tu sem controlo,
vais controlando as nossas danças,
és herói nas minhas preces,
um dia poderei dizer...
que ao susurrarem o meu nome,
serei feliz...
no poder que os sonhos farão despertar,
e olharei para o infinito,
e saberei,
não existe limite no poder,
que podemos obter,
mesmo ao entardecer,
e nesse controlo,
poderemos dançar,
mesmo que a laje nos seja declarada,
eu dançarei em cima dela,
e nesse poder clamarei,
que nem pó nem terra,
me fazem parar de orar,
nem a cruz marmore erguida,
com Alexandre arrebatado,
me fará de gritar,
em busca de anjos,
em busca do fogo,
e meu Deus clamo para o céu,
estende-me a mão,
e clama o meu nome,
abençoa o meu poder,
de ser o que sou,
e não ser o que não sou,
clama o meu controlo,
agora que danço em sonhos,
e sonho em não parar de sonhar,
espero não morrer,
espero não me perder,
e que nesta prece,
vamos a voar,
filho de Deus,
filho do mar,
seremos céu e inferno,
na dança dos véus,
em que as magoas são a calçada,
e os sons dos sinos,
nos elevam a dormir,
nos elevam no sonho,
de um nome acordado,
até o céu entardecer,
até o nome ouvir sussurrar,
até o nome vir desencantar,
num grande amor.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Seja o que for...
É um medo que assusta,
um segundo eterno,
uma vida efemera,
e afinal que fazemos por aqui...
e afinal o que temos por aqui...
é uma ansia de abrir asas,
é uma ansia de me sentir vivo,
é uma ansia de me sentir amado,
quero-te a meu lado,
quero-te a sonhar comigo bem acordado,
quero que salves a minha vida,
acorda anjo sonhador,
estende-me a mão,
abre as asas e leva-me no teu voo,
voo de asa calma,
voo abrasador,
de sentimento unanime, amor,
sentir que a cada respirar,
estou a sentir-me amado,
sentir que a cada segundo,
sou amado...
afinal...
o que pretendes de mim...
o que queres de mim...
já sabias da minha sede de infinito,
que o nada não me chega,
e o tudo é pouco para mim,
já sabias que sonho com mais,
no demenos da minha vida,
no infimo dos meus dias,
já sabias que me quero sentir vivo,
sempre que acordo,
sentir...
que o coração dispara,
sentir...
adolescencia sentimental,
paixão descomunal,
hegemonia carnal,
Inocência de um primeiro beijo,
sentir que o mundo para,
e nesses segundos...
sentir que sou amado.
sentir que não me deixam desistir,
sentir que me ajudam a sonhar,
sentir ... que és eu...
e eu sou tu...
sentir que voamos de mãos dadas...
seja o que quer que isso seja...
ou não seja...
só quer...
que aconteça.
um segundo eterno,
uma vida efemera,
e afinal que fazemos por aqui...
e afinal o que temos por aqui...
é uma ansia de abrir asas,
é uma ansia de me sentir vivo,
é uma ansia de me sentir amado,
quero-te a meu lado,
quero-te a sonhar comigo bem acordado,
quero que salves a minha vida,
acorda anjo sonhador,
estende-me a mão,
abre as asas e leva-me no teu voo,
voo de asa calma,
voo abrasador,
de sentimento unanime, amor,
sentir que a cada respirar,
estou a sentir-me amado,
sentir que a cada segundo,
sou amado...
afinal...
o que pretendes de mim...
o que queres de mim...
já sabias da minha sede de infinito,
que o nada não me chega,
e o tudo é pouco para mim,
já sabias que sonho com mais,
no demenos da minha vida,
no infimo dos meus dias,
já sabias que me quero sentir vivo,
sempre que acordo,
sentir...
que o coração dispara,
sentir...
adolescencia sentimental,
paixão descomunal,
hegemonia carnal,
Inocência de um primeiro beijo,
sentir que o mundo para,
e nesses segundos...
sentir que sou amado.
sentir que não me deixam desistir,
sentir que me ajudam a sonhar,
sentir ... que és eu...
e eu sou tu...
sentir que voamos de mãos dadas...
seja o que quer que isso seja...
ou não seja...
só quer...
que aconteça.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Terno Olhar
Posso ser mártir ou monge,
dizer-me poeta dos estados de alma,
e amar ver-te sorrir,
e sonhar fazer-te voar,
posso sentir as chagas das dores,
e sentir que o meu coração pulsa para além de mim,
sentir que até nas lágrimas eu vou te amar...
posso dizer que sei brincar com palavras,
mas com o sentido do coração...
com esse não aprendi a brincar...
sou sério de marmore,
sou pedra que sente sem partir,
até posso angustiar e esperar que nas ruas te veja,
nos momentos que não te tenho ao pé de mim,
até posso segredar-te sombras ao ouvido...
que tu saberás que te amo...
que tu saberás que te sonho...
até podes dizer que o chão foge,
que a desilusão nasce e renasce na calçada...
eu dou-te sementes de luz...
pega...
pega nelas amor...
atira-as ao ar...
sorri...
sente...
brilha...
elas vão nascer, germinar, florir,
elas vão criar vida antes da morte,
e na morte...
não te preocupes...
eu falarei com o sombrio vulto,
escreverei-lhe frases soltas de desarmonia,
contornarei magos e monges,
e os deuses fugiram do meu olhar...
irei comprar a eternidade no alem mar...
e mesmo nos olhos cansados...
olha bem fundo neles meu amor...
morará o romeu que te prometeu...
verás que nem quando a alma fugiu...
o teu amor deixou o olhar...
olhar terno...
olhar cavalheiro e apaixonado...
nele verás albuns de momentos,
cravados no seu baço brilho...
verás... que eternamente te levo...
e na eternidade que comprarei...
te cravarei para sempre...
na minha alma.
dizer-me poeta dos estados de alma,
e amar ver-te sorrir,
e sonhar fazer-te voar,
posso sentir as chagas das dores,
e sentir que o meu coração pulsa para além de mim,
sentir que até nas lágrimas eu vou te amar...
posso dizer que sei brincar com palavras,
mas com o sentido do coração...
com esse não aprendi a brincar...
sou sério de marmore,
sou pedra que sente sem partir,
até posso angustiar e esperar que nas ruas te veja,
nos momentos que não te tenho ao pé de mim,
até posso segredar-te sombras ao ouvido...
que tu saberás que te amo...
que tu saberás que te sonho...
até podes dizer que o chão foge,
que a desilusão nasce e renasce na calçada...
eu dou-te sementes de luz...
pega...
pega nelas amor...
atira-as ao ar...
sorri...
sente...
brilha...
elas vão nascer, germinar, florir,
elas vão criar vida antes da morte,
e na morte...
não te preocupes...
eu falarei com o sombrio vulto,
escreverei-lhe frases soltas de desarmonia,
contornarei magos e monges,
e os deuses fugiram do meu olhar...
irei comprar a eternidade no alem mar...
e mesmo nos olhos cansados...
olha bem fundo neles meu amor...
morará o romeu que te prometeu...
verás que nem quando a alma fugiu...
o teu amor deixou o olhar...
olhar terno...
olhar cavalheiro e apaixonado...
nele verás albuns de momentos,
cravados no seu baço brilho...
verás... que eternamente te levo...
e na eternidade que comprarei...
te cravarei para sempre...
na minha alma.
Sepulcro ao luar
Existem homens que da humildade fazem a sua disciplina
outros que aprofundam a caridade numa castidade brutal,
a paciência é a generosidade da temperança...
e no outro lado...
mora a soberba... o orgulho...
luxuria enlouquente, e ira perdida...
a gula inveja a preguiça...
E nestas virtudes de pecados...
moram almas e sonhos...
viram eles tripas e anseios,
fazem eles chorar a mais casta das almas,
deixando-a verter sangue em gotas de dor,
veneram-se umas as outras,
fazendo falecer os sonhos de quem...
afinal so sonhava...
que o deixassem sonhar.
outros que aprofundam a caridade numa castidade brutal,
a paciência é a generosidade da temperança...
e no outro lado...
mora a soberba... o orgulho...
luxuria enlouquente, e ira perdida...
a gula inveja a preguiça...
E nestas virtudes de pecados...
moram almas e sonhos...
viram eles tripas e anseios,
fazem eles chorar a mais casta das almas,
deixando-a verter sangue em gotas de dor,
veneram-se umas as outras,
fazendo falecer os sonhos de quem...
afinal so sonhava...
que o deixassem sonhar.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Arco-íris a sépia
Eu não tenho medo,
sou rei e Deus no meu reino,
paz aos homens que perduram nas minhas mãos,
rei do respirar, rei do sentir,
transformo-me a cada dia,
a cada dia dou mais um passo para a lua,
cheiro o suave brilho das estrelas,
e ao pó me entrego,
num renego de espirito e magos,
não vivo nas sombras,
não vivo para além da verdade,
é aí que danço,
é aí que que enlouqueço,
nos sonhos doces,
que vou alimentando a cada dia,
e na magia de voar,
voo aguardando não mais aterrar,
voo esperando que num loop rasante,
arraste o teu coração,
para um voo a dois,
onde as regras são as nossas,
onde a biblia é escrita por nós,
e os mandamentos ditam o amor,
e os mandamentos fazem abrir,
o que sempre fora fechado,
e eu que rei do nada sou,
rei do além mar,
mar da minha banheira,
onde guerreio contra inemagináveis males,
sejam eles quais forem,
e nessas lutas,
em que sou guerreiro das sombras,
escondo-me como vilão,
e sou herói da solidão,
mas capitulos novos aguardam,
rasgar os livros que escrevi,
encarcerados em masmorras,
e quem sabe...
nestas sombras...
haja lugar para um arco-iris...
pintado a sépia...
sou rei e Deus no meu reino,
paz aos homens que perduram nas minhas mãos,
rei do respirar, rei do sentir,
transformo-me a cada dia,
a cada dia dou mais um passo para a lua,
cheiro o suave brilho das estrelas,
e ao pó me entrego,
num renego de espirito e magos,
não vivo nas sombras,
não vivo para além da verdade,
é aí que danço,
é aí que que enlouqueço,
nos sonhos doces,
que vou alimentando a cada dia,
e na magia de voar,
voo aguardando não mais aterrar,
voo esperando que num loop rasante,
arraste o teu coração,
para um voo a dois,
onde as regras são as nossas,
onde a biblia é escrita por nós,
e os mandamentos ditam o amor,
e os mandamentos fazem abrir,
o que sempre fora fechado,
e eu que rei do nada sou,
rei do além mar,
mar da minha banheira,
onde guerreio contra inemagináveis males,
sejam eles quais forem,
e nessas lutas,
em que sou guerreiro das sombras,
escondo-me como vilão,
e sou herói da solidão,
mas capitulos novos aguardam,
rasgar os livros que escrevi,
encarcerados em masmorras,
e quem sabe...
nestas sombras...
haja lugar para um arco-iris...
pintado a sépia...
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Nostradamus
As almas não sonham,
elas perdem-se nos encantos da imaginação,
fazem-se maiores do que as pedras,
menores que os astros,
e no caminhar das pedras da calçada,
que as vou coleccionando nas minhas brumas,
perco-as dentro do meu peito,
construo os meus castelos de fogo,
e os meus dragões de anseios,
perdem-se nas guerras dos moinhos de vento,
e eu já cansado,
de tanto caminhar,
com o coração no anseio do amar,
com a paixão na melodia do beijar,
quem sou eu?
quem és tu?
amantes da vida,
adoradores das sombras,
adoradores das magas palavras,
que Nostradamus pronunciou,
naquela tarde do apocalipse que virá,
almas predadoras na busca de capturas,
almas guerreiras de sangue lusitano,
corpo humano, ébrio de luz,
anseio de infinito,
seja afinal o que isso seja,
já que onde quer que ele esteja...
sei que não será ali que eu estarei,
e na infinidade dos passos,
andarei a caminhar até as solas romper,
em busca de não sei o quê,
em busca nao sei de onde,
só sabendo que vou indo... amando...
só sabendo que caminho... de mãos dadas...
e que no além...
estarei com quem...
vou sempre amar.
elas perdem-se nos encantos da imaginação,
fazem-se maiores do que as pedras,
menores que os astros,
e no caminhar das pedras da calçada,
que as vou coleccionando nas minhas brumas,
perco-as dentro do meu peito,
construo os meus castelos de fogo,
e os meus dragões de anseios,
perdem-se nas guerras dos moinhos de vento,
e eu já cansado,
de tanto caminhar,
com o coração no anseio do amar,
com a paixão na melodia do beijar,
quem sou eu?
quem és tu?
amantes da vida,
adoradores das sombras,
adoradores das magas palavras,
que Nostradamus pronunciou,
naquela tarde do apocalipse que virá,
almas predadoras na busca de capturas,
almas guerreiras de sangue lusitano,
corpo humano, ébrio de luz,
anseio de infinito,
seja afinal o que isso seja,
já que onde quer que ele esteja...
sei que não será ali que eu estarei,
e na infinidade dos passos,
andarei a caminhar até as solas romper,
em busca de não sei o quê,
em busca nao sei de onde,
só sabendo que vou indo... amando...
só sabendo que caminho... de mãos dadas...
e que no além...
estarei com quem...
vou sempre amar.
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