Tenho o meu terço nas mãos,
a minha gloria marcada nos objetivos,
a tristeza como luar,
e o mar a fazer de sinfonia ao meu sonho,
olho-te nos olhos,
sinto-me morto,
sinto-me vivo,
e entre as trebarunas da ilusão,
de mais um dia que passou,
de mais um dia que começou,
roubo-te um beijo,
logo ao nascer da manhã,
e ouço a sinfonia dos tempos,
a tocar repetidamente,
as épicas notas di renascer,
da escuridão,
onde eu monstro da poesia,
estava escondido do mundo,
e agora danço na tua boca,
as melodias dos beijos da noite,
os beijos dos tempos,
de um sonho que com o mar a rebentar,
estou a viver um sonho dentro de um sonho,
e dentro desse sonho estou a sonhar,
com um beijo roubado,
com uma sinfonia dos infernos,
a consumir-me a pele, a consumir-me a alma,
senais que os tempos estão eternos,
na eternidade dos meus sonhos,
e quando volto a adormecer,
volto a descer à escuridão,
onde um beijo é roubado,
e uma alma é consumida,
pelos fogos do inferno,
pelos fogos das almas,
que em labaredas se consomem,
que em chamas se amam...
até a noite acabar,
e a noite ser dia,
e a vida acabar com o sonho,
sonho do sonho,
acorda do sonho,
de dentro de outro sonho,
e fico acordado...
a olhar o espelho...
e a querer voltar a querer dormir...
para sonhar...e no sonho...
adormecer...para sonhar...
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