Livro "Quimeras Desconcertantes"

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

E a perdurar seus traços em cada meu respirar...

Ando nas ruas cruzadas...
E os caminhos cruzam-se como por magia...
Olho no teu olhar...
Olho no teu rosto...
Olho nos teus lábios...
Aproximo-me lentamente de ti... desconhecidamente conhecida...
Como olhando para um abismo de sentimentos pego nas tuas mãos...
Lá fora milhares de pessoas correm à nossa volta...
E não reparam que o tempo para nós acabou de congelar...
Que olhos vidrados num só pensamento estao apoteóticamente à sua frente...
Que algo de importante está prestes a acontecer...
E ninguém se apercebe deste momento...
A não ser nós... Ilustres desconhecidos da multidão...
E quando eu me aproximar da tua face... O teu coração vai disparar e o meu parar...
como se o medo e a coragem se aliassem para o tango mais apaixonado de sempre...
Os lábios, tocam-se ... os corpos estremecem... Os arrepios desmedidos...
E lá fora a correria de sempre no valsar dos lábios...
O olhar brilha, o sol irradia... E o amor desperta...
Em dois breves desconhecidos...
Que por momentos cruzaram seu olhar...
Para na música que pressinto existir eles se envolverem como o cetim se envolve a cama de dorsel...
O olhar doce... O despir dos corpos, a pureza dos sentidos...
E fico eu a olhar... seu despido corpo...
E a perdurar seus traços em cada meu respirar...

Porque não tarda...Voltei a amar

Sinto o teu rosto no meu peito... Olho ao espelho e revejo o teu olhar prostrado nele...
Temporalmente desapareces nas brumas da vida...
Neste móvel ainda sinto a humidade das lágrimas antes de bateres com a porta...
Enquanto viver... Irei pensar em ti... E ver... Que mais que lágrimas a dor que deixas t no meu
coração foi tatuagem brutalmente eterna.
Enquanto eu me levantar e pensar... não estas ali para eu abraçar. nao posso acordar a meio da noite
e simplesmente ter t por perto... só para no cadeirão me sentar... e ver os teus gestos enquanto dormes...
Só para sorrir com um teu sorriso perdido num sonhar que te elevou por momentos...
Esse calor que eu preciso sentir enquanto adormeço... esse sorriso que me fazia brilhar ao acordar...
Tumularmente depositada no meu coração... trevas bruscas deliciam os mais terriveis dos meus sentidos...
E enquanto eu viver... vou procurar... E enquanto eu sentir vou querer SENTIR...
E enquanto eu não amar... eu vou procurar...
porque não tarda... Eu cruzo me contigo na rua... E num breve sorrir direi...
Voltei a amar.

domingo, 24 de agosto de 2008

Vão ao meu hi5, adicionem-me, comentem...

Vão ao meu hi5, adicionem-me, comentem... A caminho dos Icones...
http://icones.sapo.pt

Estou como suplente.

meu hi5

http://domitor.hi5.com

Enlouquentemente puro...

As marés enaltecem, e os olhares já dizem mais do que eu possa dizer...A espuma que perdura momentaneamente na areia da praia, ela deixa um brilho tãointenso... podíamos aprender que naquele breve aveludado relevo se encontra todos os ensinamentospara sermos felizes na vida.Deixar-mo-nos levar por um pensamento, por um pedaço de desejo imortal que simplesmente nos atrevemos a sonhar. As lagrimas podem ser um dom, o dom de nos fazer despertar e saber-mos que sim agora somos felizes.Num breve beijo encontra-se o tão procurado Santo Graal, encontra-se para além daqueles lábiosdoces, ternos, enlouquentes, puros, e cheios de pecados... encontra-se o dom da eternidade.A imortalidade é nos oferecida por tão pouco, por tão infimos pormenores.Num breve segundo tornei-me imortal. Já não sou mais uma alma efémera, encontrei o caminho que outros perduraram a procurar, Shakespeare, Alexandre Dumas e todos os grandes sonhadores, sempre quiseram alcançar essa eternidade, que vai além de páginas escritas deixadas ao acaso por esse mundo fora, todos eles quiseram e profeciaramgrandes amores, sem nenhum os ter conseguido...Sinto, quero e desejo... para além desta página escrita ao acaso...Ter encontrado o dom da imortalidade...Esse dom que o vi no teu sorriso, no teu beijo e em todo o teu brilhante ser...Tens pureza para além do que se imagina, tu és mais do que a perfeição... por isso moras...por isso vives... por isso estás, e por isso... este coração...é teu.

Imortalidade no infinito

Criei em mim o que não é criável, sou o que não existe, voo para além dos limites, consigo, existo, e sou...Consigo ultrapassar sempre os meus limites, os meus limites são as ilimitadas fronteiras do ser. Consigo desdubrar me em mil realizações, tenho dentro de mim mil almas, mil sonhos, mil vidas por viver, e mil vidas já vivi.Onde é o limite? na fronteira do ser.Não tenho limites, serei sempre mais e menos. Contento-me com pouco e a perfeição chega-me completamente...Vou sempre albergar mais e mais, nunca estagnando o meu pensamento, nem congelando o minha evolução. Vivo a 1000 a hora, conduzo na fronteira do que é possível aguentar, enquanto tenho um segundo de forças para viver,dois irei tocar... Radicalmente sonho e vivo. Só a perfeição me fará parar. E na perfeição sou tão perfeitamente imperfeito. A perfeição não existe, e eu irei sempre tentar alcança-la.O sonho é ridiculo nas mentes vãs, na minha é o meu destino...Abri asas, Abri sonhos, quebrei mais uma barreira...Por onde me encontram?Por aí...Por onde ando?Ao vosso lado...O que toco?O infinito...

A caminho dos Ícones do meu ser...

Roubam-me os sonhos... Um por um, e eu em cada sonho roubado reinvento mais mil para virem roubar...
Em cada pétala que tomba coberta de mentiras e ódios jamais perdoados, em vinganças inabaláveis para a mente humana.
E em cada vez que o senhor das trevas se encosta na minha porta, eu ergo o meu castiçal com vinho rubro de horas mortas e dou vivas a quem por mal quer entrar. Convido-o a pernoitar nos meus húmildes aposentos.
Castelo frio e oco, castelo coberto com as mais finas tapeçarias e os mais belos quadros na minha mente.
O sonho eleva-nos para além destes cortes que cobrem estas paredes de batalhas e corpos que perderam a vida ao som do bater de uma espada...
Agora, eu..., único ser no meu corpo, alma e vida..., olho os céus com o seu raiar de infinito, e caminho por estas pedras de calçada dispersas ao acaso... a caminho dos Ícones do meu ser...

Parece que perco o que nunca tive.

Quando encontro o que tanto penso desejar parece que perco o que nunca tive. Por onde anda este sentimento que o perdi. Parece que me foi arrancado o coração.
Deixaram-me uma praga... Um feitiço inalterável e cheio de terror... Quero, Desejo, mas perdi a vida.
Quero, encontro e parece que a coisa que mais sinto é um sentimento de profunda perda. Tento analisar o meu intimo o meu ser e todo o meu olhar se prostra no mar...
Será ele o meu conselheiro destas horas Rubras de horas inimagináveis a perder e a sonhar. Porque sou mais do que quero, e menos do que devia ser.
Permaneço inalterado, e as lágrimas correm-me porque eu talvez... Não me conheça já neste sentimento... Não alcance neste todo sentir... Ou se calhar conheço...
E simplesmente é o medo de voltar a sentir e a arriscar... Por onde vou? Não sei... Por aí... Na minha vida de sonhos... Na minha realidade de desejos...
E quando a vida decidir...
Eu estou aqui para viver...

E num retombar virar de página...

E num retombar virar de página...Agora que já sou mais do que fui e menos do que serei...Abençoado pelas marés das tuas palavras, e dos teus gestos.Já sou eu todo mar... imenso e vasto... como a paixão dos teus olhos...Uma página virada num vasto livro de desejos, desgostos e perdões deixados ao acaso para alguém os repensar.Amadureci na desgraça e pernoito agora nestes giestais onde sinto no orvalho as tuas lágrimase no som da noite o vibrar da tua voz.Não sou mais pobre, nem rico. Sou. Vivo. Sinto. E quero ter o mais insignificante dos sentidos presenteadocom a maior das intensidades. Desgarrados desejos. Desgarrados Sonhos... A necessidade de te encostar, de olhar no teu olhar efazer tremer toda a tua voz com a minha loucura, e nesse mesmo momento... o toque do sonho, o despertar...E lá estou eu nos giestais... a sonhar acordado, com um sonho bem adormecido...Seis meses passaram. Acabou o luto de uma vida ingloria e dolorida. E começa o erguer esperançado de te ver sorrir no meu olhar.

Enlouqueces as veias que me aquecem o coração

Sentir te a correr nas minha veias enlouquecidas por uns acordeãos de uma guitarra. Sentir que este chão já não é chão... É ele o contorno do teu corpo... E o horizonte são teus olhos, as árvores ao vento os teus cabelos a serem embalados com um canto de uma águia que te veio encantar... Quanto maior a alma mais pequeno o mundo... para receber tanto e tão pouco... E ser mais do que esta terra e mar o que faz o mundo... ser também brumas onde nasce a magia e se vive os sonhos dos sonhos, e as vidas suicidadas à nascença por karmas acentuados de dores e desgraças...
O sonho irá ser sempre a última fronteira... aquela que está no nosso intimo... E que ultrapassa a agressividade dos homens, e onde não existem fronteiras nem vontades...
Sei por onde vou caminhar... Sei por onde vou andar...
Quero tactear o teu corpo... até aos confins do tempo... e não existe tempo que o molde para deixar de ser a pérola mais bela que hoje me abençoa este meu olhar...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A uma brisa Lembrar-me de Ti...

Sinto o teu perfume, ele descobre-me as minhas humildes vestes e revela-te todo o brilhar que escondo dos olhares tenebrosos de tempestades...
Não pede ele permissão para profundamente se entranhar na minha pele...
E mesmo que não queira...
A uma breve brisa lembrar-me de ti...

Deito-me neste caminho que percorres... Estou de joelhos... As lágrimas correm para o mar... E os sonhos ficam derrubados na terra que abençoa a tua passagem...

Quería eu ser menos que um anjo... E não andar com asas derrubadas de clamor...

Quería eu ser mais que um Deus... para mudar o mundo e faze-lo vibrar com o fervor do teu estrondoso andar...