Sentir te a correr nas minha veias enlouquecidas por uns acordeãos de uma guitarra. Sentir que este chão já não é chão... É ele o contorno do teu corpo... E o horizonte são teus olhos, as árvores ao vento os teus cabelos a serem embalados com um canto de uma águia que te veio encantar... Quanto maior a alma mais pequeno o mundo... para receber tanto e tão pouco... E ser mais do que esta terra e mar o que faz o mundo... ser também brumas onde nasce a magia e se vive os sonhos dos sonhos, e as vidas suicidadas à nascença por karmas acentuados de dores e desgraças...
O sonho irá ser sempre a última fronteira... aquela que está no nosso intimo... E que ultrapassa a agressividade dos homens, e onde não existem fronteiras nem vontades...
Sei por onde vou caminhar... Sei por onde vou andar...
Quero tactear o teu corpo... até aos confins do tempo... e não existe tempo que o molde para deixar de ser a pérola mais bela que hoje me abençoa este meu olhar...
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