Livro "Quimeras Desconcertantes"

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Abençoa-me meu anjo


Num fado por mim cantado...

ouvi tua voz em gemido de guitarra.

E senti-me arrepiado...

em tão delirante som...

Noites passaram..

Luares embalados por vozes quebradas..

em armaguradas dores...

de embalados desencantos...

de quem vive armaguradamente só...

e na tua voz...

eu já vivia...

na tua voz eu já cantava...

e quando a noite acabava...

no nascer do tão malfadado sol...

que me roubava de tí e da tua voz...

eu pernoitava na praia...

com o calor do dia...

aguardando a cinestesia...

de um breve entardecer...

e vivo eu dia após dia...

aguardando tua voz chamar meu nome...

e nesse día mais do que existir...

viverei na tua voz...

chorarei de alegría...

porque aí saberei...

fui abençoado...

por tí...

meu anjo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Os jardins junto ao parque estão repletos de túlipas...fez-me lembrar de um poeta que tento arrancar dos meus pensamentos...

Anônimo disse...

...talvez saibas mesmo...