Livro "Quimeras Desconcertantes"

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quatro e meia da manhã


Acorda...
olha lá para fora,
as estrelas falam contigo.
Veste o casaco, e vai sonhar...
Sentir o vento frio na cara,
sentir a vida na pele,
a magia do vento,
O sussurro da porta...
Descalça-te e sente o chão...
sente comigo que estamos vivos...
a lua conta-te estórias,
não te ponhas com retóricas...
deixa-te elevar nas horas de nostalgia,
onde a hora já vai tardia e o sonho...
esse é demasiado cedo...
para desistires:
de ser...
de chorar...
de rir...
de amar...
de sonhar,
acordado ou a dormir,
mas a viver...

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