Sinto naquela Lua cheia… Um tumulto que a maré levou e enterrou e tu a me focares…
Na lezíria que já estava em pranto e que naquele manto de trevas, brocados negros de fados doloridos que percorreram a minha face com pequenas gotas de brilho até aquele mar… Nesses teus lábios renasceu a valsa dançada perante os olhares trocados, as palavras não ditas, mas sentidas, vividas, e simplesmente marcadas.
E as rochas foram as testemunhas frias da noite de corações brilhantes e fugazes…
E o mar tocou um doce violino enquanto os lábios apaixonados se marcavam, tacteando sua face como um pianista aperfeiçoa uma musica ao sentir a sua magia invadir o crepúsculo dos seus ferimentos.
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