... "Alexandre" ...Rolam lágrimas de dor.Clamam por esperança...viver um amor que perdure na rocha da vida.Sentir o vibrar do céu.Sentir que os rios correm para o mar.E que o sol depois de uma trovoada continua a brilhar.Só pergunto para onde vai a águia que mora em mim?...
Livro "Quimeras Desconcertantes"
Para adquirirem os meus livro vão até
www.quimerasdesconcertantes.bravesites.com
www.portiperdimeemmim.bravesites.com
www.quimerasdesconcertantes.bravesites.com
www.portiperdimeemmim.bravesites.com
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
2010 - O Despertar para o Mundo
Depois de um ano repleto de magia:
-Amor sempre na alma...
-Peça de Teatro
-Livro
-Pinturas a Óleo
-Sketch na Rtp2
-Apoio à Liga Portuguesa Contra o Cancro
-Explosão como programador numa grande empresa
-etc etc
e de ter tido imensas pessoas a seguirem-me e alguns Velhos do Restelo como em todo o lado =)
2010
será um ano de um Despertar...
-Cada vez mais o Amor na alma...
-Novo Livro
-Exposição de Quadros
-Fotografia
-Violino
-Violoncelo
-Piano
-Viagem a Madrid ... e Itália quem sabe ... e mais ... lol
-Apoio a outra causa humanitária desta vez a ver com o Cancro da Mama
-Inicio a entrar no mundo da música como Compositor e interveniente
-Novas experiências no teatro...
-Consolidação Profissional
-Domitor SO o nascimento do projecto do novo sistema operativo portugues
-Tirar o Mestrado
-e mais e mais...
afinal...
o que é o infinito...
senão o início de algo.
Muitos Sonhos para todos vós.
E muitas quimeras desconcertantes em 2010.
(Alexander The Poet)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Nascer em mim, Viver em ti
Quem de vós não amou...
quem de vós não sonhou...
quem de vós hoje não pensa no beijo...
que se congelou no espaço e no tempo...
quem de vós não repensa...
que nestes sonhares...
estão todos os vossos lugares...
em misterios que vos marcaram...
aqueles sonhos que vos cruzaram
em olhares loucos de vida e desejo...
quem de vós hoje não pensa num passado e num futuro,
que se encontra perante esse vosso espelho,
o espelho da vida,
o espelho da morte,
quem de vós já viveu tudo,
sonhou tudo, conquistou tudo...
Todos nós sonhamos,
em quimeras desmedidas...
e em cada sonho erguido,
no desterro da vitória,
mais mil quimeras levantamos, abençoamos,
e mais mil cantamos a uma só vos.
é no fruto proibido,
da mulher mistério,
ela passa na solidão da noite,
ela nos faz tremer sem perceber,
que nos faz ansear,
que nos faz apaixonar,
que nos faz paralisar ao som dos seus passos,
a noite escurece...
deitamo-nos com uma tatuagem na nossa alma,
e em cada rosa lançada ao mar que tanto abençoas,
em cada palavra que suspiras nos teus frios outonos...
eu susurro ao teu ouvido,
nasces-te em mim... vou viver em ti...
e em cada rosa lançada ao mar que tanto abençoas,
em cada palavra que suspiras nos teus frios outonos...
eu susurro ao teu ouvido,
nasces-te em mim... vou viver em ti...
quem de vós não sonhou...
quem de vós hoje não pensa no beijo...
que se congelou no espaço e no tempo...
quem de vós não repensa...
que nestes sonhares...
estão todos os vossos lugares...
em misterios que vos marcaram...
aqueles sonhos que vos cruzaram
em olhares loucos de vida e desejo...
quem de vós hoje não pensa num passado e num futuro,
que se encontra perante esse vosso espelho,
o espelho da vida,
o espelho da morte,
quem de vós já viveu tudo,
sonhou tudo, conquistou tudo...
Todos nós sonhamos,
em quimeras desmedidas...
e em cada sonho erguido,
no desterro da vitória,
mais mil quimeras levantamos, abençoamos,
e mais mil cantamos a uma só vos.
é no fruto proibido,
da mulher mistério,
ela passa na solidão da noite,
ela nos faz tremer sem perceber,
que nos faz ansear,
que nos faz apaixonar,
que nos faz paralisar ao som dos seus passos,
a noite escurece...
deitamo-nos com uma tatuagem na nossa alma,
e em cada rosa lançada ao mar que tanto abençoas,
em cada palavra que suspiras nos teus frios outonos...
eu susurro ao teu ouvido,
nasces-te em mim... vou viver em ti...
e em cada rosa lançada ao mar que tanto abençoas,
em cada palavra que suspiras nos teus frios outonos...
eu susurro ao teu ouvido,
nasces-te em mim... vou viver em ti...
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Sonhos quem os detem...
sonhos,
quem não os tem...
sonhos,
quem os detem,
perguntei a deus se existias,
ele disse-me para sonhar,
no sonho encontrar o mago fogo,
sonhei...
num tempo que não existia,
num tempo que desistia do tempo,
e lá encontrei o tão esperado mago,
não vás pelo caminho da vida,
voa nas quimeras,
a deusa rainha vais encontrar,
ela não é feita de carne e osso,
ela é fumo, ela é brilho,
ela é o deslumbre de fadas e duendes,
vais-te apaixonar...
E apaixonado...
vais querer sonhar mais...
amar a rainha fada...
Eu a procurei...
E a ví dançar...
maga rainha de sonhos pensados,
nunca imaginados,
etéreas palavras não a descreviam...
sinto-a a voar dentro de mim...
sinto-a a entrar dentro de mim...
Acordei...
não acredito que a perdí...
tenho de voltar a dormir,
para a poder beijar...
sonhos,
quem não os tem...
sonhos,
quem os detem,
perguntei a deus se existias,
ele disse-me para te tentar tocar,
voltei a sonhar,
e percorri terras distantes,
que existiam e não existiam...
mas até ti me levaram...
vi-te...
ser de luz...
quiz um beijo teu...
e senti-te quimera...
a desconcertar-se ao meu toque...
não existes...
não sentes...
não voas...
pois és tu toda fruto...
do meu etéreo pensamento...
sonhos,
quem não os tem...
sonhos,
quem os detem,
perguntei a deus se existias,
ele disse-me que vives,
pois se eu penso em ti tu és real,
estas no meu pensar,
sei-te quimera,
sei-te vida,
conheço cada pedaço de ti,
e sei meu grande amor...
que na verdade da mentira...
um dia...
eu te vou poder beijar...
quem não os tem...
sonhos,
quem os detem,
perguntei a deus se existias,
ele disse-me para sonhar,
no sonho encontrar o mago fogo,
sonhei...
num tempo que não existia,
num tempo que desistia do tempo,
e lá encontrei o tão esperado mago,
não vás pelo caminho da vida,
voa nas quimeras,
a deusa rainha vais encontrar,
ela não é feita de carne e osso,
ela é fumo, ela é brilho,
ela é o deslumbre de fadas e duendes,
vais-te apaixonar...
E apaixonado...
vais querer sonhar mais...
amar a rainha fada...
Eu a procurei...
E a ví dançar...
maga rainha de sonhos pensados,
nunca imaginados,
etéreas palavras não a descreviam...
sinto-a a voar dentro de mim...
sinto-a a entrar dentro de mim...
Acordei...
não acredito que a perdí...
tenho de voltar a dormir,
para a poder beijar...
sonhos,
quem não os tem...
sonhos,
quem os detem,
perguntei a deus se existias,
ele disse-me para te tentar tocar,
voltei a sonhar,
e percorri terras distantes,
que existiam e não existiam...
mas até ti me levaram...
vi-te...
ser de luz...
quiz um beijo teu...
e senti-te quimera...
a desconcertar-se ao meu toque...
não existes...
não sentes...
não voas...
pois és tu toda fruto...
do meu etéreo pensamento...
sonhos,
quem não os tem...
sonhos,
quem os detem,
perguntei a deus se existias,
ele disse-me que vives,
pois se eu penso em ti tu és real,
estas no meu pensar,
sei-te quimera,
sei-te vida,
conheço cada pedaço de ti,
e sei meu grande amor...
que na verdade da mentira...
um dia...
eu te vou poder beijar...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Solo santo
Numa dança a passo veiem-se a enganar,
pelos seus extremos olhares cruzados
e sonhos entrelaçados de um mesmo fado.
rezam a Deus antes de ser dia,
rezam a Marte nos suores noturnos,
rezas de quem se tenta enganar,
que o que ontem foi já não o é amanhã,
e no amanhã pode ser santo na divindade de ontem.
Rezam crónicas de amores perdidos,
dores ganhas e perdidas,
dores santas e desmedidas,
de quem já tudo víu, tudo sentíu,
tudo aconteceu no seu triste fado.
Choras tu e choro eu,
em lágrimas unidas,
que banham o solo de terra santa,
da dor edíficada,
na dança de corpos ardentes,
e nas almas doentes,
de quem já não aguenta...
este seu triste fado.
pelos seus extremos olhares cruzados
e sonhos entrelaçados de um mesmo fado.
rezam a Deus antes de ser dia,
rezam a Marte nos suores noturnos,
rezas de quem se tenta enganar,
que o que ontem foi já não o é amanhã,
e no amanhã pode ser santo na divindade de ontem.
Rezam crónicas de amores perdidos,
dores ganhas e perdidas,
dores santas e desmedidas,
de quem já tudo víu, tudo sentíu,
tudo aconteceu no seu triste fado.
Choras tu e choro eu,
em lágrimas unidas,
que banham o solo de terra santa,
da dor edíficada,
na dança de corpos ardentes,
e nas almas doentes,
de quem já não aguenta...
este seu triste fado.
sábado, 7 de novembro de 2009
Vida tão só
Foste uma lição,
e fui obrigado a aprender,
fui obrigado a sentir,
e a desistir.
Sonhos escondidos,
que desfloraram corações,
e me fizeram fechar os olhos.
Deixei de ver,
deixer de pensar,
e mais tarde...
deixei de sentir.
O meu coração,
virou ditador de todas as minhas demandas,
ele era quem me comandava,
todas as minhas criações eram tuas,
toda a minha fortuna entregue aos deuses.
Nada escondia, nada prendía,
Abria todo o meu coração,
em esplendor,
não tinha medo de o quebrar,
não tinha medo de voar,
nem tinha medo de perder,
poder dogmático,
para mim era o amor.
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
a amaldiçoar-te a tí, a mim e a nós,
e a todas as danças na noite,
em que os magos descansavam,
e o poder era nosso,
e agora...
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
Existem noites onde o teu cheiro ainda me perfuma,
já não é ele a minha dança,
já não é ele quem me aquece e reaquece o coração,
ele já não me seduz, já não me reluz,
foste uma lição,
de amores e desamores eternamente não eternos,
de amores que queremos guardar o seu poder,
na mais bela caixa de jóias que tinhas no quarto,
e fui obrigado a dizer adeus...
fui obrigado a perder...
o poder que sentia, o poder que persentía,
o de ter um eterno amor,
que sería marcado como uma tatuagem,
numa pedra dum penhasco,
onde passado séculos,
criações de outras mentes,
lêssem...
e vissem a sua demanda recriada num passado,
que não era seu...e de sí falavam...
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
Agora...
Aprendí a lição...
Continuo...
Na minha jornada...
Onde o amor aparece e reaparece...
e só peço...
para não ter de dizer...
Adeus.
e fui obrigado a aprender,
fui obrigado a sentir,
e a desistir.
Sonhos escondidos,
que desfloraram corações,
e me fizeram fechar os olhos.
Deixei de ver,
deixer de pensar,
e mais tarde...
deixei de sentir.
O meu coração,
virou ditador de todas as minhas demandas,
ele era quem me comandava,
todas as minhas criações eram tuas,
toda a minha fortuna entregue aos deuses.
Nada escondia, nada prendía,
Abria todo o meu coração,
em esplendor,
não tinha medo de o quebrar,
não tinha medo de voar,
nem tinha medo de perder,
poder dogmático,
para mim era o amor.
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
a amaldiçoar-te a tí, a mim e a nós,
e a todas as danças na noite,
em que os magos descansavam,
e o poder era nosso,
e agora...
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
Existem noites onde o teu cheiro ainda me perfuma,
já não é ele a minha dança,
já não é ele quem me aquece e reaquece o coração,
ele já não me seduz, já não me reluz,
foste uma lição,
de amores e desamores eternamente não eternos,
de amores que queremos guardar o seu poder,
na mais bela caixa de jóias que tinhas no quarto,
e fui obrigado a dizer adeus...
fui obrigado a perder...
o poder que sentia, o poder que persentía,
o de ter um eterno amor,
que sería marcado como uma tatuagem,
numa pedra dum penhasco,
onde passado séculos,
criações de outras mentes,
lêssem...
e vissem a sua demanda recriada num passado,
que não era seu...e de sí falavam...
Fui obrigado a aprender...
Fui obrigado a dizer Adeus,
fui obrigado a deixar de amar,
fui obrigado a repensar...
a pensar...
a repensar...
a deixar de sentir...
Agora...
Aprendí a lição...
Continuo...
Na minha jornada...
Onde o amor aparece e reaparece...
e só peço...
para não ter de dizer...
Adeus.
sábado, 24 de outubro de 2009
Inconstantes quereres
Nunca é o bastante para ti...
nunca te chega...
afinal tens o mundo...
mas acha lo tão pequeno...
tão sórdidamente pequeno...
que destróis tudo à tua volta...
revoltas-te com os magos...
porque te renegaram seres a Deusa de todas as almas...
que não te pressentes...
que para seres rainha de alguém...
primeiro vais ter de ser a rainha de ninguém...
vais ter de conquistar reinos, jóias e coroas,
nas tuas batalhas interiores,
onde só tu ganhas e perdes,
e só tu...
és o que desejas...
rainha de todas as almas...
rainha dos magos e reis.
rainha de quem quiseres
e de quem não quiseres...
mas afinal...
de todos os que conseguiras ser rainha...
nunca poderás dizer...
que és rainha de todos os alguens...
porque nesse reino...
eu não existo...
nesse reino...
não és a minha rainha...
e nesse reino...
não mandas em querías mandar...
não te perdes onde te querias perder...
nem vives...
o que querias viver...
logo es rainha...
sem o ser...
sonhas...
e vives...
as quimeras de uma rainha...
que permaneceu num passado...
a pensar num futuro...
esquecendo-se...
que no presente...
me perdeu.
nunca te chega...
afinal tens o mundo...
mas acha lo tão pequeno...
tão sórdidamente pequeno...
que destróis tudo à tua volta...
revoltas-te com os magos...
porque te renegaram seres a Deusa de todas as almas...
que não te pressentes...
que para seres rainha de alguém...
primeiro vais ter de ser a rainha de ninguém...
vais ter de conquistar reinos, jóias e coroas,
nas tuas batalhas interiores,
onde só tu ganhas e perdes,
e só tu...
és o que desejas...
rainha de todas as almas...
rainha dos magos e reis.
rainha de quem quiseres
e de quem não quiseres...
mas afinal...
de todos os que conseguiras ser rainha...
nunca poderás dizer...
que és rainha de todos os alguens...
porque nesse reino...
eu não existo...
nesse reino...
não és a minha rainha...
e nesse reino...
não mandas em querías mandar...
não te perdes onde te querias perder...
nem vives...
o que querias viver...
logo es rainha...
sem o ser...
sonhas...
e vives...
as quimeras de uma rainha...
que permaneceu num passado...
a pensar num futuro...
esquecendo-se...
que no presente...
me perdeu.
Ciclos de vida
Choro...
não tenho dores.
mas choro,
custa acabar,
custa romper,
custa perder...
por isso choro...
não porque tenho dores...
mas porque as tive...
e na nostalgia do sentir,
as dores que como as marés,
vêm e vão,
e nos mostram que afinal nem acabou nem recomeçou,
e que nada termina nem nada recomeça,
que o passado fará sempre parte do futuro,
e que o futuro é tatuagem no passado,
e quando julgares
que a dor passou,
algo se levanta...
uma lágrima cai,
um grito largas,
e pressentes...
que nem só as estações giram
ano após ano...
também tu...
dentro de ti...
ciclicamente...
pressentes,
ris, choras e amas...
ciclicamente...
ano após ano...
mês apos mês...
vida após vida...
não consegues parar o ciclo...
porque quando não amas...
sabes que voltarás a amar...
e quando estás a amar...
sabes que poderás em breve...
estar a chorar mais um terminar...
mas nesta vida...
de ciclos e anseios...
a única coisa que sabes...
que será dogmática para tí...
é que tens alma e sentimentos...
e que em cada ciclo...
algo permanece...
em todos os estados de alma...
em todos os estados de ânsia...
é que tanto tu como eu...
seremos sempre humanos...
em que quando mal nascemos...
aprendemos...
a sentir...
porque afinal...
eu e eu...
eu e tu...
...
temos alma.
não tenho dores.
mas choro,
custa acabar,
custa romper,
custa perder...
por isso choro...
não porque tenho dores...
mas porque as tive...
e na nostalgia do sentir,
as dores que como as marés,
vêm e vão,
e nos mostram que afinal nem acabou nem recomeçou,
e que nada termina nem nada recomeça,
que o passado fará sempre parte do futuro,
e que o futuro é tatuagem no passado,
e quando julgares
que a dor passou,
algo se levanta...
uma lágrima cai,
um grito largas,
e pressentes...
que nem só as estações giram
ano após ano...
também tu...
dentro de ti...
ciclicamente...
pressentes,
ris, choras e amas...
ciclicamente...
ano após ano...
mês apos mês...
vida após vida...
não consegues parar o ciclo...
porque quando não amas...
sabes que voltarás a amar...
e quando estás a amar...
sabes que poderás em breve...
estar a chorar mais um terminar...
mas nesta vida...
de ciclos e anseios...
a única coisa que sabes...
que será dogmática para tí...
é que tens alma e sentimentos...
e que em cada ciclo...
algo permanece...
em todos os estados de alma...
em todos os estados de ânsia...
é que tanto tu como eu...
seremos sempre humanos...
em que quando mal nascemos...
aprendemos...
a sentir...
porque afinal...
eu e eu...
eu e tu...
...
temos alma.
Eu, tu, eles...
Sou louco
porque afinal
todos são perfeitamente lucidos.
E eu que distorço a realidade.
Nasci nesta distorção.
Vivo nela.
Sinto-a como minha, acordo e adormeço.
E nesta minha visão
que é a minha loucura,
cá permaneço,
enquanto o relógio anda,
e marca o passo
das vidas do que me rodeiam.
e a mim parece me gritar ao ouvido...
já é demasiado tarde...
para fazer o que tenho de fazer amanhã.
Deus é testemunha,
Deus é o meu parceiro,
Ele ouve-me,
e eu ouço-O,
Ele ajuda-me,
e eu ajudo-O,
neste desconcerto,
que é o meu mundo,
onde não sabes nem pressentes,
mas também tu vives nele,
também tu tens um papel a desempenhar,
neste mundo de brocados,
que composto por quimeras desconcertantes,
foi feito para as mentes brilhantes,
onde a paixão não morreu,
os magos, reis e principes ainda existem...
e eu que sou o bobo da corte,
deste reino que também sou rei,
cá permaneço do deitar ao acordar...
a pensar que nesta realidade sonho,
e nesta irrealidade vivo,
afinal quem somos...
afinal quem sois...
afinal quem sou...
se não mais alguém...
que nasceu... viveu e morreu...
e um dia pensou...
que também terá o seu luar,
e o seu amar...
e que foi alguem, é alguem e será alguem...
logo merece sonhar...
merece concretizar...
merece ter...
merece permanecer...
e dizer...
das quimeras fiz brocados...
dos brocados sonhos...
e dos sonhos que emuldurei...
sete vivi...
sete perdi...
e sete anseio...
por voltar a sonhar.
porque afinal
todos são perfeitamente lucidos.
E eu que distorço a realidade.
Nasci nesta distorção.
Vivo nela.
Sinto-a como minha, acordo e adormeço.
E nesta minha visão
que é a minha loucura,
cá permaneço,
enquanto o relógio anda,
e marca o passo
das vidas do que me rodeiam.
e a mim parece me gritar ao ouvido...
já é demasiado tarde...
para fazer o que tenho de fazer amanhã.
Deus é testemunha,
Deus é o meu parceiro,
Ele ouve-me,
e eu ouço-O,
Ele ajuda-me,
e eu ajudo-O,
neste desconcerto,
que é o meu mundo,
onde não sabes nem pressentes,
mas também tu vives nele,
também tu tens um papel a desempenhar,
neste mundo de brocados,
que composto por quimeras desconcertantes,
foi feito para as mentes brilhantes,
onde a paixão não morreu,
os magos, reis e principes ainda existem...
e eu que sou o bobo da corte,
deste reino que também sou rei,
cá permaneço do deitar ao acordar...
a pensar que nesta realidade sonho,
e nesta irrealidade vivo,
afinal quem somos...
afinal quem sois...
afinal quem sou...
se não mais alguém...
que nasceu... viveu e morreu...
e um dia pensou...
que também terá o seu luar,
e o seu amar...
e que foi alguem, é alguem e será alguem...
logo merece sonhar...
merece concretizar...
merece ter...
merece permanecer...
e dizer...
das quimeras fiz brocados...
dos brocados sonhos...
e dos sonhos que emuldurei...
sete vivi...
sete perdi...
e sete anseio...
por voltar a sonhar.
Choro nas brumas
Levantas-te e achas que nada está bem
O choro das crianças,
a fome de almas
que como tu e eu,
precisam de se alimentar,
beber, viver.
E por hironia do destino,
e por anseios de quem nunca nada teve,
nem nunca terá...
se perdem em choros e dores,
de quem quer comer,
e não come.
De quem quer beber água,
e os deuses a negam,
a eles...
que são filhos do vento...
filhos que tiveram o azar,
de serem filhos dos pais,
dos deuses da fome,
e do destino,
que ao seu primeiro choro,
os abençoou,
com a profunda dor...
de nem ontem, nem hoje, nem amanhã...
poderem a sua alma engrandecer,
e dos sonhos viver,
porque os mais básicos anseios,
passam pela fome e pela sede,
que nem tu nem eu sentimos...
mas os filhos do vento...
as tomam pelas suas biblias,
pelos seus dogmas,
e pelos seus dez mandamentos...
O choro das crianças,
a fome de almas
que como tu e eu,
precisam de se alimentar,
beber, viver.
E por hironia do destino,
e por anseios de quem nunca nada teve,
nem nunca terá...
se perdem em choros e dores,
de quem quer comer,
e não come.
De quem quer beber água,
e os deuses a negam,
a eles...
que são filhos do vento...
filhos que tiveram o azar,
de serem filhos dos pais,
dos deuses da fome,
e do destino,
que ao seu primeiro choro,
os abençoou,
com a profunda dor...
de nem ontem, nem hoje, nem amanhã...
poderem a sua alma engrandecer,
e dos sonhos viver,
porque os mais básicos anseios,
passam pela fome e pela sede,
que nem tu nem eu sentimos...
mas os filhos do vento...
as tomam pelas suas biblias,
pelos seus dogmas,
e pelos seus dez mandamentos...
S.O.S. lançado
Olho os céus
um SOS lançado e o amor anda perdido.
Um uivar distante com lobos a arrancarem pedaços
levanto-me da imensa rotina,
o coração quer alcançar
não sei bem o quê,
não sei bem quem.
já coloquei a mochila nas costas,
tirei do armário o necessário,
um livro, um perfume, e um diário.
A jornada começa.
ou recomeça.
Mas digo sim ao SOS.
Hei-de lutar contra os lobos,
hei-de fazer reclamar os meus reinos.
E nestes céus
que te banham a tí, a mim, a nós.
Serei eu, serás tu, seremos nós.
Nesta jornada de SOS.
De algo encontrar, e nada procurar.
De ansiar, o que não se sabe bem o quê ou o porquê.
Mas dizemos sim...
ao SOS.
que tu lançaste, que eu lancei, que nós lançamos,
E do armário também levo uma tulipa já seca,
ela ficou perdida no tempo e no espaço,
mas ela é tua,
não sei afinal quem és,
nem tu sabes quem eu sou.
afinal porque precisariamos saber...
se o que queremos é a aventura.
da procura e da vida.
Afinal o que queremos,
é um dia... seja ontem, hoje ou amanhã,
eu poder te entregar esta tulipa seca.
Que apesar de perdida no espaço e no tempo,
vai bem presente no seu sentimento...
vem dizer que no armário fui guardada,
no armário sequei,
mas no armário...
não esqueci que afinal...
também eu sei amar...
um SOS lançado e o amor anda perdido.
Um uivar distante com lobos a arrancarem pedaços
levanto-me da imensa rotina,
o coração quer alcançar
não sei bem o quê,
não sei bem quem.
já coloquei a mochila nas costas,
tirei do armário o necessário,
um livro, um perfume, e um diário.
A jornada começa.
ou recomeça.
Mas digo sim ao SOS.
Hei-de lutar contra os lobos,
hei-de fazer reclamar os meus reinos.
E nestes céus
que te banham a tí, a mim, a nós.
Serei eu, serás tu, seremos nós.
Nesta jornada de SOS.
De algo encontrar, e nada procurar.
De ansiar, o que não se sabe bem o quê ou o porquê.
Mas dizemos sim...
ao SOS.
que tu lançaste, que eu lancei, que nós lançamos,
E do armário também levo uma tulipa já seca,
ela ficou perdida no tempo e no espaço,
mas ela é tua,
não sei afinal quem és,
nem tu sabes quem eu sou.
afinal porque precisariamos saber...
se o que queremos é a aventura.
da procura e da vida.
Afinal o que queremos,
é um dia... seja ontem, hoje ou amanhã,
eu poder te entregar esta tulipa seca.
Que apesar de perdida no espaço e no tempo,
vai bem presente no seu sentimento...
vem dizer que no armário fui guardada,
no armário sequei,
mas no armário...
não esqueci que afinal...
também eu sei amar...
Moço - Homem
Choro de menino...
que se perde em terras distantes,
choro entoado pela fresquinha da manhã...
onde os corações se dizem adormecidos,
e as almas amansadas pelos episódios das noites dormidas.
Choro de menino, encantado pela descoberta,
de que já não é um menino,
e aquele monte de areia perdido na cidade,
já não é um mundo de fantasia...
Agora a magia, reside naquele coração,
que fez despertar o seu...
Acabou de nascer o menino...
Moço-homem...
Águia que cresce dentro de sí...
ansiosa por um beijo alcançar,
e mago se sentir...
na descoberta de todo um amar...
que se perde em terras distantes,
choro entoado pela fresquinha da manhã...
onde os corações se dizem adormecidos,
e as almas amansadas pelos episódios das noites dormidas.
Choro de menino, encantado pela descoberta,
de que já não é um menino,
e aquele monte de areia perdido na cidade,
já não é um mundo de fantasia...
Agora a magia, reside naquele coração,
que fez despertar o seu...
Acabou de nascer o menino...
Moço-homem...
Águia que cresce dentro de sí...
ansiosa por um beijo alcançar,
e mago se sentir...
na descoberta de todo um amar...
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Janela sem rua
Acordo do sonho
embranho-me nas brumas do pensamento...
Cheiro pão torrado e o som da torradeira,
...Olho em redor...
solidão na expressão.
Mas a fatalidade de ser assim
Apaixono-me pela mascara da janela.
Fico eternidades naquela janela...
desenvolvendo músicas que só eu entendo,
que só eu pressinto,
e que só para mim não são despercebidas.
E na desilusão desta janela sem rua,
na visão sem pessoas, almas e amores...
voam imagens que eu coloco,
imagens que eu sinto,
imagens que me apaixonam,
que me amam, choram, riem...
e perduram...
no meu sonhar...
embranho-me nas brumas do pensamento...
Cheiro pão torrado e o som da torradeira,
...Olho em redor...
solidão na expressão.
Mas a fatalidade de ser assim
Apaixono-me pela mascara da janela.
Fico eternidades naquela janela...
desenvolvendo músicas que só eu entendo,
que só eu pressinto,
e que só para mim não são despercebidas.
E na desilusão desta janela sem rua,
na visão sem pessoas, almas e amores...
voam imagens que eu coloco,
imagens que eu sinto,
imagens que me apaixonam,
que me amam, choram, riem...
e perduram...
no meu sonhar...
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Abraçar a ilusão
Ouve o silencio de lá de fora...
ele assobia sombras...
cheira a perfumes de outrora...
sentes agonía dentro de tí...
abraçaste no chão...
sentes a falta daquele calor...
aquele que se esfumou...
nas brumas do silencio...
ser de luz longinquo...
era ele a tua fonte de calor...
nestas noites frias e arrepiantes...
e ele se foi...
abraçaste e remóiste no chão...
ele abandonou-te...
ele perdeu-se...
ele vingou-se na tua pele...
essa que agora é fria como o gelo...
branca como o cal...
procuras no teu abraço...
sem o encontrar...
procuras o sentir...
sem o pressentir...
e adormeces na noite...
em gélido chão...
nesse teu abraço...
de ilusão.
ele assobia sombras...
cheira a perfumes de outrora...
sentes agonía dentro de tí...
abraçaste no chão...
sentes a falta daquele calor...
aquele que se esfumou...
nas brumas do silencio...
ser de luz longinquo...
era ele a tua fonte de calor...
nestas noites frias e arrepiantes...
e ele se foi...
abraçaste e remóiste no chão...
ele abandonou-te...
ele perdeu-se...
ele vingou-se na tua pele...
essa que agora é fria como o gelo...
branca como o cal...
procuras no teu abraço...
sem o encontrar...
procuras o sentir...
sem o pressentir...
e adormeces na noite...
em gélido chão...
nesse teu abraço...
de ilusão.
Eternamente na Fobia
Fobia de sonhos,
fobia de quereres...
vivo e revivo,
e a minha cabeça não para de rolar...
sentimentos e quereres.
o que vai ceder primeiro...
o corpo ou a alma...
A alma não se corrompe...
e o corpo anseia descanso.
Mas a mente pensa e repensa
e ela diz...
"levanta-te e conquista,
a vida é demasiada bela para parares"
o corpo deseja a pausa de um momento,
e eu na dor do sentir...
não o ouço e corro...
pois é no próximo sonho que me vou sentir...
-COMPLETO-
Mas ao chegar a ele,
o saber a tão pouco e o querer muito mais,
num arrepiante desgaste físico e emocional,
e uma alma que não descansa,
e este cérebro que não pára...
logo criam novos lemas e novas manias,
logo destinam novos sonhos para o fim da desarmonia,
e eu ...
aceito os sonhos... são eles os meus dogmas...
Será que não aprendo...
e não paro de correr?!
Não. Me renego a parar...
afinal é na dor que me recrio,
é na imensidão que me sinto intenso,
e no sonho a alcançar que respiro.
Sinto o ar a entrar e a sair do meu corpo,
faz ele musica...
faz ele a minha melodia,
aquela que canta a minha desarmonia...
mas será que neste disco riscado de sentimentos,
haverá uma faixa seguinte,
com uma música diferente?
Digam-me vocês,
que me ouvem a cantar desnorteado,
a rodopiar sobre mim.
Como um peão que não roda sobre um centro,
e uma vida que se desdobra em Puzzles,
peças de milhares de vidas...
que nada mais servem...
do que para mais uma vez...
nos baralharem os quereres e os seres...
Eternamente.
fobia de quereres...
vivo e revivo,
e a minha cabeça não para de rolar...
sentimentos e quereres.
o que vai ceder primeiro...
o corpo ou a alma...
A alma não se corrompe...
e o corpo anseia descanso.
Mas a mente pensa e repensa
e ela diz...
"levanta-te e conquista,
a vida é demasiada bela para parares"
o corpo deseja a pausa de um momento,
e eu na dor do sentir...
não o ouço e corro...
pois é no próximo sonho que me vou sentir...
-COMPLETO-
Mas ao chegar a ele,
o saber a tão pouco e o querer muito mais,
num arrepiante desgaste físico e emocional,
e uma alma que não descansa,
e este cérebro que não pára...
logo criam novos lemas e novas manias,
logo destinam novos sonhos para o fim da desarmonia,
e eu ...
aceito os sonhos... são eles os meus dogmas...
Será que não aprendo...
e não paro de correr?!
Não. Me renego a parar...
afinal é na dor que me recrio,
é na imensidão que me sinto intenso,
e no sonho a alcançar que respiro.
Sinto o ar a entrar e a sair do meu corpo,
faz ele musica...
faz ele a minha melodia,
aquela que canta a minha desarmonia...
mas será que neste disco riscado de sentimentos,
haverá uma faixa seguinte,
com uma música diferente?
Digam-me vocês,
que me ouvem a cantar desnorteado,
a rodopiar sobre mim.
Como um peão que não roda sobre um centro,
e uma vida que se desdobra em Puzzles,
peças de milhares de vidas...
que nada mais servem...
do que para mais uma vez...
nos baralharem os quereres e os seres...
Eternamente.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Ecos das imagens
Uma melancolia que nasce do nada,
em paixões que se enliam,
no pulsar das nossa veias...
Um coração que dispara,
para, e dorme...
dormente do sentir,
aguardando pressentir
o passar das sombras,
elas que nos fazem chorar,
amar,
voar...
querer parar.
Que a cruz nos seja depositada
numa campa desterrada...
mas os nossos dias,
que não sabem nos escutar...
rimam sem parar,
em palavras desordenadas,
sons que não se ligam...
risos ocos ao longe...
agitados véus negros cá dentro
e ao fim do dia...
num rezar antes de adormecer,
pedimos aos anjos, santos e irmãos...
que no dia a seguir,
o sonho não seja tão oco,
nem a realidade tão crua e fria,
e que no dia a dia...
pelo menos a melancolia tenha um porquê,
ou os sonhos tenham cheiros, sons, magia,
e o enlear das teias dos sentidos,
seja mais de vida...
e menos de gemidos...
que se divertem a nos atormentar a alma...
em paixões que se enliam,
no pulsar das nossa veias...
Um coração que dispara,
para, e dorme...
dormente do sentir,
aguardando pressentir
o passar das sombras,
elas que nos fazem chorar,
amar,
voar...
querer parar.
Que a cruz nos seja depositada
numa campa desterrada...
mas os nossos dias,
que não sabem nos escutar...
rimam sem parar,
em palavras desordenadas,
sons que não se ligam...
risos ocos ao longe...
agitados véus negros cá dentro
e ao fim do dia...
num rezar antes de adormecer,
pedimos aos anjos, santos e irmãos...
que no dia a seguir,
o sonho não seja tão oco,
nem a realidade tão crua e fria,
e que no dia a dia...
pelo menos a melancolia tenha um porquê,
ou os sonhos tenham cheiros, sons, magia,
e o enlear das teias dos sentidos,
seja mais de vida...
e menos de gemidos...
que se divertem a nos atormentar a alma...
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
A Força da Palavra
Existem palavras que nos fazem sentir,
por vezes ocas, por vezes intensas,
mas na intensidade do seu pensamento,
vêm aqueles momentos que refutam em desvanecer.
Existem palavras em lábios ardentes,
que nos fazem chorar e tremer...
existem palavras ditas e reditas por nós,
com as quais alguém chorou ao seu som.
Existem perfumes que nos fazem chorar,
existem vozes que nos fazem sonhar...
Todos choramos por alguém,
todos fizemos alguém chorar...
mas é em cada lágrima derramada,
e em cada soluço perdido...
que nesta dor alcançada,
posso dizer...
ESTOU VIVO.
por vezes ocas, por vezes intensas,
mas na intensidade do seu pensamento,
vêm aqueles momentos que refutam em desvanecer.
Existem palavras em lábios ardentes,
que nos fazem chorar e tremer...
existem palavras ditas e reditas por nós,
com as quais alguém chorou ao seu som.
Existem perfumes que nos fazem chorar,
existem vozes que nos fazem sonhar...
Todos choramos por alguém,
todos fizemos alguém chorar...
mas é em cada lágrima derramada,
e em cada soluço perdido...
que nesta dor alcançada,
posso dizer...
ESTOU VIVO.
sábado, 29 de agosto de 2009
Cidade Matriz
Sózinho neste bosque
fui abandonado e sentido.
tropeço nos espinhos me deixados,
tropeço nos sentidos doridos.
As clareiras fecham-se,
Procuro-me sem me encontrar,
encontro-me sem te sentir.
Neste bosque irei permanecer,
viver, sonhar, e em séculos de procuras
em algum atalho desconhecido,
em alguma bruma perdida por ti,
espero-te encontrar...
...saír da solidão
Não existes mas és a minha inspiração,
Não te pressinto mas acordo todos os dias com o teu olhar...
És o meu anjo, o meu karma.
Rasgo as roupas na procura,
rasgo o peito na ânsia...
E até te encontrar...
já sabes...
é aqui que estou...
No Bosque sagrado...
Na cidade Matriz.
fui abandonado e sentido.
tropeço nos espinhos me deixados,
tropeço nos sentidos doridos.
As clareiras fecham-se,
Procuro-me sem me encontrar,
encontro-me sem te sentir.
Neste bosque irei permanecer,
viver, sonhar, e em séculos de procuras
em algum atalho desconhecido,
em alguma bruma perdida por ti,
espero-te encontrar...
...saír da solidão
Não existes mas és a minha inspiração,
Não te pressinto mas acordo todos os dias com o teu olhar...
És o meu anjo, o meu karma.
Rasgo as roupas na procura,
rasgo o peito na ânsia...
E até te encontrar...
já sabes...
é aqui que estou...
No Bosque sagrado...
Na cidade Matriz.
Vicio de Viver
Desgarrados beijos,
desgarrados corpos,
voam entre os lençois,
voam dedos na pele,
a pele transpira,
o corpo consome-se,
a vida sente-se.
E nesses desgarrados sentimentos,
onde o teu olhar voa nos meus olhos,
corações já não cabem nos peitos,
amores e desamores acontecem...
vicios de dores, prazeres, sentidos...
...
Vicio ... , de viver.
desgarrados corpos,
voam entre os lençois,
voam dedos na pele,
a pele transpira,
o corpo consome-se,
a vida sente-se.
E nesses desgarrados sentimentos,
onde o teu olhar voa nos meus olhos,
corações já não cabem nos peitos,
amores e desamores acontecem...
vicios de dores, prazeres, sentidos...
...
Vicio ... , de viver.
domingo, 23 de agosto de 2009
Mitologia do Amor
Nas historias glorias e inglorias que vos conto...
eu vou escrevendo todos os meus pensares e amares,
mais do que é politicamente correcto,
mais do que falar de mim e de ti...
falo do que se explora em cada meu respirar.
Conto-vos histórias de presidentes e meretrizes,
de pontos de vista que vos levarão até vós...
os filhos dos meus pensamento.
E em cada poema maior do que eu mesmo eu escrever,
não pensem que estou a terminar ou a começar,
mais um capitulo do meu recordar,
mas sim levo perfumes de onde passei,
vos levo nas minhas viagens,
e vos peço...
dêem-me a mão... agarrem-se bem nas minhas asas...
Por altos voos vos vou levar,
em breves linhas vos farei chorar, rir, sonhar...
sentir meus beijos em vossos lábios,
sentir o meu corpo a enlouquecer o vosso,
e em cada beijo no vosso seio depositado,
ele será recordado...
por vós ao entardecer,
porque apesar de ser um sonho...
vos fez sentir o estonteante brivar...
de todo um amar...
que pernoitará além mar...
como Deus grego a aclamar
o vosso olhar...
e esperando que num mágico dislumbre...
o meu olhar se deposite em vós,
não o real mas o irreal...
não o carne mas o coração...
e que no encanto de todo o meu desencantar.
Em que nada já faz sentido,
e as tuas ideologias viram os meus dogmas,
e o teu mundo é encarnecer das minhas quimeras,
viras e reviras no teu leito...
com os olhos no tecto...
sentes-te observada...
afinal...
bem ao teu lado...
nesse perfume que sentes vindo do nada...
nesse nada se encontra tudo...
nesse tudo estou eu...
vindo do além...
a olhar sem desdém...
para o teu corpo que se contorce...
pensando nos beijos que fazem enlouquecer o teu corpo...
quando lês e relês...
estas linhas cruas...
de odor a pecado, de perfume celestial.
Não é politicamente correcto,
mas não é uma ofensa das ideologias,
é só tu e eu...
A dançarmos sózinhos...
Na ala principal do pálacio,
onde eu te faço minha raínha, minha Deusa,
E tu sentes que não queres acordar nunca mais...
Mas eis que os sonhos também se acabam....
e é hora do despertar,
desta mitología,
que escreví de mim para ti,
e de ti para mim...
mas eu te prometo rainha deste poema...
que mais virão,
que como sempre este não é o inicio nem o fim,
nem sequer o meio dos enlouquentes tremores que te fazem apaixonar...
Cruz dos teus olhares este poema se tornou...
E anseia... pela minha voz ao teu ouvido...
a dizer de maneira não ofensiva...
...
Tens mais um....
E lá virás tu a correr...
escadas a baixo, rua acima...
Em busca de mais um escrito...
Que não é escrito para ti nem para mim,
mas é de ti que ele fala...
eu vou escrevendo todos os meus pensares e amares,
mais do que é politicamente correcto,
mais do que falar de mim e de ti...
falo do que se explora em cada meu respirar.
Conto-vos histórias de presidentes e meretrizes,
de pontos de vista que vos levarão até vós...
os filhos dos meus pensamento.
E em cada poema maior do que eu mesmo eu escrever,
não pensem que estou a terminar ou a começar,
mais um capitulo do meu recordar,
mas sim levo perfumes de onde passei,
vos levo nas minhas viagens,
e vos peço...
dêem-me a mão... agarrem-se bem nas minhas asas...
Por altos voos vos vou levar,
em breves linhas vos farei chorar, rir, sonhar...
sentir meus beijos em vossos lábios,
sentir o meu corpo a enlouquecer o vosso,
e em cada beijo no vosso seio depositado,
ele será recordado...
por vós ao entardecer,
porque apesar de ser um sonho...
vos fez sentir o estonteante brivar...
de todo um amar...
que pernoitará além mar...
como Deus grego a aclamar
o vosso olhar...
e esperando que num mágico dislumbre...
o meu olhar se deposite em vós,
não o real mas o irreal...
não o carne mas o coração...
e que no encanto de todo o meu desencantar.
Em que nada já faz sentido,
e as tuas ideologias viram os meus dogmas,
e o teu mundo é encarnecer das minhas quimeras,
viras e reviras no teu leito...
com os olhos no tecto...
sentes-te observada...
afinal...
bem ao teu lado...
nesse perfume que sentes vindo do nada...
nesse nada se encontra tudo...
nesse tudo estou eu...
vindo do além...
a olhar sem desdém...
para o teu corpo que se contorce...
pensando nos beijos que fazem enlouquecer o teu corpo...
quando lês e relês...
estas linhas cruas...
de odor a pecado, de perfume celestial.
Não é politicamente correcto,
mas não é uma ofensa das ideologias,
é só tu e eu...
A dançarmos sózinhos...
Na ala principal do pálacio,
onde eu te faço minha raínha, minha Deusa,
E tu sentes que não queres acordar nunca mais...
Mas eis que os sonhos também se acabam....
e é hora do despertar,
desta mitología,
que escreví de mim para ti,
e de ti para mim...
mas eu te prometo rainha deste poema...
que mais virão,
que como sempre este não é o inicio nem o fim,
nem sequer o meio dos enlouquentes tremores que te fazem apaixonar...
Cruz dos teus olhares este poema se tornou...
E anseia... pela minha voz ao teu ouvido...
a dizer de maneira não ofensiva...
...
Tens mais um....
E lá virás tu a correr...
escadas a baixo, rua acima...
Em busca de mais um escrito...
Que não é escrito para ti nem para mim,
mas é de ti que ele fala...
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Michael Jackson
Divinal arte,
ou arte divinal.
...Michael Jackson...
Simplesmente anseio do perfeito
porque na perfeição serei imperfeitamente perfeito.
Branco ou preto,
preto e branco,
mais do que físico
Alma gigante
Voz vibrante
e uma arte de voar
com os pés bem assentes no vosso chão.
A dança que roubava aos pássaros
Vos encantava
e me embriagava
Era com ela que tocava o céu...
E agora...
durante a noite...
Peter Pan de sonhos,
Irei continuar a dançar para vós
nas músicas dos luares
em que a tristeza vos bater no coração
e assim estarei...
eternamente
perfeitamente
enlouquentemente...
a ser o menino homem que se deslumbrou.
ou arte divinal.
...Michael Jackson...
Simplesmente anseio do perfeito
porque na perfeição serei imperfeitamente perfeito.
Branco ou preto,
preto e branco,
mais do que físico
Alma gigante
Voz vibrante
e uma arte de voar
com os pés bem assentes no vosso chão.
A dança que roubava aos pássaros
Vos encantava
e me embriagava
Era com ela que tocava o céu...
E agora...
durante a noite...
Peter Pan de sonhos,
Irei continuar a dançar para vós
nas músicas dos luares
em que a tristeza vos bater no coração
e assim estarei...
eternamente
perfeitamente
enlouquentemente...
a ser o menino homem que se deslumbrou.
Passeio d'alma
Olha a rua tão bela,
reluz ela luz para ti...
e tu passeias nela tranquilamente.
Sentes que compreendes cada seu pedaço de sensações.
Respiras profundas sinfonías de paixões
Sentes o seu vibrar,
e nele espalhas charme a quem te quiser ver passar.
O mundo é teu.
E mesmo que não seja,
O chão que pisas é teu.
O ar que respiras enche-te a alma
E o calor que recebes do sol
Fazem te sentir maravilhosamente bem
Podes não ser a mais bela
Mas serás tremendamente bela
Para aquele olhar que te deseja conquistar
E só para esse olhar
que um dia pretendes beijar
queres continuar
a deslumbrar
e nesse teu passeio
de um crepusculo lunar
onde sentes que nas veias da vida
os brocados de sonhos foram te oferecidos
e voas entre quimeras
no tempo que vai passando
e tu continuas passeando
coleccionando olhares
coleccionando desejos
despertando pecados
e mesmo não sendo a mais bela
neste momento
és a mais bela
da calçada que é tua.
reluz ela luz para ti...
e tu passeias nela tranquilamente.
Sentes que compreendes cada seu pedaço de sensações.
Respiras profundas sinfonías de paixões
Sentes o seu vibrar,
e nele espalhas charme a quem te quiser ver passar.
O mundo é teu.
E mesmo que não seja,
O chão que pisas é teu.
O ar que respiras enche-te a alma
E o calor que recebes do sol
Fazem te sentir maravilhosamente bem
Podes não ser a mais bela
Mas serás tremendamente bela
Para aquele olhar que te deseja conquistar
E só para esse olhar
que um dia pretendes beijar
queres continuar
a deslumbrar
e nesse teu passeio
de um crepusculo lunar
onde sentes que nas veias da vida
os brocados de sonhos foram te oferecidos
e voas entre quimeras
no tempo que vai passando
e tu continuas passeando
coleccionando olhares
coleccionando desejos
despertando pecados
e mesmo não sendo a mais bela
neste momento
és a mais bela
da calçada que é tua.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Anjo Trovador
Aqui estou a tentar me conhecer,
ligo-me e desligo-me do mundo material.
Abres os teus olhos e fechalos...
E eu so quería segurar essa face,
enquanto nos teus olhos me hipnotizo e no teu brilho me recrio,
No sorriso me apaixono,
O mundo é curto demais,
..e demasiado irado.
E sozinho me encontro...
A queda de água aguenta as minhas lágrimas,
Grito de desespero porque o mundo não se recría à minha volta.
Sonho demais no demenos,
E em tantas chances para alcançar-te
Soltaram-se brumas em tantas quedas
As minhas asas tombam-se
Não sou mais anjo
Não sou mais sonhador
Termino a minha vida de trovador...
As notas que escreví sobre tí,
essas que irão perdurar em tantas madrugadas
Mochos orquestravam minhas notas de desalento
tu lá longe desconhecías...
que o meu cantar de ti se glorificava
passas por mim
nada sou.
pensas em mim
quando já não voo.
E quando pensas-te que podería me recriar no teu olhar
já eu tinha deixado de sonhar
Trovador da noite
Trovador do dia
Deixei de cantar para ti, para mim e para o além
Este anjo trovador perdeu-se
mesmo antes de se encontrar
E agora é na híra dos mares
que o anjo Trovador se encontra a trovar sobre o teu olhar...
ligo-me e desligo-me do mundo material.
Abres os teus olhos e fechalos...
E eu so quería segurar essa face,
enquanto nos teus olhos me hipnotizo e no teu brilho me recrio,
No sorriso me apaixono,
O mundo é curto demais,
..e demasiado irado.
E sozinho me encontro...
A queda de água aguenta as minhas lágrimas,
Grito de desespero porque o mundo não se recría à minha volta.
Sonho demais no demenos,
E em tantas chances para alcançar-te
Soltaram-se brumas em tantas quedas
As minhas asas tombam-se
Não sou mais anjo
Não sou mais sonhador
Termino a minha vida de trovador...
As notas que escreví sobre tí,
essas que irão perdurar em tantas madrugadas
Mochos orquestravam minhas notas de desalento
tu lá longe desconhecías...
que o meu cantar de ti se glorificava
passas por mim
nada sou.
pensas em mim
quando já não voo.
E quando pensas-te que podería me recriar no teu olhar
já eu tinha deixado de sonhar
Trovador da noite
Trovador do dia
Deixei de cantar para ti, para mim e para o além
Este anjo trovador perdeu-se
mesmo antes de se encontrar
E agora é na híra dos mares
que o anjo Trovador se encontra a trovar sobre o teu olhar...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Vives no meu secreto sonho
Porque sonho secretamente...
Num beijo te enlouqueço,
e em cada golpe de valsa,
o aroma de ópio se decifra no ar.
O âmbar que corre em tuas veias...
aquela musica ao fundo do corredor...
gira-discos que toca e retoca... só para nos ver dançar.
Sonho e perco-me na imensidão deste coração...
Este sonho secreto que me corrói.
O teu olhar prostrado... O teu ser enclausurado...
Tenho saudades de ti e não toquei ainda tua pele...
Saudades dos beijos perdidos nos meus lábios.
Saudades das noites em que se rasgam tédios...
em que consequências de mordidas são noites de desejo,
incontroláveis desejos da leveza do ser.
Porque sonho secretamente...
porque nestas brumas em que neste momento me encubro...
quando estou neste penhasco atirando pedras...
sinto-me tão intocávelmente só...
a nobreza de uma alma viva...
a vivacidade de uma alegoria de ideias...
as notas desgarradas de guitarras soltas
vêm me confortar...
e quanto as ruas vejo passar...
ao som de tristes fados...
fados que de tão tristes conseguem sonhar mais do que eu.
E este corpo intocável,
esta alma indomável,
domada... atribulada...
Por um sonho secreto.
Diz-me... onde estas tu,
onde te escondes,
o refugio desses lábios,
perfuma teus passos...
que eu os irei seguir...
Podes-te esconder...
Podes me temer...
Vem-me beijar...
E por favor... não me respondas não...
podes demorar um século na tua resposta...
mas deixa-me continuar a voar...
neste meu sonho secreto.
Num beijo te enlouqueço,
e em cada golpe de valsa,
o aroma de ópio se decifra no ar.
O âmbar que corre em tuas veias...
aquela musica ao fundo do corredor...
gira-discos que toca e retoca... só para nos ver dançar.
Sonho e perco-me na imensidão deste coração...
Este sonho secreto que me corrói.
O teu olhar prostrado... O teu ser enclausurado...
Tenho saudades de ti e não toquei ainda tua pele...
Saudades dos beijos perdidos nos meus lábios.
Saudades das noites em que se rasgam tédios...
em que consequências de mordidas são noites de desejo,
incontroláveis desejos da leveza do ser.
Porque sonho secretamente...
porque nestas brumas em que neste momento me encubro...
quando estou neste penhasco atirando pedras...
sinto-me tão intocávelmente só...
a nobreza de uma alma viva...
a vivacidade de uma alegoria de ideias...
as notas desgarradas de guitarras soltas
vêm me confortar...
e quanto as ruas vejo passar...
ao som de tristes fados...
fados que de tão tristes conseguem sonhar mais do que eu.
E este corpo intocável,
esta alma indomável,
domada... atribulada...
Por um sonho secreto.
Diz-me... onde estas tu,
onde te escondes,
o refugio desses lábios,
perfuma teus passos...
que eu os irei seguir...
Podes-te esconder...
Podes me temer...
Vem-me beijar...
E por favor... não me respondas não...
podes demorar um século na tua resposta...
mas deixa-me continuar a voar...
neste meu sonho secreto.
Amo-te Vida
Louco não sou...
só escrevo por escrever,
amo por amar...
e vivo...
não por viver...
mas porque quero ser...
para além do meu ser...
O infinito é mais do que um objectivo...
Um desejo...
Uma ordem.
Um mandamento.
E vivo na ordem dos meus dogmáticos sentimento.
Estes que me fazem corromper-me a mim mesmo.
Que não corrompo o mais cego dos homens.
Mas corrompo-te a ti que me lês.
Corrompo-te de sentimentos...
esses que não tinhas e agora tens...
Esses que te fazem pensar e repensar.
Que te fazem voar ou cair..
é essa a capacidade destas letras que para aqui solto...
por isso escrevo por escrever...
mas não escrevo por escrever.
A minha alma espelha-se na tua...
lê-me...
vive-me...
pensa-me...
sente-me...
e nas inconsequentes consequências dos meus actos no teu ser...
sentirás as minhas soltas palavras ao vento...
vindas de há séculos atrás...
para anos vindouros...
E na magia do amar por amar.
Não quero perder o amor...
Pois não amo por amar...
amo para viver... vivo no amor...
e no amor sonho...
e realizo as minha irrealizáveis quimeras...
essas que moram em todos os nossos corações...
e em todas as canções que irei cantar...
verás tatuado no meu olhar...
todo este amar...
que tenho por ti... vida.
só escrevo por escrever,
amo por amar...
e vivo...
não por viver...
mas porque quero ser...
para além do meu ser...
O infinito é mais do que um objectivo...
Um desejo...
Uma ordem.
Um mandamento.
E vivo na ordem dos meus dogmáticos sentimento.
Estes que me fazem corromper-me a mim mesmo.
Que não corrompo o mais cego dos homens.
Mas corrompo-te a ti que me lês.
Corrompo-te de sentimentos...
esses que não tinhas e agora tens...
Esses que te fazem pensar e repensar.
Que te fazem voar ou cair..
é essa a capacidade destas letras que para aqui solto...
por isso escrevo por escrever...
mas não escrevo por escrever.
A minha alma espelha-se na tua...
lê-me...
vive-me...
pensa-me...
sente-me...
e nas inconsequentes consequências dos meus actos no teu ser...
sentirás as minhas soltas palavras ao vento...
vindas de há séculos atrás...
para anos vindouros...
E na magia do amar por amar.
Não quero perder o amor...
Pois não amo por amar...
amo para viver... vivo no amor...
e no amor sonho...
e realizo as minha irrealizáveis quimeras...
essas que moram em todos os nossos corações...
e em todas as canções que irei cantar...
verás tatuado no meu olhar...
todo este amar...
que tenho por ti... vida.
Semear Sonhos
Este ódio que me semeaste...
num fruto que amadureceu...
este ódio que me marcas-te...
numa tatuagem que desapareceu.
olha nos meus olhos...
verás cada lágrima da minha dor...
lágrimas que declarei ao mar...
nas minhas tenebrosas noites de pranto.
olha nos meus olhos...
e verás que o ódio acabou de partir...
e que o sonho está a surgir...
olha...
olha bem nos meus olhos...
...
olha...
perde-te no meu olhar...
porque da semente que semeaste...
em rosas negras transformei...
para o luto das brumas das trevas...
agora...
semeio sonhos...
perco-me no olhar...
de outro olhar...
perco-me nos sonhos...
de outros sonhos...
e incalculavelmente...
não te esqueço...
mas perco-me...
irresistivelmente perco-me...
e também eu...
sonho.
num fruto que amadureceu...
este ódio que me marcas-te...
numa tatuagem que desapareceu.
olha nos meus olhos...
verás cada lágrima da minha dor...
lágrimas que declarei ao mar...
nas minhas tenebrosas noites de pranto.
olha nos meus olhos...
e verás que o ódio acabou de partir...
e que o sonho está a surgir...
olha...
olha bem nos meus olhos...
...
olha...
perde-te no meu olhar...
porque da semente que semeaste...
em rosas negras transformei...
para o luto das brumas das trevas...
agora...
semeio sonhos...
perco-me no olhar...
de outro olhar...
perco-me nos sonhos...
de outros sonhos...
e incalculavelmente...
não te esqueço...
mas perco-me...
irresistivelmente perco-me...
e também eu...
sonho.
Se me vires passar...
A música enche-me o peito...
A música faz-me voar...
E no amanhã... Sou hoje...
E no hoje serei sempre o que desejas-te.
E se num segundo tivesses de referir...
tudo o que te disse...
perderias-te em jogos de palavras...
onde os sentimentos fazem par com anjos...
E as mentiras desenrolam-se em verdades.
E as verdades são corrompidas.
Desafio-te... Se me vires passar...
Cara de desafio...
Passos de destemido...
Deita-me abaixo...
Voa num beijo... Sonha num sorriso...
Seduz-me num olhar...
E se num segundo me vires olhar para ti...
Olhar de composição sentimental...
Onde as armas são ténues...
onde asas me saiam costas fora...
E um leão possuo no peito...
mas desafio-te...
a ti...que me deslumbras...
a ti...que me fascinas...
Se me vires passar...
Cara de desafio...
Passos de destemido...
Deita-me abaixo...
Voa num beijo...
Sonha num sorriso...
Seduz-me num olhar...
Porque quando o teu olhar...
se deixar deslumbrar...
depois de num jogo de sedução me conquistar...
presa da sedução...
lançará feitiço...
E verás me afastar...
levando teu beijo no meu olhar...
mas não te preocupes...
eu olharei para trás...
porque a valsa deste nosso tango...
só agora se iniciou.
A música faz-me voar...
E no amanhã... Sou hoje...
E no hoje serei sempre o que desejas-te.
E se num segundo tivesses de referir...
tudo o que te disse...
perderias-te em jogos de palavras...
onde os sentimentos fazem par com anjos...
E as mentiras desenrolam-se em verdades.
E as verdades são corrompidas.
Desafio-te... Se me vires passar...
Cara de desafio...
Passos de destemido...
Deita-me abaixo...
Voa num beijo... Sonha num sorriso...
Seduz-me num olhar...
E se num segundo me vires olhar para ti...
Olhar de composição sentimental...
Onde as armas são ténues...
onde asas me saiam costas fora...
E um leão possuo no peito...
mas desafio-te...
a ti...que me deslumbras...
a ti...que me fascinas...
Se me vires passar...
Cara de desafio...
Passos de destemido...
Deita-me abaixo...
Voa num beijo...
Sonha num sorriso...
Seduz-me num olhar...
Porque quando o teu olhar...
se deixar deslumbrar...
depois de num jogo de sedução me conquistar...
presa da sedução...
lançará feitiço...
E verás me afastar...
levando teu beijo no meu olhar...
mas não te preocupes...
eu olharei para trás...
porque a valsa deste nosso tango...
só agora se iniciou.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Corpo Despertado
Dançarina nas noites...
Freira nos dias...
Danças e fazes dançar...
Elevas-te e fazes elevar...
E em cada despertar...
La estas tu...
Teus olhos de sonho...
Teus gestos de trebaruna...
Tua chamada de atenção em desnudo corpo...
Que pela sua pureza...
Clama por amor...
E sorris...
Infantilmente...
Docemente...
Buscas...
Meu olhar...
Perdido nos teus seios...
Percorrendo tuas coxas...
E ansiando teu ventre...
Sorris...
Com um bocadinho de maldade no teu olhar...
Pretendes voos...
Pretendes sonhos...
com aromas de violeta no ar...
Eu admirando-te...
...
Fumo meu charuto...
Quase frio...
As cinzas são o unico movimento que fitas...
Sua queda despertada do ardente queimar...
Tu bela...
Sedutora...
Eu...
Gélido...
Mortal...
A explodir de desejo...
Introvertidamente desesperado...
De morder teus seios...
De perguntar ao teu corpo...
Qual o seu sabor...
E valsar nos teus braços...
E em cada passo da nossa dança...
Num gemido perdido da tua boca...
Dizer-te...
Não sei se te amo...
Quero-te.
Não sei se te quero....
Mas desejo-te.
Não sei se desejo-te...
Mas sinto-te.
E em cada vez que sentir...
Teu corpo se contorcer de prazer...
Mais vou querer o fazer contorcer...
Mais fome terei do teu corpo...
Mais sede terei da tua boca...
E mais vezes...
terei de te convidar...
para dançar...
mais uma vez...
comigo...
nesta noite.
Freira nos dias...
Danças e fazes dançar...
Elevas-te e fazes elevar...
E em cada despertar...
La estas tu...
Teus olhos de sonho...
Teus gestos de trebaruna...
Tua chamada de atenção em desnudo corpo...
Que pela sua pureza...
Clama por amor...
E sorris...
Infantilmente...
Docemente...
Buscas...
Meu olhar...
Perdido nos teus seios...
Percorrendo tuas coxas...
E ansiando teu ventre...
Sorris...
Com um bocadinho de maldade no teu olhar...
Pretendes voos...
Pretendes sonhos...
com aromas de violeta no ar...
Eu admirando-te...
...
Fumo meu charuto...
Quase frio...
As cinzas são o unico movimento que fitas...
Sua queda despertada do ardente queimar...
Tu bela...
Sedutora...
Eu...
Gélido...
Mortal...
A explodir de desejo...
Introvertidamente desesperado...
De morder teus seios...
De perguntar ao teu corpo...
Qual o seu sabor...
E valsar nos teus braços...
E em cada passo da nossa dança...
Num gemido perdido da tua boca...
Dizer-te...
Não sei se te amo...
Quero-te.
Não sei se te quero....
Mas desejo-te.
Não sei se desejo-te...
Mas sinto-te.
E em cada vez que sentir...
Teu corpo se contorcer de prazer...
Mais vou querer o fazer contorcer...
Mais fome terei do teu corpo...
Mais sede terei da tua boca...
E mais vezes...
terei de te convidar...
para dançar...
mais uma vez...
comigo...
nesta noite.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Anjo Diabo
La estas tu deitada...
Corpo de anjo, alma de diabo...
Seduzes-me cálidamente...
seduzes-me mortalmente...
enlouqueces-me dementemente...
Esvoaças em prantos vibrantes...
Onde os sons das lágrimas são magos passos
Onde conquistas e reconquistas os demais...
Olhas para mim...
Olhar mortalmente marejado...
Despes teu corpo...
Abres tua alma...
Não queres saber da dor,
Não queres saber de sentimentos...
Queres viver no limite dos desejos.
Queres adormecer os teus anseios...
Mil vezes nos meus braços...
Mil vezes nos braços de mais alguem...
Mil vezes sozinha em Pranto...
porque afinal...
não te encontras em ninguem.
Corpo de anjo, alma de diabo...
Seduzes-me cálidamente...
seduzes-me mortalmente...
enlouqueces-me dementemente...
Esvoaças em prantos vibrantes...
Onde os sons das lágrimas são magos passos
Onde conquistas e reconquistas os demais...
Olhas para mim...
Olhar mortalmente marejado...
Despes teu corpo...
Abres tua alma...
Não queres saber da dor,
Não queres saber de sentimentos...
Queres viver no limite dos desejos.
Queres adormecer os teus anseios...
Mil vezes nos meus braços...
Mil vezes nos braços de mais alguem...
Mil vezes sozinha em Pranto...
porque afinal...
não te encontras em ninguem.
Cálidos Seios
A morte arrancou-te...
Lábios de mulher...
enlouquecidos na boca de outra ninfa...
corpos esculpidos...
envolvendo-se em cetins lençóis...
Lá fora o frio...
Cá dentro o arrepio de corpos...
de linguas que se descobrem...
de bocas que se mordem...
de seios que se tocam...
De corpos que se mutam...
ao som de vozes...
dedos que se percorrem...
mãos que se apaixonam...
de pele cálida...
e seios brancos...
deixou no pranto...
uma enlouquecida alma...
tocada...
Por uma divinal mulher.
Lábios de mulher...
enlouquecidos na boca de outra ninfa...
corpos esculpidos...
envolvendo-se em cetins lençóis...
Lá fora o frio...
Cá dentro o arrepio de corpos...
de linguas que se descobrem...
de bocas que se mordem...
de seios que se tocam...
De corpos que se mutam...
ao som de vozes...
dedos que se percorrem...
mãos que se apaixonam...
de pele cálida...
e seios brancos...
deixou no pranto...
uma enlouquecida alma...
tocada...
Por uma divinal mulher.
domingo, 12 de abril de 2009
La Despedida
A violencia de um coração destroçado...
destroçado por uma hira de te procurar e não te encontrar
Quando me levanto de manha é demasiado tarde porque já não te vejo...
Quando me deito fico á tua procura num olhar reflectido na fria lua...
Lua que me ignora...
Lua que me dita a sorte...
Lua cheia... Lua nova...
Lua vazia de sentimento...
As lágrimas correm em tua busca.
Não existe volta...
Dormirei...
Nesta dança dos dias...
Que passam sem fogo e vida...
Dançam hora após hora...
E não me deixam rasto de ti...
Porque a vida morava nos teus olhos...
Os meus sonhos eram feitos pelos teus passos...
As minhas vitórias tuas glórias...
E agora...
Onde estas...
Voas-te com as asas que deus te deu...
Que me abandonas te a este frio palco...
A plateia está vazia sem ti...
E os meus sonhos... serão sempre os teus anseios...
Percorro cadeira a cadeira...
Deste meu teatro...
Mais uma vez não te vejo...
Mais uma vez o vazio na alma...
Canto outra vez sozinho...
Canto outra vez a uma voz...
Porque me abandonastes...
Quando o meu coração pulsa...
Ama...
Vive...
Consomesse...
Procura-te...
E morre nos olhares perdidos nos Frios luares...
O sonho se foi...
Onde estas...
Anjo de asas brancas...
Que não te encontro por mais que te procure...
Que não me respondes por mais que te chame...
Enquanto olho o luar...
Aquele frio luar...
Chamo o teu nome...
Chamo o teu brilho...
Chamo e re-chamo...
Desgastarei o teu nome até voltares a aparecer...
E deixares de me deixar abandonado neste frio palco...
Chamarei e rechamarei nem que me coloquem a laje...
E nem uma placa com uma data me irá impedir de dizer...
Meu anjo onde estas...
Chamo...
Eu...
Chamo...
Chamo por ti.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Irrealmente Real
Não sei o que é real e irreal.
Neste momento danço ao teu lado.
Estou num eterno sonho.
A vida irreal confunde-me.
Eu não quero saber.
Vivo.
E deslumbro-me com o teu corpo.
Teu cabelo de cinderela adormecida.
Não sei se estou acordado ou a dormir.
Sei que te deslumbro.
Sei que te desejo.
E no teu corpo adormeço o meu olhar.
Mas ateio o fogo do desejo.
Se este sentimento existe ou não.
Eu não quero saber.
Estou a sentir.
Estou a vive-lo.
Só isso me interessa.
Aperto o teu corpo no meu.
Olhos nos olhos.
Voos distantes.
Voos chegados.
E num beijar te roubo.
Da irrealidade do sonho.
Para a lembrança de todos os meus dias...
segunda-feira, 23 de março de 2009
Aromas...
As palavras que correm...
As lagrimas que sonham e voam...
E nas memórias presas nas mesmas canções...
vejo te a sorrir.
Perdida no tempo e no espaço.
Perdida nos ventos que permanecem no meu coração,
Envelheço e olho-me ao espelho.
Por detras dele...
Continuo a reviver os brilhos da juventude...
Por detras das gotas de chuva...
vem aquele cheiro de terra molhada...
Onde as gotas percorriam o teu peito,
onde os sonhos eram raizes.
E tu e eu
dançavamos
e riamos...
Agora olho para trás...
E num amor me cubro...
num amor me deslumbro...
E enquanto me revejo...
beijo a sua pele...
Numa roma antiga qualquer...
Lá fora o ripostar de espadas
Cá dentro palavras soltas em lábios ardentes...
onde a magía nasce, vive e morre.
A cada segundo que se revive.
A cada segundo que se sente.
A cada segundo que repassa
no relógio da vida...
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Seduzindo a Sedução
Fazes-me doer a alma.
Fazes-me tremer a voz.
Perder-me antes mesmo de me encontrar.
Enlouqueces pensamentos e vontades.
Seduzes e fazes te seduzir.
Enlouqueces e deixas-te enlouquecer.
E num desgarrado beijo.
Fazes-me sonhar assim.
A magía sai do brasão do teu olhar
As insignias da paixão estão nos teus gestos
E em cada tua palavra dirigída
Em cada olhar teu que me toque
Volto eu a me perder numa causa perdida
Reencontro paixão em cada frase
Que me deixas na mesa da cabeceira
Antes de fugires para longe de mim...
E no meio da rua...
Quando vejo-te a passar...
Fito teu olhar e gelo-te por momentos...
Pego na tua mão...
Encosto-a ao meu peito...
E valsa-mos...
Valsa-mos sem fim...
E quando julgares que a dança chegou ao fim...
Consumo os teu lábios num apaixonado beijo.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Numa Foto... Seduzes...
Queres endiabradamente me enlouquecer...
Olhas e seduzes-me...
Arrancas-me beijos sem me tocar...
Fazes sonhar...
Fazes arrebatar...
Fazes enlouquecer...
E no vibrar...
Lá estou eu a olhar...
A tua foto...
E a desesperar...
Por te estar a admirar...
Sem nunca te ter esculpido...
Com estas mãos...
Que permanecem...
desejosas...
ansiosas...
de te percorrer...
de te ter...
de te fazer enlouquecer...
de te segredar ao ouvido...
os mandamentos do amor...
Quero sentir o teu peito ofegante...
Os teus seios beijar...
E o teu corpo permanecer...
entre os meus braços...
E fazer-te sentir que alem de protegida...
voas...
Longe do real...
Longe do imaginario...
Numa realidade que não convem contares...
Por ser tão loucamente apaixonante...
Por ser tão delirantemente arrebatadora...
Onde os corações disparam...
Onde os segundos param...
E as aves num deja vu arrepiante parecem voar sempre em circulos...
E os nossos lábios arrancam-se...
Arrepiam-se...
Estremecem-se...
Dizes palavras...
Palavras loucas...
Palavras ensurdecedoras...
Ao mais casto dos mortais...
Mas nós não estamos na mortalidade...
Vivemos na imortalidade da dança...
Estremeces ao meu toque...
Estremeces ao sentir-me a amar-te...
Estremeces nesta dança...
Onde eu beijo todo o teu corpo...
Onde eu beijo toda a tua alma...
Onde eu mato o teu olhar...
E acordo...
E volto a sorrir...
Até há próxima vez...
que o meu olhar se voltar a perder...
nesta tua fotografía...
Rosa Negra
No meio do Pôr do sol...
Ela sorriu...
Tomou uma taça de champanhe...
E disse...
Anda...
Anda para mim...
...
Em sofá bordeaux...
Ela espalhou o seu encanto...
E no seu encanto perdí o som...
Sentindo-me num sonho...
Onde as brumas abençoam os olhares vibrantes...
Fechava os seus olhos...
E estendía as suas longas pestanas...
Mais do que o seu corpo...
Mais do que o seu brilho...
Mais do que o seu perfume...
Seduzia pelo encanto...
e em cada gesto...
Uma sensual dança...
Onde um feitiço era lançado...
E os olhares apaixonados...
No infinito colados...
Não descruzavam...
Intensificavam-se...
Seduziam-se...
Dançavam...
E amavam-se...
Sem se tocar.
O Farol
Ouço um sussurro...
Ouço um vibrar...
No cimo da montanha algo vibra...
Ouço um pedido...
Uma águia parte o vidro...
Uma cortina rasgada sai da torre do Farol...
Um penhasco se abre ao meu redor...
Ouço o teu chamamento...
Vejo o teu brilho...
O teu cabelo é sombra celeste na luz ofuscante...
O farol liga-se...
Ouço um grito de terror...
...
Mas a vida sem mercê...
Não me deixa seguir...
Não me deixa estender-te a mão...
Não me deixa saír do meu poiso da rocha lunar...
Arranco as minhas roupas...
Arranco o coração...
E digo ao anjo que passa...
Que lho ofereço em troca das suas asas...
Ele nega-me o voo...
Mas não me vai negar o sonho...
Olho penhasco abaixo...
Mar irado...
Aguarda pelo meu calor...
Aguarda pelo meu cheiro...
Dou passos atrás...
Tentando não sentir o buraco das trevas que se avizinha...
Corro...
Lanço-me...
Sinto o vento na cara...
A aragem...
Estendo os braços...
Aguardando o choque de titãs...
Num mergulho avassalador...
Expludo no mar...
O mar exalta um grande trovão de água...
Sinto tanto frio...
A morte debaixo de água...
Aparece-me a sorrir...
Mórbida mas ternurenta...
Mulher sereia...
Linda, nua, sedutora...
Como a convencer-me...
para me deixar desistir...
para me deixar ir...
Eu...
Olho bem nos seus olhos...
E sorrio...
Maldosamente sorrio...
E grito-lhe...
...
...NÂO ME VENCES...
...
Viro costas...
E recupero fôlego já a boiar...
Olho para o Farol...
Ainda está tão longe...
E o farol apagou-se...
Vejo o brilho de uma faca...
A cortina esvoaça cá para baixo...
O perigo acentuasse...
E ganhando forças...
Nado... Chego a terra...
Subo o penhasco...
Ouço a tua voz...
Cantas para mim...
Guias-me...
Pedes-me ajuda...
Arrebento a porta...
Subo as escadas do Farol...
E sim...
Ninfa...
Quase seduzido pelas tuas lágrimas...
Pelo teu brilho...
Que beleza incomensorável...
Viro-me...
Ouço um riso estridante... Um riso doentio...
Olho para o meu lado...
-Oi, como vais meu antigo cavaleiro... Já não te vía a algum tempo...
-Tu... Julgava-te longe... Julgava-te desaparecida...
-Desaparecída no teu rasto... Desaparecida no teu olhar...
-Sim...
-Mas não desaparecida do teu mundo... Vou te roubar o que mais gostas... Para sentires o que eu perdí...
-Vingança?!
-Não... Roubar-te o que me roubas-te... O amor...
E ao levantar a faca bem alto...
Tentando cravar no meu destino...
As trevas sombrias...
Mergulho... Voo...
Como nunca o fiz...
E voando a frente da minha diva...
A faca é cravada...
No meu peito.
Caio...
E sorrio...Esvaindo-me em sangue...
-O amor não me roubas...O amor vive-se... O amor sente-se... O amor persegue-se... O amor consomesse...
E ela com as lágrimas nos olhos...
deixa caír a faca...
E da janela partida lança-se num voo...
Que não sei para que destino a lançou...
A diva...
Olha-me nos olhos...
E trémula limpa-me o sangue...
pegando-me na mão...
Susurra no meu ouvido...
-Amo-te...
...
Beija-me os lábios...
E eu sorrio...
E parto Feliz.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Diva
No meio de uma agonía momentanea...
Lá vais tu mais uma vez...
Beleza flamejante...
Corpo enervante...
De uma sensualidade de fazer tremer...
Sigo-te todos os dias todas as noites...
Actríz és dos palcos de teatro...
E Diva és de todos os meus sonhos...
Percorro teus gestos com o meu olhar...
Estendo-te meu casaco nas noites chuvosas...
E tu nem para mim olhas...
Mas sempre que sais do palco...
lá estou eu para te pedir mais um autógrafo...
esses que colecciono ao lado da minha cama...
Peço uns atrás dos outros...
Só para te poder ter bem junto a mim...
Sentir o teu breve sorriso se cruzar
com esta bruma da vida...
Endoideces o público...
Com os teus gritos de vitória...
Enlouqueces-me a mim...
Com os teus susurros do aurora...
Eu não quero saber...
Se não pertence-mos ao mesmo mundo...
Viajarei para onde fores...
Escreverei sobre tí...
Folhas e folhas...
que depois as deitarei ao vento de um qualquer penhasco...
Assino para que se as encontres...
Leías o que me vai na alma...
O que me vai no espirito...
E principalmente...
O que me vai no coração...
Coração ardente...
Fogo gelado...
Gelo astro estrondoso...
Um dia...
Sim um dia minha diva...
Hei-de te roubar aquele temido beijo...
Aquele tão malfadado beijo...
Que o guardo noite apos noite...
Na solidão de mais um amanhecer...
Sózinho a olhar a vida que se levanta
E as ruas voltam a encher-se de vultos...
E eu mais um nesses vultos...
Irei mais uma vez...
Para a porta do teu palco...
Para te ver entrar...
Para te ver sair...
Para te ver viver...
E assim...
Eu viverei tambem.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Abençoa-me meu anjo
Num fado por mim cantado...
ouvi tua voz em gemido de guitarra.
E senti-me arrepiado...
em tão delirante som...
Noites passaram..
Luares embalados por vozes quebradas..
em armaguradas dores...
de embalados desencantos...
de quem vive armaguradamente só...
e na tua voz...
eu já vivia...
na tua voz eu já cantava...
e quando a noite acabava...
no nascer do tão malfadado sol...
que me roubava de tí e da tua voz...
eu pernoitava na praia...
com o calor do dia...
aguardando a cinestesia...
de um breve entardecer...
e vivo eu dia após dia...
aguardando tua voz chamar meu nome...
e nesse día mais do que existir...
viverei na tua voz...
chorarei de alegría...
porque aí saberei...
fui abençoado...
por tí...
meu anjo.
Dez anos aprisionado clamando amor...
Passo dia após dia...
Fechado nesta cela...
lá fora o sol clama por esperança...
cá dentro vejo as trevas...
bem no fundo negro...
choro por não te poder abraçar...
perdí o poder sentir o teu calor...
dez anos vão passar...
por causa da bala trespassada...
em anjo tombado...
num roubo arrancado a ferros...
...
...
dez anos passaramm...
irei sair...
procurar-te...
a tí que prometes-te me amor eterno...
e uma eterna espera...
numa entrega de almas...
valsando numa noite de amor...
...
...
Estou a olhar-te a sair de casa...
Há dez anos não te vía...
Há dez anos gritava teu nome baixinho...
Todos os dias meus sonhos eram contigo...
O sorriso visita-me passado tanto tempo...
mas algo se passa...
dez anos esperei por ti...
dez anos rezei por ti...
dez anos clamei por um beijo teu...
Agora na minha frente...
As trevas levantam morte grandiosa...
Os sonhos removem-se das páginas do diário que ainda não escreví...
Vejo-te beijar...
Não são os meus lábios...
Perco-me na dor...
Perco-me neste ardor...
Vejo-te sorrir...
E não é no meu olhar...
Promessas vãs lançadas...
rasgadas tão facilmente nos teus braços...
a destruição...
torna-se minha guia...
a morte é o meu principal mandamento...
sentia-te bem junto a mim estes dez anos...
em cada segundo...
e agora sei...
que não era junto de mim
que estava o teu coração...
o teu corpo...
tão idolatrado por minhas mãos...
agora sei-o tocado por outras mãos...
sei-o moldado por outras artes...
renego-me a mim mesmo...
renego-me a sorte...
irei seguir os sons que me assombram...
eles pedem me sangue...
e será o meu que lhes vou dar...
e um dia quando nas noticias ouvires...
ex-prisioneiro suicida-se...
saberás que no manto de dor...
que me ilumina o poder do pensamento...
esteve a tua promessa de amor...
que mais do que dez anos...
condenou-me a morte...
eu não irei recorrer...
desta vil sentença a que me condenas-te...
e no meu testamento só vou deixar uma coisa...
e será a ti meu grande ex-amor...
uma tulípa negra...
que tu quando a receberes...
saberás o significado de tão insignificante flor.
Enterro-te na minha campa
Fizeste-me idolatrar a morte...
Fizeste-me não ter merisecórdia comigo...
A vida passava...
E eu cavava...
Sepúltura funda...
Sempre que vía gritos vãos lançados...
Eu só dizia...
Que fiz eu agora...
Para mais chagas me serem abertas.
Eu tanto te amava...
Que só quería ter-te para sempre bem junto da minha pele.
O teu cheiro era o meu opium...
O teu perfume o aroma do meu cigarro...
Eu perdia-me a ver-te dormir...
Idolatrava teus cantos de sereia...
E esquecia as atrozes feridas...
Lançadas em noites de lua cheia...
E quando o abandono sentía...
Perguntava-te se te podía-te matar...
Para poder perdurar o teu calor...
nas palmas da minha mão...
E nunca mais ninguem te poder roubar...
do meu olhar...
...
amava-te mais do que um anjo ama um deus...
essa imensidão trespassava as minhas glórias...
elas que depois de te conhecer...
deixaram de ter asas...
e as tuas glórias...
essas sim,
passaram a ser a minha biblia...
os teus mandamentos...
eram os meus dogmas...
fui vivendo no teu olhar...
e quando nos amavamos...
a minha alma abandonava-me...
a carne despregava-se...
e naquele rodopio de sentimentos...
em que vestias peles de mil mulheres...
dançavas para mim india na dança...
glamour no ser...
sedutora no me ter...
prendias-me sem o quereres...
ou querías-me para sempre a teus pés...
para um seguidor de uma endeusada teres...
cada vez mais me embriagavas no teu perfume...
para no fim sem merisericórdia...
me espetares uma faca no coração...
E agora????
Não existe piedade no meu olhar.
Não existe sonhos encontrados...
Só sonhos perdidos...
Que ficaram em gavetas perdidos...
no meio de tantos caminhares...
Perdurarás para sempre...
Sonho terno, eterno, doloroso.
Mágoa de um passado.
Mordaz dor que se enterrou lá atras...
E agora ergo sepultura
Neste monte em que me vês...
enquanto lá debaixo...
me vais espreitando...
sem coragem para sequer...
cruzares teu olhar no meu agora mordaz olhar.
Elevar na dor
Procuro te confortar na tua dor...
As lágrimas caiem...
Perdidas na face do desalento...
iluminam elas meu coração...
irei seguir-te nesta cruzada...
E mesmo quando não te estiver a olhar...
Irei estar a cuidar de ti...
A minha alma abandonará meu corpo...
Meu espírito a minha mente...
E quando uma lágrima tua caír...
Eu estarei sempre lá para a apanhar...
E para docemente teus lábios beijar...
E ao teu ouvido segredar...
-Meu amor...Não te preocupes...
vou acolher-te entre as minhas asas...
e juntos voare-mos...
Para onde és feliz.
Contigo Vivo...
Sem ti...
Perco-me em negras Trevas...
Por isso meu amor...
Proíbo-te o abandono...
Proíbo-te a morte...
Elevarei-te dessa dor...
E no fim...
seremos só nós...
naquela cabana que tanto sonhas para nós...
domingo, 25 de janeiro de 2009
Noites de Febre...
Tento sentir esta febre...
Febre diabólica...
Febre mortal...
De morrer num sabor de um teu beijo...
Que a vida já deixou de estar errada...
E os sonhos simplesmentes se encaixam...
Enquanto sinto esta febre do desentendimento...
Relembrar o que vivi e não vivi...
Não acabou...
E já morreu...
Não se eternizou...
E é infinito...
Despedaço a carne contra o chão...
Numa agonía do abandono...
Numa ansia do teu beijo...
Perdido ou não...
A febre diabólica...
Cá anda...
Cá mora...
A ânsia do que tenho e não tenho...
A agonia de querer mais...
E não te ver no meu horizonte...
Procuro-te...
E perco-me nestas ruas duma cidade sombria...
A luz foi perdida...
O mar levou as lágrimas...
E os penhascos clamam pela minha alma...
Procuro-te...
Para te dizer que não acabou...
Que esta febre não me larga...
Que a cura mora nos teus quentes lábios...
Aqueles das noites de luares...
Aqueles que mordiam nas noites de paixão...
Quero sentir nem que seja num fim...
O teu perfume ao pé de mim...
...
Estou no penhasco...
A morte será um presente...
Porque com a liberdade...
De um corpo arrancado à alma...
Poderei ír...
Voar...
Até ao pé de ti...
E sorver o teu perfume...
Beijar os teus lábios...
E ser feliz...
Porque existes...
Sim...
E ao pé de mim...
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Puro amor...
Se nas pinturas eu discutisse...
O que era o amor...
E o que seria...
o mais casto desses amores...
o platonicamente beijo...
teria eu de pintar...
numa tela manchada de puro talco...
Encheria o quadro de pétalas de rosas brancas...
Onde te deitaria...
Coberta de um véu branco...
Coberta do pó das estrelas...
Teria de te emoldurar no meu quarto...
E eu platonicamente apaixonado por ti...
Deixaria de comer...
Deixaria de beber...
Porque apaixonado por tão puro ser...
Ficaria colado nos teus traços...
Por mim desenhados...
Por mim inventados...
ser tirado da minha cabeça...
ser tirado dos meus sonhos...
inventas-te os meus desejos...
inventas-te os meus mandamentos...
e enfeitiçaste-me a mim...
tu que só és uma figura...
da mitologia do meu cérebro...
e eu...
Morreria nesse quarto...
Para não ter...
De descruzar o meu olhar...
Desse tão altivo altar.
Enlouqueço os sentidos...
Posso querer sempre superar-me...
A minha meta alcançar o infinito...
Para nele sentir...
Que o mundo é tão pequenino...
E poderei ainda ser mais do que o mais...
E atingir...
Para além de um infinitamente definido...
Que devia ser o extremo não alcançável...
E esse extremo alcanço...
Mas não ficarei por aí...
Porque se um extremo se alcança...
Eu tiro ilações da natureza...
Como nas marés que banham as nossas praias...
Ainda verei...
Que como o mar vai e vem...
E como a terra roda continuamente num sentido elipsal infinito...
Se cheguei ao infinito de algo....
Terei a certeza...
Que só terei chegado ao inicio...
De caminhar...
para outro infinito...
E voltar a superar-me...
no que não posso superar...
No que a alma já não alcança...
E alcançar...
O que quero...
Voltar a superar-me...
E se o superar...
Só saberei...
Que mais uma vez nada sou...
Porque se nunca chego...
Ao supremo superar...
Em que nada mais há para superar...
é porque afinal não sou ninguém...
E afinal é fácil eu me superar...
porque eu afinal...
sou ninguém.
Na morte... ainda não acabou
Lágrimas de sangue...
Explodem ao ver-te morta neste jazigo...
Arrancaram-me a carne do corpo...
Arrancaram-me a vontade de viver...
Só desejo que a senhora morte...
Se apaixone também por mim...
Para no teu rasto eu poder seguir...
Neste mundo já não te vejo...
...
Em que mundo andarás tu...
...
Qual será agora o aroma da tua alma...
Qual será agora o brilho dos teus olhos...
Agora que a donzela negra te levou...
Como baterá o teu coração...
Agora que o teu corpo está frio...
Mudas-te de estado...
Não mudas-te a tua pureza...
Não consegues fugir ao teu encanto...
Deposito um beijo nos teus frios lábios...
E sussurro ao teu ouvido...
Sossega...
Que ainda não acabou.
Poeta não sou...
Poeta não sou.
Escrevo o que me vai na alma.
Escrevo o que me vai nas veias.
Não componho música...
Não pinto quadros...
Simplesmente expresso-me...
Se te toco...
É porque a minha expressão é demasiadamente dramática...
E do erotismo do dramatismo...
Faço-te suspirar...
Por que o não Poeta...
Seja um Poeta dos teus lençóis...
E deste Poeta
Que não é Poeta...
Nascem parcos versos...
Em busca das tuas leituras...
Em busca dos teu sorriso...
Não sou Poeta...
O meu perfume é só um complemento da minha alma...
Não têm rimas de Poemas estas linhas...
Não têm melodias nas suas guelras...
Só seguem as silabas tónicas dos sentimentos...
Só compõem ao compasso do meu coração...
E conforme o fumo do meu charuto se esfuma no quarto...
As frases perdidas que aqui lanço...
Parecem valsar à minha frente...
Para do não Poeta fazer um não Poema...
Que fará-te corar ao ler...
Porque te fará suspirar por um verso que não é verso...
E de uma mão que não compõe a tocar nos teus seios...
E de uma boca que não canta a beijar-te o corpo...
E deste não Poeta...
Que nem asas realmente tem...
Pedes que salte...
Mesmo sabendo que se despenhará...
Porque ele não voa...
Só sente...
Porque ele não sente...
só se deslumbra a si mesmo...
Enquanto a lua percorre o seu quarto de vidro...
E os magos versos que aqui são cozinhados...
De não versos são compostos...
Para simplesmente te fazerem...
Sonhar.
Reescrever Vida
Acabo cada dia com um pedaço da minha vida...
Para no dia a seguir o reerguer ao som de uma canção.
Pastel pintado o meu dia...
Vai mostrando que não está acabado...
Que a cada segundo vem outro...
E que quando penso que é o fim...
Não esta acabado...
A esperança permanece...
A alma se engrandece...
E corpo se reescreve em mais um pedaço de areia...
Que o mar teima em apagar...
E a música teima em nos voltar fazer reescrever...
Queres viajar pela noite
Queres viajar...
Conhecer Veneza e os seus canais...
Nesses em que por entre o teu vestido...
Toquei em tuas coxas...
Queres ir a paris...
E no cimo da Torre Eiffel...
Desejas que te ame...
Toda a noite...
Enquanto a cidade iluminada...
Assiste a uma valsa composta...
Queres mergulhar nas claras águas do México...
E sentir-me tocar-te nas costas...
Enquanto estremeces de tanto fervor...
Queres viajar...
sim...
mas não queres sair deste quarto...
não queres sair destes lençóis...
só queres sim...
Ter-me a amar-te toda a noite...
Queres sentir-me dentro da tua alma...
Queres-me o meu transpirar a esvoaçar pelo teu corpo...
Queres sentir-me ofegante...
E queres que eu pernoite toda a noite...
com o meu olhar...
no teu olhar...
Queres Viajar...
Mas pelo que vejo...
É so pelo meu olhar...
Déjà Vu
Escrevo num Deja vu do que iras viver reflectido no meu olhar...
Escrevo ao saber-te ler estas linhas abençoadas pelas tuas lágrimas...
Lágrimas caídas durante o meu sono...
Lágrimas percorridas de sonhos...
Sonhos desfeitos, refeitos... e perdidos...
Escrevo num Deja vu de amores...
Esses que vais viver em mim...
Em cada linha lida e relida...
Essa vela derrete...
E a noite passa...
E os teus olhos percorrem linhas e linhas...
À espera que destas linhas...
Salte a minha voz...
Que destes pensamentos...
Saía um pensamento sobre ti...
Desfolhei-as os meus pensamentos,os meus gostos...
E a cada segundo arrepias-te...
Voo bem longe de ti...
Mas voo.
Sinto...
Vivo...
E escrevo...
Num Deja vu do que viveremos juntos...
No amanhã estarei a percorrer teu corpo com o meu olhar...
Pintarei a tua tela no meu sonhar...
Corpo de mulher...alma de menina...
Dançarei contigo até as consequências serem graves...
Graves ao toque do beijo...
Graves ao toque dos corpos...
Graves até as asas nascerem das minhas costas...
Pegar em ti...
E levar-te para o meu mundo...
Onde o sonho é a realidade...
A realidade o sonho...
E o meu perfume estará nos teus dias...
em cada passo sentirás magia...
Em cada movimento voarás...
Em cada segundo...do tempo...
Escrevo eu...
Agora...
Desse Deja Vu...
Que te faz suspirar hoje...
Que te fará suspirar amanhã...
E que te fará delirar...
Neste deja vu...
Onde o sol toca o teu rosto...
E os sinos vão o anunciando...
E amanhã quando os ouvires tocar...
Está atenta...
Ólha para trás...
Poderá ser nesse dia...
Ou noutro dia...
Mas num dia...
Eu estarei lá a olhar para ti...
E nesse dia saberás...
Que a promessa de um Deja Vu...
Já deixou de ser promessa.
E que a profecia esperada...
Mais do que ansiada...
Estará na ponta dos meus dedos...
No brilho do meu sorrir...
Na toque dos meus lábios...
Essa profecia...
Que te fará também ter asas...
Não ter medo de saltar...
Não ter medo de viver...
Porque aí saberás...
Que para lá do salto existe o sonho...
E para lá do sonho a magia...
Apoteóticamente carnal...
Magistralmente pura...
Serás anjo em corpo de sereia...
E...
Ao toque...
Aos sentidos...
As lágrimas cobrirão os rostos...
Dos que não acreditam...
Dos que não permanecem no sonho...
Porque o mundo já corrompeu todos os seus cristais de luz...
Mas tu...
Saberás...
Ao me olhar...
Que a profecia...
De um grande amor...
Que lestes numas linhas perdidas quaiqueres...
Num livro de cabeceira atirado pela madrugada...
Essa profecia existe...
E num Deja Vu...
Esse amor já foi escrito e reescrito...
Ás mãos de um pergaminho por aqui deixado...
Por ti lido...
Por mim relido...
E por nós vivido.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Vem...Se és capaz...
(Ele)
Vem durante a noite...
desvenda os teus segredos vendando-me os olhos...
brincas com os meus sentimentos...
brincas com o brilho do meu olhar...
Satisfazes os teus desejos no meu corpo...
...
Vem durante a noite...
Esse teu brilho que me quer matar...
É enlouquecido pelos traços da noite...
E é morto pela brumas mortiferas de um tango
que dança nas ternas curvas do teu corpo.
...
Vem e enlouquece-me...
E verás que em vez de me enlouqueceres...
Terás a imensidão dos sonhos no teu olhar...
Vem de mansinho...
Com o teu perfume fresco primavera...
...
Vem eu desafio-te...
Veste as tuas melhores vestes...
E tenta fazer-me o mais sidério dos deuses.
Vem devagar...
muito de mansinho...
para eu admirar o teu andar...
para eu me perder no teu olhar...
Aproveita que o sol já se pôs...
Aproveita que me vês no teu espelho...
...
...
...
(Ela)
Sim eu vou...
E quando pensares que me enlouqueces-te
eu vou te virar costas...
Irei fazer-te desejar-me amar...
Irei fazer-te enlouquecer de amor...
E quando olhares nos meus olhos...
E os teus lábios se derigirem para os meus...
Sedentos dos meu toque...
Sedentos do meu sabor...
Eu vou te virar costas...
Vou levantar a cabeça...
E altivamente irei caminhar dalí para fora...
Ainda virá o homem que me roube a pose de maga...
...
...
...
(Ele)
Então se tens tantas certezas...
Porque não te atreves a chegar ao pé de mim...
Porque desvias o olhar sempre que o meu se cruza com o teu...
Se és tão dona de ti...
Que temes tu...
Seduz me então raínha do ópium...
Enlouquece-me já que tanto o queres...
E eu também o vou querer...
...
E nesse beijo...
Que pensas fugir...
Eu irei agarrar-te...
E irei roubar-te o beijo...
E se pensas que não te enfeitiças...
Atreve-te então maga...
...
...
...
(Ela)
Eu vou dançar essa tua valsa...
Como vez estou próximo de ti...
a olhar bem os teus olhos...
e não caiu na tentação dos teus lábios...
sou mais forte que qualquer desejo...
(Ele)
E eu...
Que estou a admirar os teus olhos...
E que enlouqueço com o teu perfume...
Aqui quieto fico...
Afinal quem é o mais forte dos dois...
(Ela)
Serei eu que estou ofegante de tanto desejo...
Serei eu que vibro so de imaginar a tua mão...
O dejá vu de tu a me amares parece penetrar-me a mente...
E os sonhos palpitam para alem da mente...
(Ele)
Sou eu que me aproximo ainda mais dos teus lábios...
Estou a meio palmo deles...
Eles clamam por ardor...
Eles clamam por fervor...
E eu consigo ficar impávido e sedento...
(Ela)
(Vira costas)
Como vês deixei-te ansioso de amor...
Ansioso de paixão...
Irás pensar em mim amanhã e depois de amanhã...
Acabei de entrar para sempre na tua vida...
E também o vou sair...
Deixo te o rasto do meu perfume...
Se fores mágico...
Segue este rasto...
Eu amanhã a noite perdurarei...
Em lençois a cubrirem meu nu corpo...
Ele ficará a tua espera...
Encontra-me...
E eu serei tua...
(Ele)
Mais do que te encontrar...
Eu irei amar-te e encher-te de brocados de sentimentos...
E na leziria em flor...
Eu irei eternizar o nosso amor...
Serei mais do que um só homem...
Serei o teu Homem...
Serei o teu mago...
Mais do que vês...
Mais do que sentes...
Irei despir a minha alma...
Deste corpo que me acompanha...
Deste corpo que me prende...
Pegando na tua pérola-alma...
Mostrarei que o pôr do sol não é mais do que um por do dol...
Se não for assistido por ti...
Que a lua se envergonha com o teu brilho...
E que maga dos sentimentos tu és...
E serei o único homem...
A conseguir-te enlouquecer...
Vem...
...
Vem...
Ter comigo minha apoteótica ninfa...
Saí desse teu cantinho do mundo...
Vem enlouquecer-me se achas que consegues...
E segrada-me ao ouvido todos os teus futuros pecados
cometidos na nossa alcofa...
Vem...
se achas que és capaz...
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Notas de Amor
Valso nos teus olhos e perco-me na imensidão dos teus sonhos...
Pego no teu sorriso e emolduro num retrato a óleo que vou fazer so para ti meu amor...
Vou-o pintar em tons de pastel e óleos doces sabor mel com os quais irei desenhar-te...
...em mim...
Tatuando teus lábios no meu corpo...
Ao som das tuas pestanas...
Que entreabem devagar...
Quando me vêem passar e sorrir...
Olhos que não se descruzam...
E durante a noite...
Quando o céu coloca o seu vestido de gala...
Eu irei para um grande penhasco cantar...
E lá colocarei aquele piano de cauda...
Sim esse meu amor...
Preto... de onde os tons sairão mágicos....
E do negrume farei a lua se iluminar só para ti meu amor...
Valsa para mim...
Valsa ao som deste piano...
Que eu irei tocar até o sol deixar de pernoitar...
E aí...
Neste piano te irei estender bem devagar...
E até a lua voltar...
Te irei apaixonadamente amar...
sábado, 10 de janeiro de 2009
A cortesã
Vívia na solidão...
Numa tremenda solidão...
Solidão que me abençoava os olhos...
Os dias cópias de canções de discos riscados...
Momento vibrantes só quando nos sonhos adormecía...
E a anestesía fazia-me adormecer da solidão...
Existem noites iguais a tantas...
E tantas iguais a outras tantas...
E eu vívia nesta imensidão de cópias...
Onde as rotinas eram a minha forma de viver...
E os meus sonhos...
Nada mais do que meros acordares da rotina...
Para logo depois adormecer...
Outra vez noutra cópia...
Mas esta noite não era uma noite igual...
Diferente delas todas...
Saí para tomar um café...
Saí para algo mudar...
Ultrapassei a estrada...
Ameno tempo...
Amena brisa...
Numa noite coberta de brumas...
Estava para entrar naquele café...
Onde a rotina sería substituida por outra rotina...
E lá estavas tu...
A olhar para mim...
Cortesã da noite...
Cortesã... dos ricos e dos pobres...
A que faz sonhar quem não sonha...
Estavas a chorar...
Fumavas uma cigarrilha...
Vestida com um vestido comprido...
de gala...
as tuas meias de rede...
as tuas luvas de preto cetim...
e as lagrimas descubriam uma perfeita maquilhagem...
Desviei-me da porta do café...
E cheguei-me ao pé de ti...
viraste-me costas...
Como envergonhada...
Desprezada pela vida...
Desprezada pelos homens...
Que te usam pelo corpo...
Que te usam pelo prazer da carne...
Choras de dor...
Choras de rancor...
Mal te seguras nos teus botins de cristal...
O teu cabelo dourado...
O teu sorriso meigo...
E as lagrimas de cristal...
Não quero saber se amas-te mil homens...
Não quero saber se vibras-te mil vezes...
Choras...
A dor magoa-me...
E faz-me sair da rotina de não sentir...
Quero sentir as tuas lágrimas na minha face...
Quero beijar o teu rosto de cera...
Pego na tua mão...
E levo-te dalí para a minha casa...
Coloco-te em frente a uma lareira...
descalço os teus lindissimos pés...
E fico ajoelhado a teus pés...
Olhando o teu lindo rosto...
Que fica a olhar o infinito dentro das labaredas da lareira...
Levanto-me...
Beijo teus lábios...
...
E como se tivesse carregado num botão mágico...
Tu sorris para mim...
Com um olhar tão terno...
Com um olhar tão mágico...
Levantas-te...
E ao som de uma música melancólica danças para mim...
O teu vestido brilha...
E tu danças uma valsa sózinha...
Com o calor a nos aquecer as almas...
Cortesã antes...
Agora uma menina...criança...
Que brinca ao som da música...
E sorris para mim...
Nesta noite...
Presente de uma vida...
Fim de uma noite de rotinas...
Deitas-te ao pé de mim...
A sorrir...
Beijas-me...
E agarras-te ao meu pescoço...
E por lá adormeces...
Abraçada com tanta força...
Que parece que tens medo que eu não seja mais nem menos...
Que uma visão das brumas...
Mas está descançada minha doce cortesã...
Que a partir de hoje...
Não vais ter de cantar mais canções...
Nem viver mundos que não os teus...
Não mais te vou largar...
Mil homens te beijaram no passado...
Mas só um neste futuro que hoje começa...
Irás agora amar...
Para mim nasces-te...
Para mim és virgem e casta...
Para mim...
Que te irei desposar...
Serás a partir de agora a mulher mais integra...
A mulher mais apaixonada e feliz...
Agora que simplesmente...
Me quebras-te a rotina...
Voo de Almas d'amor
Brilho incumensorável...
Vejo nos teus olhos...
Perco os meus pensamentos nos teus...
Vejo-te linda e dourada...
Vejo-te sorrir...
E perco-me na profundidade dos teus gestos...
E anjo como sou abro asas...
Voo para caminhos desconhecidos...
Das tuas canções...
Onde estou a beijar-te o corpo...
Onde estou a beijar-te os lábios...
Onde te segredo ao ouvido...
-És tu...
Onde pego em tí como se de um violino fosses...
E toco nele toda a noite...
Os mais belos acordeãos de amor...
Ouço o teu respirar ofegante...
O teu coração disparado...
E danço contigo toda a noite...
Num vibrante brilhar...
Num vibrante amar...
Onde os anjos pernoitaram nas nossas almas...
Onde os magos perderam as horas...
Enquanto os nossos corpos se tocam apaixonadamente...
Perco a minha boca nos teus seios...
Perco o meu olhar nas tuas pernas...
Perco a minha alma no teu coração...
E digo-te ao ouvido...
-Serás sempre tu...
Olhos nos olhos...
Boca na boca...
Alma na alma...
Um só corpo em voo de almas...
E a noite caminha...
E a lua voa no céu do nosso quarto...
Enquanto o día amanhece...
Mas eu não quero saber...
Porque o día amanheceu...
Mas a noite ainda não acabou...
Porque ainda não caíu o pano deste palco...
Desta brilhante noite...
Onde todas as canções tocaram em tua honra...
E eu quero voltar-te a amar como se nunca tivesse sequer,
sentido o teu perfume nem o calor do teu olhar...
Quero amar-te mais uma vez e outra...
Sempre como se nunca te tivesse segredado ao ouvido...
-Es tu...
E juro...
Eu juro...
Que por mais noites que amanheçam...
Por mais crepúsculos que assista...
Eu quererei sempre beijar o teu dourado semblante...
Como se nunca tivesse o feito neste sonho...
...
...
...
E enquanto eu voo...
...
...
...
Algo...
...
Acordo deste voo...
...
...
...
...
E olho para tí...
Sorrís para mim...
Como se soubesses o que eu sonhava...
E olhando para tí...
Sinto o teu brilho...
Estremeço...
E digo no meu pensamento...
Neste meu caminho...
...És tu...
O Parapeito
Se estás a pensar em mim...
Eu não quero saber...
Caminho nu na rua da amargura...
O frio enlouquece-me os sentidos...
A chuva lava-me a alma.
E eu não quero saber...
Quantas vezes me disses-te que me amavas...
Nem se estás a pensar em mim...
Aqui juro...
Nas trevas da noite...
Não te irei procurar...
Nem de ti quero saber...
Abençoado pela água benta...
Abençoado pelo frio...
A paixão incomensorável...
Que eu tenho por ti...
Com tanto frio...
Tenho a certeza que terá o seu fogo extinto...
Não atendo se me ligas...
Não abro a porta se tocas a campainha...
E juro...
Juro... Não te irei procurar...
O fogo esse irá ficar nas cinzas...
E não será fenix dos astros...
Não me interessa se quando saio de manha...
passas te a noite a dormir no parapeito da minha porta...
não me interessa se estás coberta de lágrimas...
existem mágoas que nem com todo o teu sofrimento conseguirás...
fazer apagar a dor renascida de há séculos...
Ela virou minha companhia...
Ela virou meu anseio...
Ela é a minha amante...
É com ela que faço amor todas as noites...
Essa dor...
Que me ofereces-te com tanto brilho e alegría...
Ela virou a minha deusa...
Ela virou a redentora de todos os meus beijos...
É dela que eu sempre escreverei...
É a ela que eu irei pintar nos meus quadros...
A essa dor...
Que me ofereces-te...
E eu sempre que saír de minha casa...
E te vir no meu parapeito a chorar...
Irei um beijo te colocar um beijo na testa...
Esse em sinal de agredecimento da linda oferta que me deste...
Essa oferta que permanecerá em mim séculos e séculos...
E quando um dia ela desaparecer...
Tu aparecerás no meu caminho...
Como se fosse uma triste canção...
A recordar-me dessa minha dor...
E eu juro...
Ela permanecerá...
Essa sim...
Renascerá como fenix...
Para todo e todo o sempre...
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Mago dos Sonhos...
"E os anjos tocam teu corpo...
Rodam em tua volta...
Querem te beijar irmamente...
querem poder sonhar altivamente...
e dizerem...
mais do que carne...mais do que gente...
mais do que mil sonhos em pele de mulher...
cobres a alma dos pobres de alma..."
...
ando eu a vaguear...
por estas ruas...
procurando sonhos...
Escrevo versos...
Que nem versos são...
Dores de alma...
Que pernoitam na essencia do meu ser...
Vidas que passaram, e eu escrevo para vos fazer sonhar...
Ou simplesmente amar...
Por breves segundos... o estarem a viver.
Olho para o percurso...
Longo e desesperante...
Mas em cada som que me fluí...
Em cada palavra que vos mando...
é uma nota do breve mágico...
Que pernoita dentro de mim.
E há noite acorda...
Não para me fazer sonhar...
Mas para vos devolver...
Algo que nem eu sei...
Nem vocês sabeis...
Ele sabe...
Ele é mágico...
Ele conhece...
Ele é vidente...
Ele consegue...
Vos beijar...
Onde estais...
Ele Quer enlouquecer o vosso coração...
Despertando-vos paixões...
Sonhos...
E nas quimeras da vida...
E brumas das trevas...
Ele vos vai devolver...
As paixões perdidas...
Naquela desilusão do vosso primeiro grande amor...
Vagabundo
Aqui estou...
Perguntas-te por mim...
Perguntas-te onde estou e onde ando...
Ando a enlouquecer-te...
Cavo a minha sepultura...
Já te enviei a minha carta de adeus...
Nela foram as minhas lagrimas...
Nela foram os meus sonhos...
Nela foram todas as nossas recordações...
Agora que aqui estou...
E sei te louca...
A procura do que ja nao te pertence...
A deus foi entregue...
A deus foi sepultado...
A alma do teu guerreiro...
Ela ja jaz...
E ainda nem enterrada esta...
Cavo eu...
A minha sepultura...
Ouço-te gritar...
E já não tenho lágrimas...
deixei-tas todas em testamento...
não mais me pertencem...
agora sigo o trilho...
k o mago da morte me ofereceu...
com todo o seu carinho...
vai me acolher na sua sepultura...
acarinhar o meu corpo...
com a terra húmida...
e vai-me apagar a dor...
do coração que partis-te...
sem dó nem piedade...
e nessa carta que te ofereci...
como oferenda da minha morte...
tb te digo...
que ganhas-te o prazer...
do teu olhar...
nunca mais se cruzar com o meu...
e assim nunca mais vais ter de descruzar...
o teu olhar do meu.
Beijar-te Hoje e sempre Capitulo 5
Passados meses... e anos...
Aquele beijo enfeitiça-me...
O toque da tua pele...
O toque dos teus lábios...
Os teus macios seios...
O teu enlouquecido olhar...
Voo por estes mundo fora...
Percorri a ásia... e a atlantida...
Não te encontro...
Não te vejo...
E o teu cheiro acompanha-me a cada passo que dou...
Já tentei desligar-me de tí...
Mas sempre que acordo...
Voltei a recordar...
Voltei a sonhar com o beijo que ontem te dei...
E gostei...
O sentimento de estar a te amar...
unicamente belo...
de belo... único...
Desejo pernoitar no teu ventre...
Desejo saborear a tua alma...
Desejo mais do que amar-te...
Ter-te...
Perto...
Ver-te...
Perto...
Porque me quises-te enlouquecer...
Se não me quises-te para te amar...
Se achas-te que não era digno de tí...
E depois de tantos anos...
Desperos...
E sentado na rua...
Admiro a lua...
Aquela que presenciou...
O nosso primeiro beijo...
Naquele louco sonho...
Que ainda hoje revivo...
Sempre que adormeço...
...
...
Ouço tua voz...
Sinto teu perfume...
-Sim meu amor...
-Estou aqui...
-Não posso permanecer a teu lado meu amor...
-Porque sou a ninfa do teu amor...
-A maga dos teus desejos...
-A poetisa das tuas rimas...
-Não posso permanecer porque não sou nem real nem irreal...
-Simplesmente sou...
-E vivo...
-Nas linhas dos teus escritos...
-Sou as mil amantes que tives t em todas as vidas...
-E sou as mil desilusões que te endoideceram.
-Não sou mais nem menos...
-Que o fruto do desejo.
-Esse que te aquece o coração...
-Esse que te faz temer amar...
-Mas amas-te...
-A mim fada do pecado...
-A mim ninfa do prazer...
-Amas-te me a mim...
-Em mil mulheres...
-Com mil historias...
-De varinhas de condão...
-Se me queres encontrar...
-Encontra-me noutro amor...
-Encontra-me noutra historia...
-Encontra-me noutra mulher...
-Que te faça voar...
-Eu estarei aí...
-Sempre que a amares...
-A escrever...
"Mais um capitulo do meu diário..."
Assinar:
Postagens (Atom)