... "Alexandre" ...Rolam lágrimas de dor.Clamam por esperança...viver um amor que perdure na rocha da vida.Sentir o vibrar do céu.Sentir que os rios correm para o mar.E que o sol depois de uma trovoada continua a brilhar.Só pergunto para onde vai a águia que mora em mim?...
Livro "Quimeras Desconcertantes"
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Sete Túlipas Negras
Porque simplesmente renego...
Porque simplesmente voo...
Porque simplesmente me assombras a cada passo...
Porque caminho a contar as pétalas que me vais deixando no caminho...
E nesse caminho percorro a dizer quando me irá acontecer...
Um dia vou-me virar...
E mais do que a minha imagem reflectida no espelho...
Ireí olhar nos teus olhos,
e em cada um dos teus 7 pecados...
E por cada um deles te oferecerei uma tulípa negra...
Luto da morte de um deus que em ti vivía...
E que envenenas te com as quimeras com que te rodeas te...
E por cada ruína elevada...
Na destruição de mais um deus...
Crías-te mais um demónio...
Que agora vive nessa tulípa negra...
Que ta entrego...
Que a renego...
Para tu a adorares...
Virei mágico, ou monge...
Virei anjo... ou pedinte...
Permaneço na calada da noite...
Com sete tulipas negras na mão...
Rainha do gélido negro...
Que vestes as vestes das sombras...
Enlouqueces a minha mente...
Enlouqueces a minha sorte...
Deitas-te nesses lençõis de cetim negro...
Na tua cama de dorsel prateada...
E mordes os teus lábios...
Pensas em mim...
Precisas das minhas mãos a cubrirem os teus seios...
Precisas do meu olhar a aquecer-te a pele...
E de sentir-me a amar-te...
E do meu desmedido toque de anjo...
Mas tens medo...
Muito medo...
Tremes anjo negro...
Da minha luz...
...
...
E tu do infinito ouvirás ...
...
-EU...
-NA PRAÇA DE ROMA...
-APELO-TE RAINHA DO MAL...
-VEM CÁ BUSCAR O TEU BEIJO DE ANJO...
-VEM ENCARAR-ME...
-VEM OLHAR-ME NOS OLHOS...
-E RECOLHER AS TULIPAS QUE AS SEMEAS-TE COM TANTO DESPREZO...
-NESTE NOBRE CORAÇÃO...
-CORAÇÃO DE CAVALEIRO...
-PROMETO-TE AJOELHAR-ME PERANTE TÍ RAINHA...
-E IREI ENTREGAR-TE AS TULIPAS...
-MAS O BEIJO...
-ESSE NÃo TE PROMETO DAR...
-ESSE TERÁS DE ME ROUBAR...
-PORQUE A MINHA ALMA JÁ MORREU NO MAR...
-DAQUELE INGREME PENHASCO...
-ONDE TU UM DIA...
-ME QUISES-TE SEPULTAR.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Abraço mortalmente terno...
Os nervos à flor da pele...
Os mesmos rostos dias após dias...
Vejo eu a passar ao meu lado na calçada...
Cubro os meus passos com rosas negras...
Olhar vidrados no chão...
Olhar que voa pela mente dos pesadelos...
Esses que me atormentam...
Esses que me fazem dislumbrar...
Rezo baixinho todos os meus males...
Para que não os ouças...
Quando passar perto de ti...
E o meu coração disparar...
O meu corpo tenta aproximar-se do teu...
Mas a minha alma faz me levitar para bem longe daquele medo...
Medo de que os meus olhos se descolem do chão...
E no meio desta turbilhão...
Se colem no teu coração...
E o teu olhar vidrado fatal...
Me faça pedir...
Que as rosas que me cobrem o chão...
Sejam brancas carmim...
E os sonhos rosas...
Que perfumam os meus pesadelos...
E da dor nasce sonho...
E eu nas trevas do medo da certeza da incerteza...
De falhar o que já está falhado...
Viro-te costas...
E as trevas abraçam-me no seu terno abraço...
Aquele abraço mortal...
Das rosas de espinhos...
E deixo-te a ti... sem mim...
e a mim sem ti...
E aos meu sonhos...
O enterro digno de pertencerem ao lado negro...
Assim não perdí...
Não arrisquei...
E perdí a própria oportunidade de não perder...
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Abre a janela da vida...
Que mundo confuso
Não te conheço. Nunca te ví.Não sei que existes...
Mas acordo cheio de saudades tuas.
Acordo cheio de saudades do teu cheiro...
A dificuldade de viver sem ti minha querida.
Andas num deserto.
E mais deserto é o meu Arém.
Não quero, vou voltar a dormir.
Não te quero voltar a perder...
Mas sei... que não te tenho.
Nunca te tive.
Mas sinto uma enorme saudade dos teus olhos.
Dos teus pequenos gestos que me faríam amar-te,
Deita o teu coração no meu colo minha querida...
Abre a janela da vida...
Não consigo controlar.
Esta inegualável saudade de te ter perdido.
Não te conheço. Nem existes.
Mas a saudade ultrapassa-me.
A imensidão do teu perfume é superior.
Só quería poder dizer...
Conheço esse perfume...
Que tens nos teus leves cabelos...
E.. quando menos esperares...
Eu estou a conhecer-te...
Olhas a um espelho...
E eu estarei por tras de ti...
A sorrir... por sentir o teu perfume...
-Minha querida...Não chores mais, estou aqui...
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Negra perdição
não posso conter...
peço-te sem me olhares nos olhos...
agarra a minha mão...
foge comigo...
corre até ao infinito...
onde as rosas negras são o encanto dos imortais...
e as sementes germinam na palma da tua mão...
vira-te agora para mim...
vira a tua boca na minha direcção...
quero-te perdidamente corromper os lábios...
morder-te com o fervor da paixão que arrecado nos olhos...
Jogar-te nos lençóis alvi-negros,
onde a tua pele branca vira talco...
e onde as rosas negras se desfolheiam para serem o teu manto...
...
Os corpos tocam-se...
As almas brincam...
Sinto teus seios a seduzirem-me o corpo...
Sinto teus lábios a fascinarem-me os sentidos...
...
Foge...
Arrebenta as correntes...
Os céus clamam fervor...
Quero ser mais...
E já o sou...
apaixonar os inpaixonáveis seres das trevas...
Quero fazer tremer corações...
Fazer brilhar olhos enterrados em túmulos...
Os corações parados... disparam...
E se pensas...
Que já nada tens mais para viver...
Que o amor já foi...
Olha nos meus olhos...
Verás rosas negras...
Que faíscarão nos olhares por onde passares...
Eu irei nascer e morrer no teu pensamento e no evocar...
Evoca-me... e eu ...
Mago das asas negras...
Irei fazer-te voar...
Irei fazer-te tremer...
...
Teme-me...
Não olhes no meu olhar...
agarra a minha mão...
peço-te sem me olhares nos olhos...
porque se não...
vou-te enfeitiçar...
E o teu mundo será coberto de rosas negras...
Até ao dia do teu último fado eu gritar...
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Crepúsculo da Morte
Sente o sonho que te foge...
E corre...
Simplesmente corre...
Não deixando que a vida te corrompa...
Corrompe-a com os teus sonhos...
E vive...
Sonha...
Ama...
Quando julgares que já não mais respiras...
Vai até ao espelho mais perto de ti...
Respira e verás...
Estás viva...
Por isso...
Voa...
Empresto-te as minhas asas...
Perdoo-te o passado, o presente e um futuro...
Um futuro no passado...
E um passado num futuro...
Revejo a tristeza nos teus olhos...
Lágrimas a caírem na areia molhada...
Olha o magnifico luar...
Ele devolve-te na ironía do destino...
A droga para o teu coração fazer bater...
Despes as tuas roupas...
E entras nua na água gelada...
Um casamento perfeito entre o Mar e a tua pele...
A lua é a testemunha...
...
Estrelas caiem...
O choro do universo ouve-se no romper de trovões...
no limpo céu... que parece clamar...
por ti...
não te justifiques...
não te destruas...
não te consumas...
droga-te de vida...
Enclausura-te na corrida da esperança...
consome-te com o néctar que levo nos meus olhos...
toma estas asas...
ofereço-tas para os teus voos...
mas o mar...
ele não te quer...
renega o toque da tua pele...
nega ser tão trágico sepúlcro...
Arranco numa corrida fatal...
Destino mortal...
Num suícidio fulcral...
Num nascimento brutal...
Amas a morte...
Amas a vida...
E amas todos os passos do teu anjo...
Segues o rasto além ondas...
Enterrado num crepúsculo...
Nascido para altivamente se perder...
Com a sede de reviver...
Com a sede de ser...
pego-te na mão...
retiro-te da água...
cubro teu corpo...
e num voo perdido no além...
segues...
e renasces...
e prometes...
este mar não volto a banhar...
o sonho é a minha droga...
a vida o meu caminho...
a luz o meu destino...
e quando mais se destrairem...
mais eu também estarei há vossa volta...
naquele terno abraço...
a ajudar-vos também...
a voar...
E voas para o teu destino onde nunca mais te verei...
mas saberte-ei... viva sonhadora...
...
Eu anjo caído...
caído do céu...
ou do inferno...
não me interessa...
renego-me a mim mesmo...
renego aos céus e às asas...
quando por aí tantas almas perdidas...
navegam à procura de um mar frio...
e eu tenho de chegar...
em todos os voos...
a vocês...
que já vislumbram da vida...
as vossas sombras da morte...
...
Pego na minha espada...
que transporto na escuridão dos vossos rastos...
para vos reconquistar às trevas...
Testemunhos dos céus...
Testemunhos das sombras...
E em cada toque de magía...
Completo-me em mais uma alma que voltou a sonhar.
...
Alma do jazigo...
Levanta-te do tumulo...
Descobre esse véu...
Que esse sonho não é teu...
Nem esse pesadelo meu...
Ora comigo a canção da liberdade...
Para além da vida e da fim dos tempos...
A minha alma irá voar e tocar-te
Irá abraçar-te naquele terno calor...
que te fará sorrir nas lágrimas...
que te fará saber que a noite é o amanhecer...
e que o amanhecer é o renascer...
E quando julgares...que o fim chegou...
Aí saberás...
que só o início...
começou...
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Lágrima de um adeus
O abismal terror de não te voltar a ter aqui...
Penso quando estou a voar...
Penso quando me ergo sobro o mar...
Penhasco enormemente curto para colmatar tantas lágrimas...
Inglório adeus...
E no voo perduram-me as lágrimas do longinquo adeus...
Passo os dias perdido nos teus olhos...
E no teu olhar que parece eternizar o momento do Adeus...
Para sempre irei sentir-te...
Para sempre estarás aqui ao pé de mim...
Estás longe dos meus lábios mas não dos meus pensamentos...
Estás longe do meu olhar mas não dos meus sonhos...
Adeus meu amor...
Adeus meu sonhar...
Por muito que estes anos passem...
Covas desfeitas e refeitas em séculos de vidas...
Não me roubarão o teu perfume do meu sentir...
Nem o põr do Sol deixará...
De ter sido erguido...
Para deixar de te glorificar...
Podes ter arranjado uma fuga ao meu olhar...
Podes até voar para bem longe das minhas mãos...
Que o teu corpo continuará a ser acariciado por mim durante as noites...
Podes até sentir a minha falta que eu estarei bem do teu lado...
E quando uma lágrima brotar dos teus olhos...
Eu chorarei contigo...
E quando a vida voltar a sorrir-te...
Eu irei sorrir contigo...
Fugis-te mas não te consegues esconder de todos os pensamentos...
E quando pensares que a vida acabou...
Pensarás em todo o viver que te fugiu...
Porque tu simplesmente fugis-te do destino...
Viras-te costas aos sonhos dos sonhos...
E agora estas nesses rochedos...
Olhas para o mesmo por do sol que me toca na pele...
E esperas que ele te leve a mensagem que atiras nessa garrafa...
Mas a garrafa afundasse no Oceano...
O mundo vira-te costas...
Mas não chores...
Estás sozinha mas não sem ninguém...
Na brisa levo-te o meu perfume...
E na chuva as minhas lágrimas...
E o calor que sentes do sol...
é o calor das minhas mãos...
E do meu terno e quente abraço...
que te cobre o corpo...
No dia que a terra nos cubrir os corpos...
O teu olhar...
quando se fechar...
levará a minha imagem debruçada sobre o teu corpo...
a dar-te aquele último beijo...
que ficou por te dar...
quando naquele dia...
O teu corpo deixou de tocar no meu...
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Beijar-te Hoje e Sempre Capitulo 4
Trazes-me pedaços da tua vida.
Mistérios desvendas a envolver-te ainda mais em mistérios.
Falas da dor quando foi paixão que ví nos teus olhos.
Falas-me de arrepios nos olhos de um desconhecido,
quando foi fuga que eu ví...
E no embrenhar de tanto sentimento...
Continuo sem saber o teu nome...
Sei que te beijei...
Voltava a beijar.
Voltava a saborear os teus lábios
De Carmim...
Voltava a me envolver entre as tuas cochas...
E sentir que o perigo faz-nos viver...
Que o perigo nos faz sonhar...
E que num luar...
Um incomensorável olhar...
Nada mais é que uma estrela apagada...
Ao pé do teu olhar...
Quero voltar-te a ter...
Voltar-te a beijar...
A sentir aquele olhar quente e sedutor
Aquele olhar meigo e arrebatador
Já é de manhã...
Lí-te e reli-te...
Cada vez... mais gosto de ti...
Não sei o teu nome...
Sei o teu sabor...
Sei o teu cheiro...
Sei o teu aroma agridoce de flores secas...
Por onde andarás...
Perdida num amor e desamor qualquer...
Num café qualquer da cidade...
E eu aqui... Quería encher a tua boca num longo e demorado beijo...
Despir-te lentamente...
Deixar teus seios abençoados pela luz de uma vela...
Morder teu corpo...
Esculpir tuas pernas...
Em toques suaves...
Cubrir teu corpo com as mais finas rendas...
Amar-te toda a noite...
Sentir-me voar no teu corpo...
Sentir te beijar-me...
Jogares-me contra os lençois brancos...
Olhas para mim...
E sedutormente
Descobres teu corpo....
Entreabes a camisa... Vislumbro teus seios...
Despes numa pequena dança a saia...
Teus sapatos anos 70 parecem o meu altar...
Puxo-te para mim...
Completamente louco...
E amo-te
Amo-te toda a noite...
Porque o dia... enquanto te amo...
sei que não vai chegar...
E quanto mais tempo te amar...
seí que estarei a passar cada segundo da minha vida...
A amar-te...
Mas são sonhos... puramente sonhos...
Abro a porta...
-Tu aqui? - falo com um sorriso nos olhos...
-Queres-me? ... Apanha-me...
E sai a correr para um Táxi que arranca a toda a velocidade...
Ai vou eu mais uma vez...
Atrás de ti...
Atrás de todo o teu brilhar...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Matei a lua...
Sonhos refeitos, desfeitos e puramente perdidos...
Desenhei-os todos no teu corpo, era ele o meu poema ...
Admirava-o, quadro vivo, quadro brilhante,
Os sonhos estavam nas tuas mãos...
Os sonhos estavam nos teus dedos...
Voei num voo de asas arqueadamente...
Vi andares perdidos na minha visão...
quiz abrir asas apesar de ser tão pequeno...
não conseguia pois tudo o que te tinha te estava entregue...
Rasgas-te todas as minhas cartas...
Rasgas-te todos os meus quereres...
O caminho tornou-se fácil quando vi que não tinha sequer já asas
logo seria facil nao voar...
Facil nao existir...
Facil nao ansiar...
Caminhei...
As palavras cruzavam-se.
As mãos tocavam-se...
Desenhava eu os teus traços num lago...
Lembrava-me de todos os teus pormenores...
E esquecia tudo o que de errado sumia no meu corpo...
Tudo o que de negro tinha apodrecido naqueles lindos luares.
A paixão morre e o mago continua vivo.
E outros gestos se levantam...
E por incrivel que pareça...
O fim, pode não ser o fim...
E depois de um último capitulo...
Vem um novo volume...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Beijar-te Hoje e Sempre Capitulo 3
Fugis-te com aquele sorriso nos lábios...
deixaste-me encantado...com todo o teu perfumado ser.
Estou aqui tão só.
Estou aqui tão horrivelmente atrocidado...
Onde andas tu
Só neste luar que não me abençoa,
só me angústia apaixonadamente os meus dias...
Os dias são noites e as noites dias.
Já não controlo a luz do dia nem a verocidade dos seres.
Vejo-os aparecerem na rua,
vejo-me perdido por entre as nevoas das trévoas...
só porque desapareces-te...
porque me deste tu aquele beijo naquela noite.
porque me quises t enfeitiçar
se já eu estava enfeitiçado.
Diz-me meu anjo negro...
Quero renascer... tocar-te...
Voltar a olhar no teu olhar...
Hoje vou dormir mais cedo...
Tento alcançar-te
noutro perdido beijo...
Tudo porque eu beijei-te naquela noite... e gostei...
Vendo o meu espirito com uma fita de puro cetim...
Cubro o meu corpo com o céu que me alumia e com os sonhos que
levastes...
Agora que durmo, sonho...
Sonho-te...
Desejo-te...
E...
Perco-me...
Acordo no sonho...
Olho lá para fora vejo charretes...
Onde estou como vim aqui parar?!
Vejo-te lá fora...
não acredito...
Deslumbras só por existires...
Corro para ter contigo...
Olhas-me nos olhos...
Brilham...
Dizes...
1613...
E acordo...
Não acredito...
Choro...
Grito...
Desespero...
Vivo num mundo...
Onde tu existes...
Não existes...
Confundes-me...
E enlouqueces-me na loucura da tua ausente constante presença...
Vou para a entrada...
Abro a porta...
Como se pensasse
É hoje o dia do fim da historia...
O fim do meu mundo...
Não aguento mais viver sem ti...
Mas...
Ajoelho-me...
Religiosamente pego no que vejo...
Religiosamente endoideço com o que sinto...
Um diário...
O teu diário...
O diário...
de todo o meu ser...
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Eu ontem beijei-te e gostei - Parte 2
Afastas-te-te e nem o teu nome me disses-te.
Fiquei semplesmente a ver-te afastar...
E o beijo mais do que sonho...
Estava quente agora nos meus lábios...
Para onde te dirigias deusa...
Mexes-te querendo me enlouquecer...
E de relance olhas para trás...
Sorrís cheia de malicidade...
Como podes ser tão errada...
E tão poderosa...
De saltos altos atravessas a passagem de comboio...
Eu cá fico...
No sonho acordado...
Na vida a sonhar...
Não estou habituado a ser simplesmente disparado...
por um raio apaixonado ao meu coração...
é tão errado... é tão certo...
mas eu beijei-te ontem a noite...
e gostei...
e sem que isso importasse...
não sei o teu nome...
e hoje voltas t a encostar os teus lábios nos meus...
enlouqueces-me com o teu andar...
eu fico simplesmente a olhar as tuas curvas...
e tu afastas t...
Caio de joelhos...
Grito...
Roo-me...
Se pensas que me foges...
Estas muito enganada...
Agora que me enlouqueces-te...
Vou-te enlouquecer a ti...
Corro...corro até os pés deixarem de tocar os pés...
Corto a esquina...
não te vejo...
onde andas tu maldosa diva...
que me fazes explodir... sonhar...
e simplesmente confundir-me na sombra de todo o meu ser...
Olho para trás...
Ai estas a rir-te...
enquanto voltas a apanhar o comboio...
pensas que me foges... depois de me enlouquecer?!
Corro e as pernas falham-me...
Salto a frente do comboio e em pleno voo vejo o teu ar apavorada...
Rebolo, e corro para a porta...
Isto está tão errado... está tão certo...
como podes enlouquecer-me desta maneira...
se nem o teu nome sei...
Mas ontem eu beijei-te... e eu gostei...
agarro-me a porta...
e abro-a à força...
Estas alí...
Agarro-te nas ancas...
Os nossos olhos colam...
E num infinito perder de sentidos...
Ficamos a sentir a respiração ofegante um do outro...
Parece que nunca ví brilhar tanto algo como os teus preciosos olhos...
É tão errado... nem o teu nome sei...
Mas já te desejo tanto...
Endoideceste-me...
Enlouqueceste-me...
Tudo porque num sonho me beijas-te...
E eu gostei...
As nossas bocas colam-se...
Os nossos corpos dançam...
As minhas mãos não resistem e valsam nas tuas perigosas curvas...
Os corpos não negam a paixão...
Beijos apaixonados...
Bocas perdidas nos corpos...
Almas loucas...
Sede de amor...
Sede de loucura...
É tão errado...
Nem o teu nome eu sei...
Mas ontem eu beijei-te...
E gostei...
Enlouquece-me agora pedes...
Já me enlouqueces-te tu feiticeira da lua...
Com um toque de um beijo mágico quando a lua seduz o sol,
vies-te a minha casa...
E me transformas-te...
Como és capaz...
Tens poderes de maga,
Corpo de diva,
E sedução de morte...
Sim Beijaste-me...
E eu gostei...
E agora que não sei o teu nome...
Cheiro o teu perfume...
Aquele que me guia e confunde...
Olho os teus olhos...
Todos eles poder...
Todos eles Vitória...
Pensas que dominas todos os homens...
Não sei se o é...
A mim me dominas maldita feiticeira da lua...
Mordo o teu pescoço como a querer-te passar o feitiço...
E tu gostas...
E ris-te...
E dizes...
...
Se pensas...que só tu gostas-te...
do beijo de ontem à noite...
O meu carro está sem nenhuma avaría...
Lol...
...
Eu ontem beijei-te... e gostei...
...
Encontrei-te numa espera onde a chuva se conjugava com o vento.
Onde o vento abençoava as tuas curvas de uma noite ébria de frio em busca do calor dos corpos.
...
Levantei-me da cama a correr...
A lua ía cheia alta,
Os teus lábios ainda quentes nos meus faziam-me vestir a roupa a correr,
desci quatro da manhã e o relógio contradizía-me,
todas as donzelas de beijos quentes adormecem nos seus lençóis neste momento...
Não quería saber...
só pensava... beijei-te e gosteí,
onde andas tu sombra do meu sonho,
névoa do meu desejo.
Não sei o teu nome, nem os teus gestos,
tenho na presença só o teu perfume e o toque dos teus lábios.
Beijei-te num sonho, e dum sonho não passas-te.
Mas mesmo assim...
Aqui estou a correr ao teu alcanço...
Quero ver-te, quero ter-te, quero sonhar e amar-te...
A chuva corre, estou encharcado...
Mas mais encharcada está a minha alma,
de vir um sonho e dizer os teus planos não são esses...
...
E agora tenho que chegar...
O carro não quer pegar...
E eu só penso... nem o seu nome sei...
nem o seu olhar sei se me confunde...
mas beijei-a... e gostei...
Já vou a cento e vinte...
O carro quase foge, mas mais persinto a fugir...
A vida daquele beijo que viví...
...
Chego ao lugar...
E vejo um carro parado...
ninguém lá dentro...
Olho para o relógio...
Cinco da manhã...
Lembrei-me agora...
no beijo eram quatro da manhã...
Que confusão...
será que este carro é daquela rapariga...
Será que só cheguei atrasado...
Perdí o beijo,...
Ou só perdí uma noite de sono...
Nunca ireí saber...
derijo-me para o carro...
Não acredito...
Não pega...
Esqueci-me do telemóvel...
Tudo por um beijo que ainda me estremece...
Tudo por um caminho que percorri...
E não te vi...
Vou para a estação...
Deito-me num banco...
Adormeço...
E penso...
Beijei-te...
E gostei...
Onde andas minha assombração...
Minha perdição...
Estou tão confuso...
...
acabo de acordar...
Não acredito...
são 18h da tarde...
como me deixaram dormir tanto tempo...
...
ok...
domingo...
vazio...
...
Levanto-me...
Acaba de chegar um comboio...
Vou apanhá-lo...
o assombro vem alí...
acabou de descer...
vejo-o ao longe...
não acredito...
é a minha visão que está deturpada de uma noite inflamada de sentimentos...
quem és...
quem és tu que acabas de descer do comboio...
- Vim buscar o meu carro... e... eu ontem beijei-te...
... e gostei...
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Deixei de amar, para amar...
Saber ser,
Saber estar,
A olhar,
Admirar,
Perder-me no teu olhar,
E em cada vão de escadas,
num beijo desgarrado,
em bocas sumidas pela onda do desejo,
numa frase solta...
de profundos sentimentos,
amores prometidos...
em cantos escondidos
num extremo coração.
coisas que não se ignoram.
coisas que endoidecem,
o pálido mármore
daquele frio vão de escadas...
...
consegues-me ver agora...
agora que te fixo,
agora que vislumbro teu cabelo,
teus gestos,
agora que te vejo suavemente a andar...
que todo o teu corpo parece ao som de um maestro,
e os sonhos se perdem,
e os sonhos se encontram,
e os sonhos me estremecem,
quando o amor me é prometido,
quando o amor te é prometido,
pela boca, que diz...
deixei de amar...
para te amar...
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Castiçal Erguido ao Luar...
fora ergo o castiçal em tua honra numa esquina de uma taberna qualquer.
Venerei o amor e cada momento a teu lado, e em cada momento de despedida guardei tuas lágrimas
na minha pele... eram o mais especial dos perfumes que sentí-a dentro de mim.
Olho para a caneca que se esvazia durante a noite, ela relembra-me que em cada momento te fui perdendo,
e em cada perda me perdí a mim mesmo dentro de mim.
Agora ouço a voz do fadista que canta a minha triste sorte, enquanto eu cá estou a dizer vivas a ti.
Ao lusitano pelo qual te apaixonas-te, mesmo ele não sendo tão guerreiro como eu, nem deveras sonhador como
esta pobre alma que agora só sabe vaguear pelas noites.
Mas se pensas que as minhas perdas são terríveis, espera... pois espera... porque saberás que no meio de tantos versos
desconcertados, eles cantam por um amor que perdes-te além mar, e que para o qual jamais poderás voltar,
mesmo na ironía de me voltares a amar.
E agora sou eu que canto num Fado da vida, e digo que já estou a amar, porque o sonho não morre, nem a alma
se sepulta, e o guerreiro nao se cansa, enquanto uma espada tiver na mão e moinhos houver por este mundo fora
para guerrear na procura do brilho daquele luar.
Vejo-me no cimo daquele penhasco, a olhar teu novo semblante, cabelo alvo negro e olhos eternizados no esvoaçar
das árvores, no esvoaçar dos escritos que largo ao vento... na ânsia...
de tu um dia...
as leres...
e te lembrares...
que também um dia...
tu foste o meu luar...
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Senhora de Veludo Negro
almas desgarradas a correrem por objectivos perdidos no espaço e no tempo.
Eu estou aqui no meu canto...
olho..
e sem nome caminho por entre as rosas de espinhos...
Eu estou em ti toda a vida...
E tu não me vês, não sentes, não pressentes...
Que sempre que sonhares...
Vou estar contigo no teu olhar misterioso perdido no horizonte...
Sou mais do que a morte que só te visitará uma vez,
E menos do que estes mágicos encantos...
Que permanecem fechados no meu coração...
E só à noite... quando o sol se deita e a lua é a senhora da festa,
eles resolvem aparecer...
Dançar a sua valsa...
Fazer-me arrepiar...
Tocar o teu coração...
E aquela senhora...
Que de negro se veste...
E já prontamente me beijou sem me levar...
Essa senhora...
Vai-nos esperar...
A vida corre,
o mundo roda à nossa volta...
Temos de o apanhar...
Rodar com ele...
e fazê-lo girar...
No encanto dos nossos sonhos...
Beijos soltos... em olhares desmedidos...
E no final estaremos frente a frente com essa senhora...
levando no nosso regaço...
só os sonhos que conseguimos agarrar...
sonha...
ama...
vive...
porque nesse deitar...
em que a senhora nos vai querer separar...
Veludo negro...
nos cobre...
mas os nossos lábios...
permanecerão colados...
e nem o túmulo vai conseguir encerrar...
o sonho de uma vida...
O mundo roda à nossa volta,
ele não dá tréguas,
e a conquista tem de ser guerreira, célere e mordazmente eficaz.
E quando me vires a passar.
E me víres com aquele olhar que ficou no mar...
tu saberás...
sim... é ele... sonha... vive... e não teme o sonho...
medo de morrer... não...
medo de não viver... de perder os sonhos que levo em mãos.
aqueles que perdurão já nas rochas onde os escrevi.
escreví-os com lágrimas de dor, mas de viva esperança.
Que podem passar mil anos.
E em mil anos estarei aqui, contigo.
A sonhar,
A amar.
...
...
...
Acordo...
olho em redor.
foi mais um sonho.
Ou será que agora é que estou a sonhar.
Afinal como se define o sonho.
O sonho que estou a viver.
Ou o sonho que estou a sonhar.
Seja qual for o sonho.
Só digo...
...
...
...
Não deixo de sonhar...
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Desafio-te...vida...
Traz-me ela o teu perfume, o teu amar...
Não existem palavras que descrevam o que este arrepio me transtorna.
Os teus passos ouço ao longe...
Levantás-te-te noutro lugar,
E eu longe...
fico a ouvir-te...
a admirar-te...
a esperar-te...
e sentir teus passos, no meu coração...
A música, toca e retoca... e parece ela não ter fim...
Aragem fria mas tão reconfortante do meu intimo sentimento.
As lágrimas resvalam na face...
tristeza e alegria...
sonho ou vida...
será que posso ou não...
será que espero ou não...
vivo ou desejo...
desejo ou sinto...
...
E de manhã...
com o suave cheiro de torradas no ar...
noites de luxurias em breves recantos da vida...
olho para o nascer do sol...
sopro o café acabado de fazer...
e digo...
é o amor...
incalculavel amor...
aquele que ainda nos faz sentir vivos...
Sorrio e digo...
desafio-te...
...
...
Vida.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Sombra de Luz
Coisas que nos fazem parecer o amanhã ser tão pouco sóbrio, e o coração se quebrar a cada toque da lua na nossa sombra...
Procuro algo nestes caminhos que percorro, olho para trás como se fosse seguido...
Mas caminho...
Os passos largos transparecem ansiedade,
e o anjo que eu sigo divaga pelas ruas...
Transparece pureza e cálido ser ...
Ela, frágil moça da sociedade...
Não tem nome nem endereço...
para além do que eu lhe ofereço no meu coração...
Vamos ...
Tu sabes ...
Amar-nos ...
Sonhar-nos ...
E quem sabe ...
Passar todo um caminho ...
Perdurando mais do que além das tão temidas pedras da calçada...
Elas ...
Que se tatuam com os nossos passos ...
Corro ...
Apanho-te ...
Os olhares que já não se desviam ...
A sombra que já não é sombra ...
Procurava algo ...
Encontrei algo ...
Olha-me nos olhos ...
Podes-me igonorar ?
...
...
...
E este beijo... podes ?!...
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Arrepios de sentimentos
Profundos arrepios de sentimento que perduram para sempre numa alma dolorida que sonha mais do que pode.
Uma vida atribulada sempre dedicada a quem de dedicação desconhece o sentido e o gosto de o ser.
Agora sentado numa esplanada contemplando um dos magos da minha vida, o mar, sorrio...
não de felicidade...
Essa virá de uma forma avassaladora mas a seu tempo.
Mas sorrio porque os caminhos que eram para trilhar já o foram.
E agora é só deixar-me ir neste comboio e ir admirando a paisagem até chegar ao meu porto final...
A dor não descansa,
mas a alma não alcança
o ardor da esperança
de ter voltado a amar...
Jogos de Espelhos
Jogos de sentimentos dentro de mim e de ti. A existencia da inexistencia desmedida do sonho perdido.
Jogos jogados ao som de um jarro que se desprende em pedaços numa vã parede.
Somos mais que almas, mas menos que este mundo à volta que se ergue.
Nas casas ao lado gemidos de luxuria momentanea ou simplesmente gritos de brigas violentas causadas
pelo mais cruel jogo de espelhos criado dentro de nós...
Olha e sonha... palavras tão vãs... mas tão infinitamente embriagadas de sentimento.
Estende-me a mão. Estende-me o coração. Estende-me o mago sonho de ser mais que ser.
Estende-me magía, estende-me sonho...
Estende-me...
Vida.
...
...
E quando mais eu me sentir mais... menos serei e mais quererei.
E quando menos eu for, mais te procurarei e menos me sentireí...
Nos teus braços o sonho.
Nos teus cabelos o desejo.
No teu ventre o sofrimento harmonioso do prazer.
...
...
E quando mais eu me sentir mais... menos serei e mais quererei.
E quando menos eu for, mais te procurarei e menos me sentireí...
Olha-me nos olhos...
Olha-me para além desta cor de olhos castanho fundo.
Olha e sente o que mora lá dentro...
Vibra comigo nesta dança.
Estende-me a mão.
Entrelaça os teus dedos nos meus.
Entrelaça as tuas pernas nas minhas.
E fica...
Dorme...
Sonha...
...
...
Ao meu lado...
In Precious...
Sim em 6 meses fui Fenix da Sombra.
Renasci e mais forte me tornei.
Sou, e serei...
Contra as injustas palavras ao vento lançadas, e as pessoas que me humilharam por gosto da desforra.
Agora me ergui, E mostrei que podem se unir,
A fome de Vencer é maior.
Podem todos os que tanto ajudei nesse passado tão longinquo virem com difamações injuriosas e ridiculas.
Tentarem manchar me a mim. A minha alma e todo o meu ser.
Mas as mil almas que ajudei.
Essas são a prova da verdade...
E quando esse caminho voltar a se cruzar comigo...
E essas pessoas desgarradas de fogos interiores vierem me tentar queimar com esses ódios...
Eu direi...
Não sei por onde vou...
Mas sei...
Que não vou por aí...
Cinderela da noite...
Enalteces as mais belas palavras com o toque do perfume do teu ser.
Viest do além só para me endiabrar os sonhos de uma noite orquestrada ao
som de um violino... um mago no piano... um mágico a maestro...
Danças na rua... só para eu te ver. E num breve trocar de olhar levas-me para dentro do teu mundo.
Abraço todo o teu encanto.
O teu sorriso de cristal, o teu charme de fantasia.
Sabes-me fazer... voar...
Sabes-me fazer sentir...
E num só gesto... sei que te amo...
Numa só palavra... sei que te desejo...
Num só movimento teu... sei que és dívina musa dos pequenos gestos deste teu ser...
O desvendar...
Asas de anjo abrem-se aos teus pés...
Desvendo os meus caminhos...Um medo aterroriza-me...
Quero sentir a vibração das palavras dentro de mim...
O toque... sim aquele toque de uma noite escura,,,
Os teus gestos... fazes sonhar...fazes da escuridão o brilho
E do mar o sonho...
E eu dos teus braços...
Faço o percurso...
do meu caminho...
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
A última batida...
(Se alguém tiver de dar um passo na sua evolução... não deixem de sonhar... voem...)
domingo, 14 de setembro de 2008
A passar o meu tempo a amar-te...
Hoje frios de ausência...
Sentir te mais do que sobriamente colada a mim.
Sentir o teu perfume, o teu calor, o teu sorriso a desvendar-me um beijo.
Afagas-me o cabelo e pedes-me para me colar a ti.
Beijar-te o corpo e iluminar-te a alma com os mais potenciais
sentimentos de amor.
Simplesmente te toco, sinto, e magicamente saímos do nosso ninho para
onde a magia acontece.
Percorres os meus sentimentos suavemente com a palma do teu coração.
Emociono-me com os teus olhos.
Choro com o teu sorriso.
E vibro com o teu olhar...
Queria-te aqui...hoje...agora...neste momento...
Para continuar...
A passar o meu tempo a amar-te...
Para onde foste tu meu amor...
como se nunca te tivesse visto antes...
como se fosse a primeira vez que te beijasse e a primeira vez k te voltasse a ver sorrir...
Numa noite de muitas irei te dizer que o amor perdurará para além do que consegues almejar de eternidade...
Que o brilho que vês num luar nada mais é do que o brilho daquela estrela que está lá no céu...
Aquela estrela que foje do meu lado para se colocar a brilhar para o mundo...
Onde estas tu...
Desenhas no céu enquanto eu me lembro do teu beijo...
Clamo por piedade aos aos deuses do Olimpo....
Negam-me... Fazem me devorar a minha própria alma...
A ti anjo que pernoitas agora ao meu lado...
Eu te entrego. Os dados do destino...
Traça o meu caminho...
E eu irei segui-lo até ao fim dos tempos...
Volta para mim... meu amor...
Volta dessa pele coberta de pó talco e dessa temperatura oca...
Queres mil lágrimas quentes a aquecerem t o rosto?...
Queres que vele por ti na tua campa, que ela seja o meu trabalho,
a minha casa, e a minha cama?....
Eu lá ficarei... até voltares para mim...
E em cada segundo eu direi... que mais te adoro,
que mais t quero, mais te desejo...
E por la ficarei...
Até que te veja a minha frente...
Ou então que derrotado pelo cansaço irei
ser poupado a mais dias sem ti...
E se os meus olhos se abriram... ja contigo ao meu lado...
Estejas onde estiveres, existas como existires...
Eu estarei do teu lado...
Só...
Para te dizer...
Sim...
Amo-te
(Para quem perdeu um grande amor...para a morte)
sábado, 6 de setembro de 2008
Desafazer-me na multidão...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
E a perdurar seus traços em cada meu respirar...
E os caminhos cruzam-se como por magia...
Olho no teu olhar...
Olho no teu rosto...
Olho nos teus lábios...
Aproximo-me lentamente de ti... desconhecidamente conhecida...
Como olhando para um abismo de sentimentos pego nas tuas mãos...
Lá fora milhares de pessoas correm à nossa volta...
E não reparam que o tempo para nós acabou de congelar...
Que olhos vidrados num só pensamento estao apoteóticamente à sua frente...
Que algo de importante está prestes a acontecer...
E ninguém se apercebe deste momento...
A não ser nós... Ilustres desconhecidos da multidão...
E quando eu me aproximar da tua face... O teu coração vai disparar e o meu parar...
como se o medo e a coragem se aliassem para o tango mais apaixonado de sempre...
Os lábios, tocam-se ... os corpos estremecem... Os arrepios desmedidos...
E lá fora a correria de sempre no valsar dos lábios...
O olhar brilha, o sol irradia... E o amor desperta...
Em dois breves desconhecidos...
Que por momentos cruzaram seu olhar...
Para na música que pressinto existir eles se envolverem como o cetim se envolve a cama de dorsel...
O olhar doce... O despir dos corpos, a pureza dos sentidos...
E fico eu a olhar... seu despido corpo...
E a perdurar seus traços em cada meu respirar...
Porque não tarda...Voltei a amar
Temporalmente desapareces nas brumas da vida...
Neste móvel ainda sinto a humidade das lágrimas antes de bateres com a porta...
Enquanto viver... Irei pensar em ti... E ver... Que mais que lágrimas a dor que deixas t no meu
coração foi tatuagem brutalmente eterna.
Enquanto eu me levantar e pensar... não estas ali para eu abraçar. nao posso acordar a meio da noite
e simplesmente ter t por perto... só para no cadeirão me sentar... e ver os teus gestos enquanto dormes...
Só para sorrir com um teu sorriso perdido num sonhar que te elevou por momentos...
Esse calor que eu preciso sentir enquanto adormeço... esse sorriso que me fazia brilhar ao acordar...
Tumularmente depositada no meu coração... trevas bruscas deliciam os mais terriveis dos meus sentidos...
E enquanto eu viver... vou procurar... E enquanto eu sentir vou querer SENTIR...
E enquanto eu não amar... eu vou procurar...
porque não tarda... Eu cruzo me contigo na rua... E num breve sorrir direi...
Voltei a amar.
domingo, 24 de agosto de 2008
Vão ao meu hi5, adicionem-me, comentem...
http://icones.sapo.pt
Estou como suplente.
meu hi5
http://domitor.hi5.com
Enlouquentemente puro...
Imortalidade no infinito
A caminho dos Ícones do meu ser...
Em cada pétala que tomba coberta de mentiras e ódios jamais perdoados, em vinganças inabaláveis para a mente humana.
E em cada vez que o senhor das trevas se encosta na minha porta, eu ergo o meu castiçal com vinho rubro de horas mortas e dou vivas a quem por mal quer entrar. Convido-o a pernoitar nos meus húmildes aposentos.
Castelo frio e oco, castelo coberto com as mais finas tapeçarias e os mais belos quadros na minha mente.
O sonho eleva-nos para além destes cortes que cobrem estas paredes de batalhas e corpos que perderam a vida ao som do bater de uma espada...
Agora, eu..., único ser no meu corpo, alma e vida..., olho os céus com o seu raiar de infinito, e caminho por estas pedras de calçada dispersas ao acaso... a caminho dos Ícones do meu ser...
Parece que perco o que nunca tive.
Deixaram-me uma praga... Um feitiço inalterável e cheio de terror... Quero, Desejo, mas perdi a vida.
Quero, encontro e parece que a coisa que mais sinto é um sentimento de profunda perda. Tento analisar o meu intimo o meu ser e todo o meu olhar se prostra no mar...
Será ele o meu conselheiro destas horas Rubras de horas inimagináveis a perder e a sonhar. Porque sou mais do que quero, e menos do que devia ser.
Permaneço inalterado, e as lágrimas correm-me porque eu talvez... Não me conheça já neste sentimento... Não alcance neste todo sentir... Ou se calhar conheço...
E simplesmente é o medo de voltar a sentir e a arriscar... Por onde vou? Não sei... Por aí... Na minha vida de sonhos... Na minha realidade de desejos...
E quando a vida decidir...
Eu estou aqui para viver...
E num retombar virar de página...
Enlouqueces as veias que me aquecem o coração
O sonho irá ser sempre a última fronteira... aquela que está no nosso intimo... E que ultrapassa a agressividade dos homens, e onde não existem fronteiras nem vontades...
Sei por onde vou caminhar... Sei por onde vou andar...
Quero tactear o teu corpo... até aos confins do tempo... e não existe tempo que o molde para deixar de ser a pérola mais bela que hoje me abençoa este meu olhar...
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
A uma brisa Lembrar-me de Ti...
Sinto o teu perfume, ele descobre-me as minhas humildes vestes e revela-te todo o brilhar que escondo dos olhares tenebrosos de tempestades...
Não pede ele permissão para profundamente se entranhar na minha pele...
E mesmo que não queira...
A uma breve brisa lembrar-me de ti...
Deito-me neste caminho que percorres... Estou de joelhos... As lágrimas correm para o mar... E os sonhos ficam derrubados na terra que abençoa a tua passagem...
Quería eu ser menos que um anjo... E não andar com asas derrubadas de clamor...
Quería eu ser mais que um Deus... para mudar o mundo e faze-lo vibrar com o fervor do teu estrondoso andar...
domingo, 27 de julho de 2008
6 Meses...
elances e vidas cruzadas por segundos ou para sempre.
Todo o Castelo tinha ruído, a vida deixado de existir
e os sonhos pensados perdidos para sempre numa gaveta qualquer
deixada para trás...
Aos poucos nasceu um novo homem... guerreiro, sem medo de perder...
mas sempre com os olhos na vitória...
O único seu objectivo... Viver.
O seu único sonho... Amar.
Amo o sentimento de amar...
A minha alma... ama... amar... sentir o perfume que nasce...
Sempre que o sol se põe, e a lua nasce... na sua imensidão de Luar.
A minha alma persegue-te desde o dia em que a vida se perfez vida e dos céus
clarões desbotaram em tons vermelhos os céus do aurora...
Levo mais do que sonhos... levo desejos... de mil e um beijos te venerar nesse teu altar.
E quando a minha boca sentires desflorar tamanhos sentimentos escondidos no teu olhar magico
que tem vivido em desdens pelas vidas das marés...
Podem se julgar donos do mundo os donos das terras e do sol nascente...
mas os sonhadores dos sentimentos ardentes de coração aberto e alma carente...
são eles quem conquistam o mundo, seu corpo enlouquente cobre a sua alma de diamante.
Os céus serão sempre o poiso do teu sorriso... irei ficar dias a olhar o mar a rebentar as
rochas só porque não consigo dormir sem te ter num abraço longo de amor, numa união de corpos
quentes em profunda loucura de amor, não tenho caminho ou casa...
Se simplesmente não estás ao meu lado e se não grita-mos os dois a uma só voz os segredos
inegualáveis de um grande amor...
domingo, 13 de julho de 2008
Cruzar-me Contigo...
Olhar mortal
Vidas trilhadas num penhasco
Percorro e desfolho...
A Vida e o Sonho
Onde a vida...Simplesmente acontece
Ondas Aveludadas de curvas
Odor Envolvente de Sedução...
Valsa ao Luar
Na lezíria que já estava em pranto e que naquele manto de trevas, brocados negros de fados doloridos que percorreram a minha face com pequenas gotas de brilho até aquele mar… Nesses teus lábios renasceu a valsa dançada perante os olhares trocados, as palavras não ditas, mas sentidas, vividas, e simplesmente marcadas.
E as rochas foram as testemunhas frias da noite de corações brilhantes e fugazes…
E o mar tocou um doce violino enquanto os lábios apaixonados se marcavam, tacteando sua face como um pianista aperfeiçoa uma musica ao sentir a sua magia invadir o crepúsculo dos seus ferimentos.
Broken Wings... The beggining
Carta eskecida no correio... Não a keres levantar?
Quimeras...
First day of the end of my life
Porquê ter asas, se não tenho céu onde voar
Resigno-me
Renascer
E DE QUEM QUER VOAR
A madrugada abençoada pela chuva da dor...
Devaneios de uma noite de insónias
Mas será que nesse ponto vamos querer continuar a viver? Ou vamos tomar a consciência que a partir desse momento é um declínio total das vitórias alcançadas?!
O meu sonho vai para além destas questões… O meu sonho é um… mas são muitos porque quando o tiver… deixarei de ter um só… ele é constituído por mil sonhos…
Como diria agora a minha amiga aniversariante parifiliense ‘lá vai ele falar de amor. Que lamechas. LOL’
Os sonhos vão para além de uma palavra. O meu não se define a essa palavra. Vai para além disso. Vai para além do real. Por isso tenho a noção da sua quase impossibilidade de se materializar… logo sei que nunca irei deixar de sonhar… Não acredito que haja alguém igual a mim… Que se consiga entregar como eu ao outro…
Ao dizer isto de certeza que me estão a dizer : mas porque achas que não existem pessoas iguais a ti?! Não achas que estas a ser demasiado pretensioso?!!!
Pronto… eu aqui até peço por favor, porque significará o fim deste meu fado e deste karma de dor… Por favor mostrem-me … Eu quero estar a ser pretensioso… Eu quero… porque se o estou é porque existem… e se existem… nem tudo está perdido para mim… porque se eu vir alguém igual a mim… disponível… só quero uma chance para a encantar… e para ela ser guardada como um tesouro dentro de mim… E aí ficarei não feliz… mas extasiado de vida…
E direi… não vou amar mais… pois já amo quem quero…
Mas afinal a vida é ou não mais do que amor?
Pode se ter milhares de sonhos… mas todos passam por um tipo de amor… nem que seja por nós próprios.
O que eu critico nesta sociedade é que com tanto comunicação a tanta velocidade, e contra mim falo pois estando ligado ao ramo da informática e electrónica sou um dos que contribuo para este destino, o que se passa é que os humanos cada fez estão mais egoístas e cada vez ajudam menos o próximo. Cada vez analisam mais as suas carências e não querem saber se com quem estão também as tem. E uma relação sobrevive assim? Só se basear na parte física… porque o resto se existir vai morrer…
Com tanto apelo na televisão a comprar coisas para nos satisfazer-mos, com tantas imagens de teor sexual mandadas todos os dias a toda a hora para nós… Poucos são os que não são corrompidos com tanta perseverança deste mundo.
Começamos a querer simplesmente satisfazer nos a nós e ao nosso ego. E o Eu passa a ser a nossa prioridade, e deixa de existir sequer o nós… E depois a primeira discussão, como nem tempo temos, nem vontade temos para cedências de ambos os lados e se seguir para uma relação duradoura… a solução mais fácil é… vamos acabar tudo porque não dá. E como temos tanta velocidade neste mundo já tem em vista 5 ou 6 pretendentes para esse lugar…
E assim anda o mundo por estas paragens…
A eterna ansia
Brocados de sonhos...
Ricos os seres de almas brilhantes, poderás morrer como uma túnica, todas as borboletas iram transportar-te para o teu mundo, e terás morrido rica de sentimentos, rica de vida. Será Fado malfadado o sofrimento? Direi mais fado vivido...
Cada lágrima que derramares pensa que foi mais uma batida da tua alma na vida. Cada estaca que te sentires a apunhalar o coração será mais um passo para a eternidade.Quando uma mulher é perfeita,ela é abençoada por mil dons...Quando uma diva é perfeita ela...é o astro que caíu do céu e nos ilumina a vida...O teu rosto já sabes que deslumbra...O teu corpo já sabes que me deixa a admirar-te de longe...Mas o que mais se nota em ti... É essa alma enlouquente de sentimentos... Que sofre pela imperfeição dos outros... Que é magoada por ter uma alma tão pura como a vida.Quem te ouviu cantar... nem que só por um breve segundo tenha ouvido entoar a tua voz em sua alma...Quem te ouviu cantar... nunca mais vai esquecer o sentimento de deslumbre, a explosão de sentimentos com que seus sentidos foram presenteados...Somos levados para a escócia, terra de fados, elfos, guerreiros e donzelas que se amam de morte...Quem te ouviu cantar agradece a Deus para toda a eternidade aquele presente divino... E só uma coisa mais pode nos fazer relembrar e voltar a sentir aquelas sencações que ficaram guardadas no tempo...Passaram-se as décadas... mas mantives-te a mesma beleza no olhar... Quimeras desfeitas nos teus sonhos...Mas sempre a mesma bravura de viver...Um avião despedaçou-te o coração... E quises-te tu ir ao mar buscar o teu querido morto...O astro tombou no chão para nunca mais se levantar...Agora...O morto regressa do outro lado do mar...E vem para te devolver o livro dos sonhos rasgados que tinha levado para a sua sepultura...-Toma... são teus...E conforme vamos passando estas palavras de sabor a pecado... conforme vamos correndo letra a letra, desejando sermos nós quem está a beijar aquelas pernas..., somos levados para a alcofa de salomé...Já não estamos a ler... senti-mos o aroma dos incensos no ar, o cheiro do óleo de jasmim no corpo de salomé. Até o sabor do corpo de salomé está na nossa boca... Na última palavra acorda-mos e dize-mos ... Por favor não...Quem és tu afinal?
Vejo-te branca, pura, anjo...O meu anjo da guarda que me aparece em sonhos...Vejo-te Fogo, corpo a arder de desejo, corpo faíscado de pecado...Vejo-te musa dos meus desejos...És aquela que nunca veio, aquela que anseio que venha...Vejo-te a andar na rua... Os teus passos venero... Vejo o teu corpo a baloiçar enquanto andas...Alí fico... abismado... parado no meio da rua... acabei mais uma vez de ser fulminado com aquela beleza...Sigo-te com o olhar... anseio que nunca desapareças do meu horizonte...Desapareces...E caio numa tristeza dilacerante...Para onde foi o meu anjo agora...
Amo-te loucamente... diva deste coração embriagado de amor por ti...Quem tiver a divindade de te levar à loucura... de te ouvir dizer não aguento mais...E dizer-te...Só um pouco mais...
Quem ouvir teu suspirar de prazer...
E agora estou eu a suspirar por ser eu a ouvir o teu canto d'amor...
Quem tiver nas mãos tão precioso troféu... Tão poderosa arma... Quem tiver nas suas mãos escultura de marmore que faz corar a perfeição...
Esse ser pode deitar as mãos ao alto...
E dizer...
Fui abençoado...Que olhos... Que Rosto...Estou perante a mais bela pintura pela qual estes meus olhos poderiam ser abençoados...Esses olhos escondem mil encantos, quando olho para eles... que me dá neste coração... Vejo uma alma nobre, uma alma de guerreira, uma poetisa que nos embriaga a alma com seus escritos,vejo a mais bela fada, esses olhos que mostram a alma por detrás deles... me enlouquecem com o seu modo de olhar...Lábios ardentes de desejo...Corpo de anjo...Cabelo de fios de ouro...Pele branca, pálida, pura...
Desceu à terra uma deusa...Andei eu a vaguear por esse mundo fora, e nunca encontrei tão formosa diva como neste blog...Aqui te deixo o meu coração.Ele é teu e aqui te juro que a mais ninguem pertencerá...Não encontrarei alma tão deslumbrante nem que procure em mil mundos...Seríam mil desilusões em mil eternidades...Quero e desejo casar contigo e ter as mais belas duas filhas do mundo...Tens algo em ti que mais ninguem tem...Violino de oiro é esse teu corpo... Quero tocar as mais belas canções de amor com ele... Levá-lo a atingir as notas mais agudas no seu sentimento, levá-lo a dizer que a dor é prazer e que o prazer é a poesia que te movimenta a alma...
Dizes tu que nada é teu...
Pode nada ser teu... mas e se eu te disse-se que tudo existe só por ti, para ti, e porque tu aqui estás?
Antes de ti, tudo era negro... A beleza nasceu para o mundo no dia que a tua alma abençoou a terra com a divindade da tua presença...
Tu vieste para me iluminar... Para nos iluminar...
Farol de maré cheia, tornas-te a minha vida um belo soneto d'amor... Vir cá ler a tua poesia é fugir do mundo que me assusta e ser levado por este fantástico clarão de poesia d'alma.
Eu sei do que tens fome e sede... que os astros expludam de sentimento a cada sentimento teu pela 'pena e papiro' vivido...
Não sei se meus olhos conseguem te fazer tremer por te encantarem... Mas que a minha alma já está prostada a teus pés... ficou ao primeiro verso que leu teu...
Escreve com o meu corpo o mais belo soneto d'amor... Utiliza-me para o amor, para a magia, para a eternidade...
O que encontro aqui... só aqui o volto a encontrar... Por isso aguarda-me...
Porque eu juro-te que volto...
E tu o sabes.Sou aquele que te veio para amar, aquele que veio para se tornar um guerreiro e te conquistar... Sou aquele que germinou em teu seguidor... Sou aquele que depois de muito viu... a tua luz...Declaração a uma Diva...
Nasces-te para encantar e encantas-te.Tens em ti mil Dons, apaixonas-me e fazes-me sentir que em ti está o um anjo que desceu à terra para me guiar por estas trevas...A beleza é te natural, estás sempre cheia de brilho, não passas despercebida... a ninguém...Todos os dias fico fascinado a olhar para ti... tento por um segundo roubar o teu olhar... e nele ver a alma que tanto me enlouquece.Glamour é uma palavra que te descreve muito bem... mas para quem te conhecer mais um pouco, Poetisa... Profetisa dos meus sonhos... e quem mais um pouco te conhecer...
Diva de asas brancas que te cobrem o teu pálido corpo branco, cálido, calejado de mil dores, corpo de uma sereia que perdeu o seu pescador amado numa grande tempestade, alma das grandes Poetisas do mundo do Passado, e das que ainda estão por vir...Escreves o que ninguém sente, porque sentes o que ninguém conseguiria escrever... não fosses tu não humana... Não o és... Mas quem não o fica logo a desconfiar depois de ler um pensamento teu...Esses pensamentos que nos levam sei lá para onde... Porque eu não sei de onde és tu e para onde me levas quando leio o que escreves...Mas peço-te...
Leva-me
Carta perdida ou Encontrada... Deus dirá
O que eu senti naquele beijo...?...
Tinha eu ferídas profundas, cortes aberto a correr sangrando dor.Guerreiro derrotado, guerreiro que tinha cortado as suas proprias asas e as deitado dum penhasco parao mar.Vinha eu cheio de lagrimas de sangue, com a espada a arrastar... deixando uma linha... a linha da minha vida...Vi feiticeiras a aparecerem...tinham poções mágicas...que me fechariam as feridas, e me fariam voltar a cresceras asas e os sonhos...Todas farsantes...só queriam a energia que emano da alma...E em vez de sonhos...cada vez fui tendo mais pesadelos... e mais dores para sofrer...De tanto desespero ergui braços ao alto...Gritei até que a terra tremece e a minha vozfosse ouvida do outro lado do universo...Gritei que karma era este...que tanta podridão ter numa só vida...porque abusavam tanto da minha honestidade e bondade...O que obtive do grito? um silencio brutal...Andei dias e dias sem fim...Mas quando já dizia que mais nada queria, que o fim da vida seria uma benção dos ceus para a minhaalma...eis que... ao longe...Uma catedral erguida num deserto eu vi...Que brilho tinha... A musa... a santa daquela catedral...Tanta beleza numa estatua...transparecia pureza... Era ela a fonte de todos os meus pensamentos...Era ela a ninfa que no mar eu procurava...sem a ver...Cheguei eo pé de tão formosa estatua...ajoelhei-me...encostei meus lábios nos seus pés e beijei...E...Estremeci...Ergui-me...Ela do seu pedestal...moveu-se...em minha direcção...e nos meus labios encostou os seus devolvendo-me todasas minhas quimeras...
Devolveste-me tudo e agora não te quero só no peito... Quero bem perto... de mim...
Saudades...
Beijos com tantas saudades...
O Beijo que ficou por roubar
O último Romântico
Ao meu anjo...
Paixão louca
Destruição
Beijos soltos...
Carta do Aviador
-O que sentia eu quando a via?!...Eram os olhos garços dela que me abismavam...ía eu para África e no meu coração levava aquele olhar para me confortar...Um amor não correspondido, um amor proibido, um amor perdido, um amor...
E esta é a carta que eu sempre receei escrever...E escrevi mil vezes, mas a morada onde foi entregue, nunca foi a do teu coração.
Meu amor,
Daqui está tudo como sabes, são as festas, as noitadas, as danças que já deves ter sabido por aí.Mas o que me leva a escrever-te é outro assunto.Algo tão monstruoso...mas tão belo para mim...Não sei se esta será mais uma carta que escrevo para queimar...Tantas cartas já te escrevi a contar o que tanto te quero dizer, todas elas foram apenas confortos para a minha alma, como se naqueles breves momentos em que as escrevia eu pudesse ter o poder que não tenho. Pudesse ser tão simples o que não é.Fiquei a ver cada uma delas ser queimada pela fogueira, via o seu fumo a esvair-se no ar e a levar o meu segredo outra vez...Esperava eu que tu, que tens tanto poder...a conseguisses ir buscar á lua, que a conseguisses ler, lê-la do fumo da dor em que ela se encerra.Há quanto tempo mora este segredo neste pobre coração? Talvez desde aquela tarde...ainda eu desconhecia o que era amar...e já te queria amar...Sim, Amo-te.Naquela tarde, ainda crianças fomos acuzados de incesto, sem termos sido incestuosos...mas amanheceu um sentimento que nunca descobriu a noite.Um sentimento que tem vida sozinho. Queria poder arrancar este coração, queimá-lo, espezinhá-lo.Sinto-me a maior aberração do Universo. Amar uma irmã??! È inconcebível!!! Sou produto do Demónio.Mas o que sinto por ti é tão puro...tento encontrar uma explicação...um caminho para a minha salvação.Mas que posso eu fazer? Se te vejo nos braços de outro homem, a vida termina para mim nesse momento... ciúmes me levam a querer morrer e a chegar aos astros onde mora a tua alma.Alistei-me em tudo o que podia, tentei viver o mais longe que podia de ti... para te esquecer... para te deixar viver... cheguei a deixar de te falar durante três anos... mas o amor não esmoreceu...para mal da minha cristandade crescia a cada ano...Já estou perdido minha amada.Fico eu a ver desconhecidas que se parecem contigo a andar...imagino que és tu, e ca fico eu nas ruas empoeiradas de Angola a ver-te afastar, e lá vais tu outra vez para bem longe de mim.Podia ter tido mil mulheres me meus braços,mas com nenhuma eu estaria.Só tu meu amor eu amava e até o teu nome eu chamava baixinho.Quem me dera que as encarnasses nesse momento, que me declamasses um soneto de amor enquanto eu te tocava na alma.Ando sempre com uma fotografia tua no meu bolso, nunca quero ter que te lembrar, porque significa que num breve segundo te esqueci...Mas que irei eu fazer a esta carta???Entregar-ta para nunca mais me quereres sequer olhar? Tu que és a mulher que mair terna foi comigo?! Sei que é ternura de irmã...choro...não aguento.Já fujo para os céus, porque lá te sinto na paisagem, a beleza juntamente com o perigo...Tu és assim...um ponto de fuga da realidade que a todos se encerra na mente. Vivem num deserto de palavras e tu que lhes dás o sentido de terem algum dia sido criadas.Já te pensei dizer só "Gosto muito de ti", mas até isso me custa dizer...e iria desfazer-me em sentimentos e num relance poderia já estar a beijar esses teus lábios,lábios de fogo que me queimam a alma, que me fazem rezar por eles todas as noites e adormecer enquanto palavras doces deles saem...Quantas vezes fiquei eu a ver-te a vir da escola, alegre, mas já nos teus olhos morava a Poetisa que Deus criou numa tarde de crepusculo roxo...e que quando nasceu, a noite se iluminou de raios de astros que vieram para ver a sua mais nova irmã.Tu não és minha irmã...és irmã deles...que importa o que aqui na Terra nos faz ligar a quem somos irmãos...Se o que importa é a quem nos liga o coração.E foram-se passando as Primaveras.Desde que nasci sempre vivi para te amar.Hoje vou voar...rio acima...rio abaixo. Serão as suas curvas as curvas do teu corpo e com o meu voo estarei com o teu corpo...com a tua alma...Tenho guardado comigo todas as minhas preciosidades, resumem-se ás tuas cartas, ás tuas lembranças e ás reliquias das tuas palavras...Há dois dias andaste de mão dada comigo...o que o meu coração rejubilou, o que a minha alma rezou para que aquele momento se eternizasse.A tua pele macia, pálida...pura, nunca na vida existiu mulher mais pura que tu...E andas tu a sofrer nos braços de outros homens, quando o que te faria feliz é proibido de te amar, de se expressar e de te conquistar.Irei para os céus para te esquecer, pode ser que lá bem alto conseiga fugir ao que sinto aqui na Terra que estou a pisar.Hoje subir até mais não. Irei subir até ao máximo que o avião me conseguir levar.Quero tocar os astros...onde ao teu lado queria eu morar.
Esta carta terá um destino diferente, vou atirá-la do avião ao rio e nunca me vou esquecer dela...nem de ti...Pode ser que o rio tenha o poder de me deixar amar-te...O que sinto não existe em palavras que o possam descrever, digo como toda a gente e sinto como ninguém...
Amo-te!
Teu para sempre,1927
Anjo sonhador
Rasgam-me as cartas de amor sem as ler...
vou-me afastando...
Vou rasgando tudo...
Ficando só...
Para a solidão ser o meu trumfo para o que quero tanto.